Sexta-feira, 20 de dezembro de 2013 - 08h20
AGORA POR CAUSA DO TRT
Frases como as proferidas pelo ministro Francisco Falcão, que está na foto ("Nunca vi algo tão sujo e monstruoso") e a vergonha de Rondônia estar, novamente, exposta como antro de sacanagem e roubalheira perante o Brasil: em resumo, é o que se pode depreende da decisão do Conselho Nacional de Justiça, que decidiu, nesta semana, abrir processo que pode até culminar com a demissão de três magistrados da Justiça do Trabalho do nosso Estado. São alvos da investigação o desembargador Vulmar de Araújo Coêlho Junior, do TRT da 14ª Região (Rondônia e Acre); o juiz do trabalho de Porto Velho, Domingos Sávio Gomes dos Santos e juiza Isabel Carla Piacentini. Os três respondem também a inquéritos criminais no STJ e já estão afastados de suas funções, preventivamente, embora continuem recebendo seus salários. No total, os desvios de dinheiro de precatórios, que deveriam parar nas mãos de pelo menos quatro mil servidores, foram desviados dentro da própria Justiça, segundo as denúncias. O rombo pode chegar a 5 bilhões de reais.
Do total dos precatórios, segundo as investigações, já há comprovação de desvios de pelo menos meio bilhão de reais. Desvios de 500 milhões. Só um dos denunciados sacou 15 milhões de reais e não soube explicar, durante a investigação,de onde veio e para onde foi toda essa fortuna, quase um grande prêmio da Mega Sena. A gravidade é tanta que a recém aposentada ministra Eliana Calmon, que deixou o Judiciário depois de quase 35 anos, disse em entrevista que o caso dos precatórios de Rondônia foi o pior que ela acompanhou, em toda a sua longa carreira. O caso envolve não só denúncias de desvios de milhões e milhões de reais, mas até ameaças pessoas contra juízes e servidores do TRT. Mais uma vergonha perante o país a que Rondônia é submetida...
FALHA NOSSA!
Na edição de ontem, quando se comentava aqui sobre os impostos abusivos, uma frase saiu completamente errada, no final do texto. Ao se falar sobre a Justiça do Trabalho, que era o mote do comentário, erroneamente se citou a Justiça Eleitoral. A do Trabalho é uma confusão generalizada, que precisa ser analisada a fundo, até para se concluir que ela não tem nenhuma utilidade, a não ser para si mesma. Já a Justiça Eleitoral funciona, é importante e vital para a democracia. Portanto, está feita a correção da injustiça..
O NOME NÃO IMPORTA
O pessoal que trata do assunto, se irrita quando a imprensa chama de indulto de Natal a soltura de centenas de presos, neste período do ano. O correto é "benefício da saída temporária". Como se a nomenclatura fosse mudar a realidade! Esses detentos que vão às ruas e depois retornam à prisão, são sim um risco para a sociedade, não importa os argumentos que se use. Claro que a maioria aproveita para ficar com a família e sonha em se recuperar. Mas há muitos que vão assaltar, matar, estuprar. Essa é a mais pura verdade. Preocupar-se com nomenclaturas não resolve o problema.
BARBÁRIE
Aliás, que se mobilizem os defensores dos direitos humanos dos bandidos, para tentar explicar à sociedade que os três facínoras covardes que assassinaram uma jovem em Pimenta Bueno são diferentes das feras. É mais um crime brutal, na série que está ocorrendo não só em Rondônia, mas em cada pedacinho deste Brasil. Governantes, congressistas, membros do MP e do Judiciário, todos fazem de conta que não é com eles. E as pessoas de bem continuam sendo massacradas.
TRIO COMPETENTE
Enquanto a administração da Capital não deslancha, no interior, pelo menos em algumas cidades, as coisas vão muito bem. Ouro Preto (de Alex Testoni), está uma beleza, limpa, cheia de obras e agora como a primeira estância turística do Estado. A Ji-Paraná (de Jesualdo Pires) é um pacote infindável de obras federais, estaduais e municipais. Está cada vez melhor. Rolim de Moura (de César Cassol), começa a se recuperar, depois de uma administração desastrada, graças à série de medidas tomadas pelo novo prefeito. Nada é fácil, mas o trio está mostrando como fazer as coisas certas.
LIMPÍSSIMA
A ficha do candidato vai influenciar não só a decisão da Justiça Eleitoral para liberar candidaturas, mas o eleitor também, na hora da escolha. Por isso, tem que se registrar que, concordando ou discordando da ideologia do Padre Ton, o petista é ficha limpíssima. Tem esse requisito vital para quem almeja governar Rondônia. Duas vezes prefeito de Alto Alegre dos Parecis, deixou a Prefeitura com as mãos limpas e sem qualquer problema. No Congresso, tem feito um bom trabalho. Pode-se até discordar do Padre Ton, mas não de valorizar suas virtudes.
GRANA DO IPERON
Na Assembleia, os deputados aprovaram parcelamento de mais de 90 milhões de reais de dívidas do Governo do Estado para com o Iperon. O presidente da ALE, deputado Hermínio Coelho, criticou a decisão e denunciou que o atual governo não paga os valores atuais, só quer resolver os atrasados. O deputado Edison Martins contestou e disse que o governo Confúcio já pagou mais de 1 bilhão em dívidas atrasadas do IPERON. Enfim, com críticas e defesas, o assunto começa a ser regularizado.
PERGUNTINHA
Quantas famílias rondonienses passarão as festas de Natal e Ano Novo chorando seus mortos no trânsito ou acompanhando feridos em hospitais?
Rondônia perde mais um rico personagem: Jorge Peixoto sai de cena depois de fazer grande sucesso
Não é fácil resumir a grandeza de um personagem do tamanho do professor Jorge Peixoto, um dos Dinossauros do Rádio e da TV e que se transformou, em
Não há nada a se comemorar neste segundo aniversário dos atos de vandalismo do 8 de janeiro
O aniversário de dois anos dos atos de vandalismo em Brasília, poucos dias após a posse do presidente Lula, foi transformado numa tentativa
O quarentão Léo Moraes tem uma carreira de sucesso e começa agora a enfrentar seu maior desafio
O que se pode esperar do novo governo que começou no primeiro dia ano, para os porto-velhenses? O primeiro conselho é: espere de tudo, menos a mesmi
Primeira polêmica. E das grandes! Léo vai “desrodoviar” a rodoviária inaugurada por Hildon Chaves?
Poucas horas antes de assumir oficialmente o cargo, o novo Prefeito de Porto Velho, Léo Moraes, chegou a ensaiar a primeira grande polêmic