MAIS UMA HORA POR DIA NA ESCOLA: UMA
LUZ NO FIM DO TÚNEL PARA A EDUCAÇÃO
Parece bom demais para ser verdade. Mas pelo menos há um projeto, e, quem sabe, haverá bom senso, para apoiar uma das primeiras grandes iniciativas do atual Ministério da Educação, paramelhorar o ensino no Brasil. Depois de tantas idiotices, de cartilhas infelizes, ensinando a falar o português errado; da orientação sexual de apoio à homossexualidade a crianças, finalmente o MEC aparece com algo que merece respeito e aplauso da sociedade brasileira. A intenção mudar a lei e aumentar a jornada escolar, no ensino básico, em uma hora por dia.O ano letivo passaria a contar com 1.000 horas anuais, ao invés das 800 horas de hoje. Assim, os estudantes teriam cinco horas de aula por dia - atualmente, são quatro horas. O aumento de dez dias no ano letivo poderia elevar o nível de aprendizado em até 44% no período de um ano. Se a Câmara e o Senado, que vão debater o projeto, agirem com respeito ao país e ao seu futuro (e não com a tradicional demagogia que envolve os debates dos grandes temas nacionais), o Brasil poderá ter um avanço significativo na melhoria da qualidade da educação, que está hoje andando para trás, qual caranguejo.
Desde que Leonel Brizola tornou realidade o sonho de um dos maiores educadores que o Brasil já teve, Darcy Ribeiro e implantou o período de dois turnos nas escolas do Rio de Janeiro, há muitos anos, que nada de positivo aconteceu na estrutura educacional brasileira. A brilhante ideia de Darcy Ribeiro foi para o lixo, por causa de políticos que só dão prioridade à educação nos discursos. Mas hoje, surge num Ministério comandado por Fernando Hadad, que até agora não deu uma dentro, a ideia de que, afinal, existe luz no fim do túnel. Aumentar a jornada escolar é um caminho sólido para melhorar a qualidade do ensino no nosso país. Se os políticos deixarem, daremos um passo muito positivo para o futuro.
NELSON TOWNES
A coluna lamenta e registra, com tristeza, o falecimento do jornalista Nelson Townes de Castro, ocorrida neste último final de semana. Jornalista dedicado, com um texto primoroso e sempre tendo o cuidado de pesquisar muito antes de abordar os temas polêmicos de que sempre tratou, Nelson é mais um que fará muita falta à imprensa rondoniense. A coluna se solidariza com os familiares e os muitos amigos do jornalista.
MENOS DE UM ANO
O tempo voa. Daqui a menos de um ano, teremos eleições municipais em todo o Brasil. Nessa terra do Marechal Rondon, a corrida dos políticos para terem nomes fortes em seus partidos, para as Prefeituras, já anda célere. Em Porto Velho, pelo menos uma dúzia de nomes estão postados e prontos para entrar em campo. A depuração natural vai reduzir esse número. No interior, cada município se prepara para a guerra política de 2012. Todos já pensando em 2014.
PRÍNCIPE OTÁRIO
De vez em quando aparece uma figura diferente. Há 15 anos na Câmara Municipal de Taubaté, em São Paulo, o vereador Robson Lima decidiu ser franco. Escreveu no facebook que vivia uma vida de príncipe, graças aos seus eleitores. Não o fez para tripudiar sobre a pobretada, mas por ser burro mesmo. Como um dos únicos brasileiros a falar a verdade, acabou sendo execrado pela mídia e opinião pública. Porque só falou a verdade..
LESA PÁTRIA
A política não é para ingênuos, nem para otários. A política é para gente que sabe que falar só a verdade é quase um crime lesa pátria. Dizer o que pensa significa perder votos. Quando não ser processado e, se fosse aqui um país sério, até parar na cadeia. A mentira e as meias verdades se institucionalizaram como necessidade premente para quem quer manter-se no poder. O vereador Robson, lá de Taubaté, se ferrou por não seguir essa regra básica.
PESOS DIFERENTES
Quase oito mil novos vereadores vão inchar as Câmaras Municipais brasileiras já na próxima eleição. Ligeirinho, o Congresso aprovou a lei que aumentava, sem qualquer necessidade, esse novo avanço da política e da politicagem sobre a vida nacional. Já a Lei da Ficha Limpa até hoje não se sabe se vai valer ou não. Está lá dentro, ainda sendo discutidas por políticos que são, em sua maioria, fichas sujas.
LOUCOS POR DINHEIRO
A crise que chegou ao ministro dos Esportes e seu partido, o PC do B, envolvidos em denúncias de escândalos, parece piorar a cada dia que passa. Novas histórias de comissões pagas “por fora” continuam aparecendo. Os comunistas brasileiros, ao que parece, mudaram a linha ideológica da essência das teorias de Karl Marx. Os daqui são loucos por dinheiro.
FIM DA HISTÓRIA
Professor dedicado e talentoso, Alex Palitot está preocupado com a possibilidade de que matérias como História local sejam extintas do currículo escolar. Como o Enem não regionaliza a história, em suas provas – e elas é que valem para o país todo – muitas escolas já estariam pesando em não ter mais História e até Geografia local como aulas obrigatórias. Seria trágico para os estudantes rondonienses, que já sabem muito pouco do seu passado.