Sexta-feira, 25 de abril de 2014 - 08h30
QUANDO QUEM MANDA MESMO É O CRIME ORGANIZADO
Os conflitos que estão ocorrendo em favelas do Rio de Janeiro, leva a uma preocupação séria, para quem se assusta com a violência que ocorre em vários pontos do país. Essa preocupação, é claro, exclui a maioria das nossas autoridades de todos os poderes, que estão vivendo no mundo deles, que se baseia em idealismos, filosofias sonhadoras, ideologias do mundo fictício e que nada tem a ver com a realidade. Pois desde que alguns morros foram ocupados pela polícia, com as tais UPPs, que são apenas um pingo de lei em território onde a lei, não existe, a população tem se revoltado com a PM. Nesta semana, uma multidão desceu o Morro do Canta Galo, em Copacabana, para protestar contra a morte de um dançarino, que teria sido vítima dos policiais. Não há nenhuma prova disso até agora, mas a revolta foi violenta. Ora, onde estavam os mesmos revoltosos, durante anos achacados, ameaçados; com seus filhos mortos e suas filhas prostituídas pelos bandidos do tráfico, do crime organizado, que dominam o Rio de Janeiro? O que pensar gente que sofre calada há décadas, sob o tacão dos bandidos, que de uma hora para outra se revolta exatamente contra quem representa a lei?
Pode até ser sintoma de paranoia, mas não é algo claramente esquisito? Os criminosos estão organizados, têm comando, sabem que a lei não os apanha, sabem que a polícia está fragilizada por intensas campanhas (até da poderosa Rede Globo), pelos direitos humanos de traficantes, homens do mal, assassinos e brutais. Então, querem manter a hegemonia dos morros, que nossas autoridades demagogas teimam em apelidar de comunidades, porque não aceitam a presença da lei. O povo tem medo de bandido, mas não tem da polícia. Daí, acontecem cenas como as que se viu em Copacabana esta semana. Quem manda no Rio é a bandidagem, não a lei!
MENOS GENTE
Números de pesquisa do site G1, da Globo, mostra algumas surpresas em termos de população em Rondônia. Das 52 cidades rondonienses, 23 tiveram redução de moradores. Santa Luzia, por exemplo, tinha 11.603 habitantes em 2000 e hoje tem apenas 8.887, uma queda de 23,4%. Governador Jorge Teixeira, 13.961 em 2000 e hoje, 10.534. Outras localidades perdem um pouco menos, mas continuam esvaziando, porque seus moradores não veem nelas chances de ter uma vida melhor ou, em muitos casos, são jovens que se mudam para estudar em outras cidades.
MAIS GENTE
Mas há o outro lado da moeda. Cujubim, por exemplo, teve um crescimento populacional de quase 200% em 14 anos. Dos opouco mais de 5 mil habitajtes que tinha em 2000, hoje já superou os 17 mil habitantes. Buritis também entre as que mais cresceram, em termos populacionais. Saltou de 25.668 em 2000 para 36.555 em 2013. Alto Paraíso, aumentou de 13.118 em 2000 para 19.459. (48,3% a mais). Porto Velho tinha 384 mil habitantes em 2009 e hoje tem mais de 430 mil.
HERMÍNIO COBRA
“O bairro do Areal se transformou numa verdadeira cracolândia. O quadrilátero do tráfico é partir da Avenida Sete de Setembro, Avenida Rogério Weber, Avenida Rio de Janeiro, Joaquim Nabuco até a Sete de Setembro. A Avenida Campos Sales durante todo o dia, o consumo de drogas preocupa estudantes, e pessoas nos seus deslocamentos”. Tudo entre aspas. As afirmações são do presidente da Assembleia, deputado Hermínio Coelho, exigindo mais segurança para a Capital.Ele também criticou duramente o fechamento de bases da PM nos bairros.
PIADA NACIONAL
Não se sabe se é pra rir ou prá chorar. É tragicomédia ou teatro do absurdo? O Dnit anuncia pela enésima vez que os viadutos sobre a BR 364 serão concluídos. Lançará edital para nova concorrência em meados do mês que vem. Nessa baderna em que se transformou o órgão no Estado, que não consegue entregar uma só obra que preste, só os muito crentes em tudo vão acreditar também nessa nova meta do Dnit. Os viadutos de Porto Velho já se tornaram piada nacional. Se um dia ficarão realmente prontos? Ninguém tem a mínima ideia.
CHANCES CONCRETAS
Muitos dos atuais vereadores de Porto Velho serão candidatos a deputado estadual. Há os que não têm chance alguma, até por rolos em que se envolveram e há os que podem chegar lá. Um deles é Aélcio Costa, que passou ao largo dos escândalos na Câmara e que tem tido uma postura muito positiva. Outro que tem chance real é Sid Orleans, que vem fazendo um trabalho interessante e que, também, não se meteu, até agora, em nada que o desabone. São nomes novos, que podem ter sucesso na disputa por cadeiras à Assembleia Legislativa.
NOME NACIONAL
O empresário rondoniense Denis Bau, presidente da Federação das Indústrias - Fiero - foi eleito para mais um cargo importante, em nível nacional. Ele é vice presidente do Conselho de Administração da Câmara Brasileira da Indústria da Construção. Ele ocupará o cargo até 2017. A Câmara, para a qual Denis foi eleito, representa o setor não só em nível nacional como também internacional. É mais um destaque importante para um representante do setor produtivo de Rondônia e merece comemoração.
PERGUNTINHA
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