Quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014 - 10h08
PRIORIDADES DIFERENTES DOS CARNAVALESCOS
E DE QUEM PERDEU TUDO
Numa terra onde os a massa de cidadãos pensa na comunidade, sofre quando parte dela sofre; faz o que pode para ajudar quando a crise é concreta, a última coisa que se pensaria era fazer uma festança no meio da tragédia. Esse é um lado da moeda. O problema é que há, entre os festeiros, milhares que vivem do Carnaval, que precisam dele para ganhar seu dinheiro, para sobreviver, para manter sua vida andando normalmente. Fatura-se muito com o carnaval, mais
que uma festa, um acontecimento turístico e cultural que rende muito dinheiro. Começa-se a pensar nos milhares de flagelados, como retirá-los de áreas de riscos, como policiar locais onde as famílias estão se abrigando? O carnaval precisa que as coisas estejam funcionando bem. Principalmente a segurança pública. Mas a segurança está toda direcionada para atender os desabrigados pelas águas barrentas do Madeira. Como então fazer carnaval, sem estrutura alguma? Ao mesmo tempo, tem que se pensar naquela gente toda que ficou meses trabalhando, costurando fantasias, vendendo abadás, compondo músicas, para levantar uns trocados e tocar a vida em frente.
Por isso, não é fácil tomar uma decisão correta, sem que se cause grandes prejuízos. Quem gostaria de estar na pele do prefeito Mauro Nazif, enfrentando uma enchente histórica na sua cidade e, ao mesmo tempo, correndo o risco de se indispor com todos os milhares de envolvidos no carnaval, ao transferir os desfiles? Nazif está na mira de todos, inclusive do Ministério Público, que não quer que ele dê um centavo para o carnaval, até por causa da situação a que sua cidade está submetida. No meio de tudo isso, Nazif, certamente, não consegue dormir direito. Não importa a decisão que tome, vai acabar recebendo duras críticas. Ou de um lado ou de outro. Ou dos dois...
TODOS DÃO PITACO
Numa terra onde todo o mundo dá pitaco, poucos mandam de verdade e cada grupo puxa a brasa para sua sardinha, ainda se tem que conviver com todos esses dramas. Enquanto alguns rezam por um pedaço de pão e um lugar quente pra dormir, há os que querem festa, cantar e dançar. O carnaval é uma coisa muito boa para o brasileiro. Pura verdade. Mas ele pode ser mais importante do que concentrar todas as forças para enfrentar a fúria da natureza e ajudar a quem está desesperançada? Alguém aí sabe qual seria a decisão mais correta?
BOI SEM GRANA
Como anda a cultura em Rondônia? Será que ainda temos cultura? Vamos pegar como exemplo o caso da Arraial Flor do Maracujá. Depois de dois anos de sofrimento, recebendo apenas 200 mil reais dos mais de 1 milhão e 300 mil reais a que têm direito, os promotores do evento já não sabem o que fazer. Além do desprendimento, do amor à cultura e à tradição das quadrilhas e bois bumbás, os promotores da maior festa do Estado estão para desistir. Não recebem apoio nenhum. Mas discursos e promessas, eles ouvem muito.
BRITO, ENFIM!
Se não houver mudança de última hora, Brito do Incra assume interinamente, como deputado. O titular da vaga, Neodi Carlos, está concluindo um tratamento médico e, em meados de março, começa a percorrer o Estado. É um dos nomes quentes para disputar o Governo. Neodi é um bom deputado e será substituído por um nome respeitado e da mesma estatura. Certamente a presença de Brito do Incra será marcante, durante o período em que ele estiver no parlamento.
TELEFONIA NOS DISTRITOS
O governador Confúcio Moura, vários secretários e prefeitos, juntos com o deputado federal Carlos Magno e os deputados estaduais Glaucione Rodrigues, Epifânia Barbosa, Zequinha Araújo, Lebrão, Ribamar Araújo se reuniram com representantes da operadora Claro. Reunião foi no Palácio Presidente Vargas. Ficou decidido que a Claro vai implantar sistema de telefonia móvel nos distritos que ficam distantes até 30 quilômetros da área urbana de 52 municípios rondonienses. Rondônia será estado pioneiro nessa iniciativa que tem o aval da Anatel.
CONTINUA PRESO
Já há, para o ex-presidente da Assembleia Legislativa, Valter Araújo, uma luz no fim do túnel. Preso há meses, depois de ficar foragido por longo tempo, os advogados dele conseguiram Habeas Corpus num dos processos a que ele responde, o de envolvimento em corrupção ativa, passiva, peculato, lavagem de dinheiro e outros. Valter só não deixou o Pandinha para responder as acusações em liberdade, porque responde a vários outros delitos. Um deles, envolvendo suspeita de assassinato. Mas a batalha jurídica continua...
PIOROU MAIS AINDA
Em Rondônia, teremos ainda muitos dias de cheia do rio Madeira. Várias localidades ficarão embaixo d´água. Dói ver as lágrimas dos agricultores que perderam tudo. Plantações, animais, casa com tudo dentro. As cenas são lastimáveis, de cortar o coração até de gente com experiência em tragédias da natureza. No Acre há ocorrências muito parecidas. E no sul da Bolívia, tudo está ainda pior. Milhares de desabrigados, pelo menos 70 mortos, milhares de cabeças de gado afogadas. O 2014, no seu começo, está conseguindo ser pior do que 2013. Que já foi muito ruim...
PERGUNTINHA
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