Domingo, 20 de outubro de 2013 - 09h01
NÃO HÁ LEI MARIA DA PENHA QUE AMENIZE A VIOLÊNCIA SEM FIM
Como pano de fundo, a impunidade absurda que campeia e só se amplia, como, aliás, acontece com todos os tipos de crimes. Mas, no caso da violência contra a mulher, há muitas outras questões em jogo. O machismo continua mais forte e dominador como nunca, mesmo com os discursos de modernidade e aceitação do avanço feminino em todas as áreas. Há também a dependência financeira, em que elas, milhões delas, sem estudo, sem oportunidades, sem perspectivas, precisam de um companheiro para lhe prover as necessidades básicas e acabam, de certa forma, numa espécie de escravidão econômica, uma forma brutal de domínio. Inclua-se aí a prole, ainda grande em milhões de famílias, onde as mulheres têm que se submeter a tudo para manter seus filhos e suas famílias. Outro ingrediente é a esperança. Muitas, quando apanham a primeira vez, imaginam que isso não se repetirá. Na segunda, ainda querem acreditar que a fúria é passageira. Daí em diante, quando querem cair fora, já pode ser tarde demais. Por fim, mesmo com avanços na lei, as estruturas das delegacias de proteção da mulher são insípidas, inodoras, quase incolores. A estrutura é frágil, não só de pessoal, mas também de equipamentos.
Rondônia é o sétimo Estado brasileiro onde mais se comete crimes brutais contra mulheres. Os números não caem. As mortes se multiplicam. O apoio é pífio. Embora em alguns degraus da escada social as mulheres já estejam fortes o suficiente para não aceitar mais o jugo e a prepotência, a violência e a brutalidade, essa não é a realidade da imensa maioria das sofredoras, que apanham dos maridos e são assassinadas dentro de casa. Não há Lei Maria da Penha que resolva. Enquanto houver impunidade e falta de respeito, as mulheres vão continuam morrendo nas mãos de quem devia amá-las. Lamentável!
METADE ESTÁ OK
Mais de 18 mil servidores públicos do Estado, assinaram os documentos para transposição. Na primeira leva, daqueles que foram contratados até 1987, pouco mais da metade já podem se considerar aptos para ingressar no quadro da União. Os demais são os que entraram para a folha do Estado depois de 87 e terão que esperar novas negociações da transposição. Não há qualquer segurança que esta segunda turma possa vir a ser beneficiada. Pelo menos até agora. Mas, enfim, já é um começo. Quase 10 mil já deixarão de receber dos cofres estaduais a partir de 2014, se tudo o que foi negociado for cumprido. Tomara que seja, mesmo!
ESTÁ CRESCENDO
Confúcio Moura percorre o Estado em todos os cantos. Onde vai anuncia obras, visita as que estão em andamento, entrega as que estão prontas. Um ano antes da eleição de 14, o governador começa a se recuperar em termos de aprovação e se torna, sem dúvida, o nome mais forte para a disputa pelo Palácio Presidente Vargas. Tem pesados desafios ainda pela frente, mas que a situação dele perante o eleitorado melhorou muito nas últimas semanas, não há qualquer dúvida.
MAIOR DESAFIO
O maior desafio para Confúcio, nesta reta final de ano, é conseguir pagar os credores do Estado e, ao mesmo tempo, manter os salários em dia, mesmo com a enorme perda de mais de 300 milhões de reais de verbas federais. Nos últimos dias, a pressão de cobradores é intensa, mas o governo continua priorizando a folha de pagamento e o 13º salário. Depois que isso estiver garantido, começa a segunda fase da batalha, que é pagar os fornecedores. Nesta área, não está sendo fácil a vida de Confúcio e seu secretário de Finanças, Gilvan Almeida.
ELE DIZ QUE NÃO!
Ele continua dizendo, sempre que perguntado, que não tem qualquer compromisso com as urnas, no ano que vem. Mas é difícil não se imaginar que Lúcio Mosquini não esteja na relação dos que vão disputar algum cargo. Ele percorre o Estado junto com Confúcio, coordenando e entregando obras todas as semanas. É um trator para trabalhar. Onde chega é recebido comn festa. Será que Mosquini vai mesmo querer voltar para Jaru, depois deste mandato de Confúcio?
IRREVERSÍVEL
No atual quadro político, dois nomes importantes entram com força na corrida pelo Governo. Um deles é o do ex-senador Expedito Júnior, que ainda depende do OK do TSE, para concorrer. E, mais, mesmo que esteja tudo certo, ele ainda pode optar pelo Senado, que é realmente seu maior projeto. O outro se consolida como o principal opositor ao atual governo. Trata-se do presidente da Assembleia, Hermínio Coelho, que será o nome do PSD e de partidos aliados, para entrar na disputa. Essas duas pré-candidaturas já estão entrando naquela fase do irreversível. Vão concorrer mesmo.
ANDA ENTUSIASMADO
Há ainda um terceiro político que chegou há pouco para o rol dos que podem disputar o Presidente Vargas. Noedi Carlos vem com o apoio do ex-governador e senador Ivo Cassol, uma das principais lideranças políticas do Estado e de vários partidos aliados. Neodi está fazendo visitas a várias cidades, ouvindo lideranças e, pelo que se sabe, andam entusiasmado. Ele não falou abertamente ainda, sobre o projeto de ser candidato ao Governo. Mas que está se preparando, está sim...
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