DIA D PARA O CÓDIGO QUE OS INTERESSES
INTERNACIONAIS NÃO QUEREM ACEITAR
Hoje é o Dia D para que a presidente Dilma Rousseff decida o que vai vetar e o quanto vai vetar no novo projeto do Código Florestal, aprovado pelo Congresso. Depois de anos de debates, pressões e confusões, o legislativo chegou a um acordo que contemple parte do que queriam os ambientalistas e parte do que exigiam os ruralistas. Relator do projeto, o hoje ministro Aldo Rebelo, um dos nossos políticos mais respeitados, percorreu o Brasil de ponta a ponta, discutindo as mudanças que deveriam constar do novo Código. No bom senso e no princípio da mais plena democracia ele deveria ser colocado em prática de imediata. E que, como está, ajudaria muito na preservação ambiental, sem prejuízo do agronegócio, hoje, nosso mais importante componente do PIB nacional. Mas, é claro, os defensores do meio ambiente que vivem no ar condicionado, muitos ingênuos, se uniram às vozes das ONGs internacionais, que querem mandar – e mandam – nesse setor vital para nossa Nação. E, cercada da ideologia irreal de que é possível crescer a produção sem afetar em nada o ambiente, a presidente Dilma deve vetar alguns dos principais itens do Código.
O certo é que Dilma, orientada pela turma que a cerca, vai mexer na essência do Código. Pelo menos é o que se ouve e se lê. Isso se não o vetar completamente, nesta sexta, último prazo que ela tem para devolver ao Congresso o projeto, com suas decisões. Tudo até pode voltar à estaca zero, embora essa possibilidade seja menor. Mas a verdade é que, mais uma vez, são os grandes interesses internacionais que decidem sobre nosso país, apoiados por brasileiros que vivem de uma ideologia do passado e por corporações e ONGs que estão de olho nas nossas riquezas. Vamos de mal a pior, nessa questão. E, é claro, perdemos muito como país. Já “eles” só têm o que comemorar, lá fora.
SEM OMISSÃO
Não acabou o episódio da Termópilas. Vai longe ainda. Mas a decisão da Assembleia, de cassar Valter Araújo e punir de alguma forma outros denunciados, pode não ter sido o que a população esperava, mas pelo menos nada terminou em pizza, como no passado. O assunto continua na Justiça. Mas o povo, o eleitor, não deve só cobrar dos outros. Se não estiver satisfeito, pode muito bem “cassar” quem quiser, na próxima eleição. É só não votar em quem achar que deve ser excluído da política. Só exigir que os outros decidam, é omissão, não é mesmo?
BOM SENSO
Houve bom senso das partes e, afinal, acabou a greve dos servidores da saúde. Não foi o que os servidores queriam, mas foi o que puderam conquistar. Há ainda uma enorme distante entre os salários justos e ideais e o que se conseguiu, mas, quem sabe aos poucos, a categoria tão sofrida não chega ao menos perto do que merece? O governo agora, tem também que melhorar as condições do atendimento. Em algumas unidades, as coisas funcionam muito mal. O positivo é que os primeiros passos já foram dados.
MULHER NO PODER
Se dependesse da decisão pessoal de Roberto Sobrinho, seu sucessor seria uma...sucessora. “Eu acho que a Prefeitura deveria ter uma mulher no comando. É a hora de uma representante do sexo feminino comandar nossa Capital”. Ele disse isso durante entrevista ao programa Candelária Debate (TV Candelária/Rede Record), que vai ao ar neste sábado, 13h20, em rede estadual. Sobrinho não falou em nomes, mas teria pensado em Fátima Cleide, hoje sua adversária no PT? Ou teria outro nome em mente?
REDES SOCIAIS
Quem alardeia que as redes sociais influirão decisivamente já na próxima eleição, estaria enganado, segundo pesquisa nacional. Ela mostra que apenas 36% dos brasileiros têm internet e fazem uso dela. Os outros 64% não têm e nem querem ter. Ou seja, aqui e ali as redes sociais podem, sim, fazer alguma diferença, mas a grande maioria dos eleitores não sabe e ne querem saber para que elas servem. O horário eleitoral gratuito no rádio e TV é que continuaria, se esses dados fossem verdadeiros, decidindo o voto da maioria dos brasileiros.
SEM AS LAN
Só que a tal pesquisa é contestada por quem acha que a internet é realmente um novo fenômeno. O argumento baseia-se na pesquisa em que a maioria dos brasileiros rejeita a net, que não levou em conta um dado vital: a existência de 32 milhões de pessoas que vão às 107 mil Lan Houses, espalhadas por todo o país. Estudo feito por empresas ligadas ao Comitê de Democratização da Informática ,que oferece suporte às Lan, diz que a maioria dos frequentadores tem entre 14 e 24 anos. E não aparecem na pesquisa nacional.
EXEMPLO POSITIVO
Tratar a população com o respeito merecido, infelizmente, não é comum na atividade pública. Mas há exceções. Como é o caso do diretor do DER, Lúcio Mosquini. Representantes de Alto Paraíso foram à mídia pedir obras urgentes na estrada da Linha B 20. Na mesma emissora (Rádio Parecis FM), Mosquini fez questão de entrar ao vivo e dizer que as obras serão realizadas. Deu inclusive data de início dos trabalhos: 2 de junho. Se todas as autoridades agissem assim, prestando contas e respondendo rapidamente à comunidade, as coisas certamente seriam muito diferentes.
PERGUNTINHA
Quantos denunciados pela Operação Termópilas serão “cassados” pelos eleitores, na próxima eleição?
Terça-feira, 26 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)