“HIDRELÉTRICAS SÃO O MUNDO REAL E
ENERGIA ALTERNATIVA É SÓ FANTASIA”
Há um mundo real e o da fantasia sobre a geração de energia para atender milhões de brasileiros, agora e no futuro.Há a realidade do país e a fantasia absurda de que nossas carências possam ser supridas pelos devaneios dos sonhadores, que querem apenas por “formas alternativas”, como a geração eólica e solar. Quem disse não foi um leigo qualquer, nem uma voz sem representatividade. Foi a ex-ministra de Minas e Energia e atual presidente do Brasil, Dilma Rousseff. E ela foi mais longe, num encontro recente, preparatório ao Rio + 20, que será realizado em junho no Rio de Janeiro. Chegou a dizer que “essas pessoas contrárias à construção das hidrelétricas vivem num estado de fantasia”, tentando materializar um absurdo e falando sobre alternativas que não são economicamente viáveis. E que não têm qualquer chance de se tornar concretas, a não ser para substituir a produção, muito eventualmente e em áreas muito restritas, quando houver algum problema com as hidrelétricas. Dona Dilma também acrescentou que o Brasil vai trabalhar pelo desenvolvimento sustentável, para tirar as pessoas da pobreza e encontrar formas de conciliar o progresso com o respeito ambiental. Mas que jamais abrirá mão das grandes hidrelétricas, sob pena do Brasil ver paralisado o seu desenvolvimento.
Portanto, apesar das pressões de ONGs internacionais, das multinacionais, dos idiotas ou dos ingênuos que, dentro do nosso país agem como uma verdadeira quinta coluna de ativistas ideológicos estrangeiras, que só defendem o que são mandados pelos lá de fora, todas as grandes obras de geração de energia elétrica no país serão mantidas. Inclusive mais cinco grandes usinas em rios da Amazônia. A ala do partido de Dilma que coloca sua ideologia acima dos interesses do seu próprio país, essa deve estar furiosa com a Presidente. Mas a grande maioria dos brasileiros a aplaude, mais uma vez.
CLIMA DE GUERRA
Está insuportável a violência que tem dominado a região de Buritis. Autoridades estiveram com o governador Confúcio Moura, para pedir socorro. Para se ter ideia do que está ocorrendo naquela área que parece o Velho Oeste americano, apenas nos primeiros quatro meses do ano, ocorreram 23 homicídios, nove deles nas duas últimas semanas. Falta total de segurança. Graves conflitos agrários e ainda a presença da perigosa e armada Liga dos Camponeses Pobres, torna Buritis um barril de pólvora. Está na hora das forças de segurança interferirem. Com força total.
PRIMEIRAS CONVERSAS
O PMDB não aceitou conversar com o PT para a formação de uma aliança para o primeiro turno das eleições municipais em Porto Velho. O partido reafirmou que não abre mão de ter nome próprio e que ele será o do médico José Augusto. Agora, os petistas comandados pela pré candidata Fátima Cleide tentam fechar acordo com o PC do B e até com o PSB de Mauro Nazif. As conversas – com exceção do caso do PMDB – continuam. Não há ainda resultados concretos.
MARTELO BATIDO
Quem já fechou com o PT foi o PDT, que tem, na verdade, uma única liderança importante no Estado: o senador Acir Gurgacz. Ele mesmo tratou de fechar o acordo, de convencer Dalton di Franco e o professor Mário Jorge a desistirem de postular candidatura na Capital. O acordo prevê apoio petista para a busca da reeleição de Acir, daqui a dois anos. Oficialmente, as fontes não confirmam o acerto, mas ele já está valendo.
TERREMOTO
Só se levantou parte da tampa e o mau cheiro insuportável já se espalhou. Imagine-se quando toda a latrina for escancarada! A influência do bicheiro Carlinhos Cachoeira junto a governos estaduais, ao governo federal e também a poderosos parlamentares é de causar náuseas nos brasileiros. E isso que as investigações estão ainda muito no começo. Se o governo, através da sua força no Congresso, não impedir a CPI que está sendo anunciada seja realmente instalada – e que não termine em pizza - um verdadeiro terremoto vai atingir este país. É só esperar para ver.
LEMBRAR E ESQUECER
O MST e outros movimentos ditos sociais, realizam de novo o tal Abril Vermelho, que nada mais é do que invasão de terras, de prédios públicos, fechamento de rodovias e outras esculhambações, sob o olhar complacente das autoridades. Um dos motes principais desse ano foi protestar contra o massacre de 21 sem terras em Eldorado do Carajás. É claro, é óbvio, transparente, que os tais movimentos sociais sequer tocaram na chacina de Roosevelt, quando 29 garimpeiros foram trucidados pelos índios. Os mortos de Carajás têm que ser lembrados. Os de Roosevelt, esquecidos.
DUREZA
A disputa pela Prefeitura de Vilhena será duríssima. O grupo dos Donadon, ainda forte, mesmo com todos os problemas legais que enfrenta, indicará a professora Raquel Donadon . O atual prefeito, Zé Rover, vai tentar a reeleição, provavelmente com o apoio do grupo do ex-governador e atual senador Ivo Cassol. Surge ainda uma terceira força, muito destacada nos últimos tempos: a do deputado estadual Luizinho Goebel, pronto para lançar sua campanha tão logo a lei permita. Não será para amadores, a corrida em Vilhena.
PERGUNTINHA
Até quando os milhares de servidores de Rondônia terão que sofrer com a má vontade do governo federal em cumprir a lei e oficializar a Transposição?
Terça-feira, 26 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)