ÚLTIMO NINHO DA OPOSIÇÃO PODE ESTAR EM PERIGO
Nos últimos anos, não se formou um partido forte de oposição no Brasil. O governo petista cooptou verias siglas e algumas delas, que ameaçavam se tornar do contra, hoje são aliados de primeira hora do Palácio do Planalto. Em termos nacionais, nos dias atuais, com uma ou outra exceção, não existe oposição ao governo. Os últimos resquícios estavam com o PSDB, que tem lideranças nacionais de grande porte e, em algumas regiões, enfrenta o PT e seus aliados de igual para igual. Em São Paulo, maior cidade do país, o tucanato ganhou várias eleições, deixando os petistas para trás. Mas, isso corre o risco de acabar esse ano. E será um golpe senão mortal, ao menos para deixar tonto o PSDB de Fernando Henrique Cardoso, duas vezes Presidente da República. José Serra, que impôs sua candidatura a Prefeito, pode ficar fora do segundo turno. Celso Russomano, do pequeno PRTB, já lidera com folga a corrida sucessória no primeiro turno e é pule de dez, como se diz em corridas de cavalo, para estar no segundo turno. Serra, que no meio da administração anterior abandonou o cargo para disputar o Governo paulista, está em queda, em todas as pesquisas. Poderia cair fora já no primeiro turno?
Então, quem seria o segundo nome no turno decisivo da eleição da maior cidade do país? Apostando na popularidade do ex-presidente Lula, muitos analistas políticos acham que ele ainda pode alavancar o nome do seu candidato, Fernando Haddad e levá-lo ao segundo turno. Nesse raciocínio, Serra ficaria fora e os planos tucanos, inclusive em nível nacional, poderiam ir para o beleléu. Por enquanto, Serra em terceiro é apenas previsão. Mas que pode acontecer. E se isso ocorrer, sem dúvida ficará ainda menor o único partido que ainda faz oposição ao PT e seus parceiros.
FÁTIMA NA TV
Todos os nove candidatos à Prefeitura de Porto Velho ganharam um espaço nobre na TV para exporem seus projetos de governo. A TV Candelária/Record começa hoje, a partir das 12h30, uma série de entrevistas com todos os concorrentes. Noprograma de estréia, a candidata Fátima Cleide será entrevistada por Sérgio Mello, Léo Ladeia, Domingues Júnior e Sérgio Pires. Quem gosta de política e quer estar bem informado sem dúvida estará de olho na TV neste sábado e nos próximos quatro sábados, no mesmo horário.
EM BOAS MÃOS
Um setor nevrálgico para o governo, que estava dando dor de cabeça a Confúcio Moura, está há vários meses em boas mãos. Valdo Alvescomanda a Coordenadoria de Apoio à Governadoria (CGAG) com atenção a todos, respeito e sempre disposto a resolver os problemas. Enrolation não é com ele. O comandante da CGAG tem conhecimento, jogo de cintura e sabe como ninguém fazer as coisas andarem neste setor tão importante de apoio ao governador.
ALGODÃO ENTRE CRISTAIS
Há no ar um clima pesado nas relações entre o Governo e a Assembleia. E o problema já vem desde o ano passado. O presidente Hermínio Coelho tem sido crítico da atual administração e, ao seu jeito, não poupa palavras quando se refere ao governo. Vários outros parlamentares estão seguindo na mesma linha e alegam que não há diálogo. E que não são cumpridos acordos, principalmente o de liberação de emendas parlamentares. Nesta semana, a ALE tirou do governador o poder de indicar o Procurador Geralde Justiça. Está na hora de colocar um pacifista na jogada, para amenizar a situação.
EVO DISSE NÃO
Não deu outra, conforme previsão desta coluna. Empenhado em nacionalizar sua política antidrogas, o governo do presidente Evo Morales, da Bolívia, não aceita a participação de policiais federais brasileiros para destruir plantações da folha de coca, matéria-prima da cocaína e do crack. Paraguai e Peru já aceitaram a parceria, que está dando resultados muito positivos. Mas o governo da Bolívia, de onde vem 54% da cocaína consumida no Brasil, não quer ajuda de ninguém. Nem do Brasil nem do DEA, o departamento americano antidrogas.
NÚMEROS REAIS
Nada como uma pesquisa feita por instituto respeitado para acabar com alguns boatos. O que se ouvia nos meios políticos era de que a população de Porto Velho, em grande percentual, estava reprovando o governo Confúcio Moura. O Ibope deu números reais: 40% acham o governo regular e 31% acham bom. Somando, 71% entre os que acham o governo mais ou menos e os que o consideram positivo. Muito longe da boataria, que grassava em vários setores. O mesmo aliás, ocorreu com Roberto Sobrinho, que entre regular e bom tem 72% de aprovação.
ESCONDIDOS
São tantas leis, resoluções, decisões, mudanças na legislação que, no final de contas, as disputas eleitorais país agora se tornaram quase engessadas, sem participação popular e com os candidatos quase escondidos, se cumprirem tudo o que determina a Justiça Eleitoral. Claro que o outro lado da moeda é que se deixar livre, campeia a sacanagem e a roubalheira. Mas, nem um extremo, nem outro. Tirando o povão da participação da política, tornando-o distante e sem participação ativa, a legislação eleitoral torna fria as campanhas. Porto Velho é um bom exemplo disso.
PERGUNTINHA
O bate boca entre o treinador da Seleção, Mano Menezes e o ex-jogador e agora deputado Romário, ajuda em alguma coisa o esporte nacional?
Terça-feira, 26 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)