A CRISE NA UNIR NÃO É ISOLADA. FAZ
PARTE DA ESTRATÉGIA DA EDUCAÇÃO
A crise na Unir já passa de um mês, sem uma solução definitiva. Fossem comissões em dinheiro para políticos, criação de lei para beneficiar criminosos, grana para ONGs fajutas, o problema já estaria resolvido há muito tempo. A situação da Universidade Federal de Rondônia é vergonhosa há muito tempo. Além de não receber recursos à altura das suas necessidades, a instituição inchou, pela politicagem do exagero do aumento de cursos sem a devida estrutura e, tanto quanto isso, tem sido muito mal administrada. Pegue-se a inércia do comando da educação nacional, que só tem avanços nos discursos e mais uma estrutura de administração que vive para si mesmo e não para a entidade e então começa-se a compreender tudo de ruim que está acontecendo com a Unir. Ficou, então, esse caldeirão em que uma universidade federal chega a parecer um conjunto de galpões semiabandonados, onde quase nada funciona. Na base de tudo isso, estão os estudantes. Muitos, desesperados porque querem concluir seus cursos, porque dedicaram anos da sua vida à esse sonho; porque estão tendo um ensino de má qualidade, numa instituição que ao invés de melhorar, só piora. É um quadro dantesco.
A Unir se expandiu sem base alguma. Oferece cursos onde não há professores e muito menos estrutura de ensino. Na área de Medicina, sem dúvida o curso mais importante, o Hospital Universitário ficou na conversa mole. Da mesma forma, aliás, com que são tratadas as principais questões do ensino brasileiro. Mas, se formos analisar mais a fundo, dá para compreender o pior: é estratégia de governo. Num país onde o Ministério da Educação cria cartilhas que ensina falar e escrever errado e onde estudantes de escolas primárias recebem orientação sexual com desenhos pornográficos, inclusive incentivando o homossexualismo, não se poderia esperar que o ensino superior tivesse alguma atenção mais séria.
MUITO SIMPLES!
Para quem adora querer impor suas ideias a outros; para quem está louco pela volta da censura, nunca é demais ouvir o bom senso. Nas redes sociais, que têm muita porcaria e mediocridade, hátambém grandes conselhos. Como esse: “se você é contra o abordo, não aborte; se você é contra as drogas, não se drogue; se você é contra a corrupção, não roube; se você é contra os gays, não seja um; se você é contra o Rafinha, não o assista”. Simples, não é?
MONTANDO A CHAPA
Cada vez mais forte como postulante à Prefeitura de Ji-Paraná, o deputado estadual Jesualdo Pires, do PSB, troca conversa com vários partidos que estarão aliados a ele na disputa de 2012. Agora, o cuidado todo será para a escolha de um vice de peso para compor a chapa, um nome que seja aceito por lideranças de várias siglas que deverão estar ao lado do parlamentar na corrida pela segunda maior Prefeitura do Estado.
DE MODESTO A GRANDE
Embora tenha uma representatividade ainda modesta em termos de linha de frente na política estadual, o PSB, aliás, terá dois fortes candidatos para disputar nas duas maiores cidades rondonienses. Em Porto Velho, virá de Mauro Nazif, deputado federal e que tem um eleitorado cativo. Em Ji-Paraná, terá Jesualdo Pires, que, ao menos até agora, tem aparecido como o preferido em sua cidade. É só elucubração, mas se os dois chegassem lá, o partido daria um salto em Rondônia.
SÓ EM MARÇO
O PT ainda está lambendo as feridas internas, depois da crise que acabou com a saída de José Hermínio Coelho do partido. Embora tenha seu público, que poderá até levar com ele, petistas da Capital comemoraram a ida de Hermínio para o PSD. Ele era considerado o maior adversário dentro do próprio partido. Agora, com três pré candidatos, o PT deixa a decisão da escolha na Capital só para março do ano que vem.
SEIS DIAS DE FESTA
Tudo vai começar na sexta, dia 29. Sábado e Domingo é final de semana. Segunda, dia 31, é dia do servidor público. Terça está no meio. Azar. Tem que ser ponto facultativo. Quarta é 2 de novembro, Finados, feriado nacional. Ou seja, vem aí mais um hipersupertri feriadão. Seis dias corridos de moleza. Quem é servidor público adora. As empresas privadas podem quebrar. Mas o feriadão deles, servidores, a gente sustenta. Com nossos impostos.
IRONIA
Comentário irônico feito pelo jornalista Sérgio Pires, no programa Papo de Redação, da Rádio Parecis FM, na semana passada: “saúde pública é coisa pra pobre. E não é prioridade. Prioridade é aumentar o número de vagas de vereadores, ampliar os supersalários, gastar bilhões com a Copa do Mundo, regar todos os dias o canteiro da corrupção. Pobre já anda querendo demais!”. Infelizmente, irônico e trágico. Domingues Júnior, Beni Andrade e Everton Leoni também debateram o assunto.
PERGUNTINHA
Alguém aí sabe o nome de algum corrupto que tenha sido preso e devolvido o que roubou dos cofres públicos, além do Juiz Lalau?