Sábado, 26 de julho de 2014 - 08h31
TODA A CULPA É APENAS DOS SAPOS ENTERRADOS?
Enquanto Porto Velho padece no pós enchente com seus problemas infindáveis, com obras que nunca são concluídas, buracos em profusão; um trânsito maluco e desorganizado; a falta de opções de lazer para sua população, algumas comunidades do interior vão cada vez melhor. No eixo da BR, sem dúvida Ji-Paraná é a que está melhor situada neste contexto. Com muitas obras importantes (como o viaduto sobre a BR 364 - foto - e a duplicação da ponte, já concluídas); com o Anel Viário caminhando para a reta final; crescimento econômico, que dará um salto ainda maior com a construção de um grande shopping center; com a cidade limpa e as coisas funcionando, o prefeito Jesualdo Pires tem o que comemorar, assim como sua população. Há problemas? Claro que os há. Mas Ji-Paraná anda para a frente e não retrocede, como Porto Velho! Ariquemes também cresce, apesar de seus índices assustadores de violência. Jaru vai no mesmo caminho. A Ouro Preto de Alex Testoni é outro exemplo de que há sim cidades de Rondônia trilhando o caminho do sucesso. Cacoal ainda sofre muito, por causa da administração conturbada do Padre Franco, que em seu segundo mandato não conseguiu sair do lugar. Mas Pimenta Bueno e Vilhena vão bem, sem dúvida.
Está na hora de Porto Velho se espelhar nestas comunidades interioranas, para conseguir sair do buraco em que se meteu. Parece que todos os sapos do azar, existente em Rondônia, foram enterrados na Capital. Claro que é brincadeira, porque a sério o que está faltando é união de forças das autoridades (por enquanto, cada um puxa para seus interesses) e de todos os poderes públicos. Nesta amálgama de interesses e de disputa, muitas vezes por beleza, a cidade que deveria ser o principal cartão de visitas do Estado está na situação em que chegou. Lamentável!
PIOR DO QUE SE IMAGINAVA
Ataques, baixarias, ofensas, frases agressivas e falta de respeito: as redes sociais, que deveriam ser utilizadas para o bem, acabam sendo uma espécie de vaso sanitário de rancores de quem não tem um pingo de dignidade. Nesta campanha eleitoral, começou pior do que se imaginava. A Justiça Eleitoral está de olho, mas não vai poder fiscalizar e coibir tudo. Infelizmente, como em todos os setores da sociedade, os canalhas estão ocupando cada vez mais espaço. Nas redes sociais, então, nem se fala!
FUNDO DO BAU
Porto velhenses vivem mais numa situação atípica, com temperaturas baixas, contrastando com o calorão normal. Vilhena e o sul do Estado estão até se habituando às constantes mudanças no tempo, já preparados para enfrentar dias de neblina e até frio próximo ao dos gaúchas e paranaenses. Mas para quem vive na Capital, a situação é atípica, acontece às vezes uma ou duas vezes ao ano. Portanto, todos correndo para o bau, para buscar roupas mais pesadas. Na semana que vem, tudo volta ao normal...
OS DESAFIOS DE JI PARANÁ
Uma cidade pujante, problemática mas com muito trabalho, para torná-la cada vez melhor; uma comunidade com os olhos voltados para o futuro: assim é Ji-Paraná, a Capital da BR. O prefeito Jesualdo Pires fala sobre os desafios que encontrou, as suas principais realizações e o que ainda pretende fazer por sua cidade. Ele é o entrevistado de Sérgio Pires no programa Candelária Debate, que vai ao ar neste sábado, a partir das 13h20, logo depois dos Dinossauros do Papo de Redação, na TV Candelária. Em rede estadual.
CAINDO FORA
Até ontem, 27 rondonienses que se apresentaram como candidatos, desistiram antes mesmo de começar a briga. O nome mais conhecido entre eles é o de Odacir Soares (segundo suplente de Ivo Cassol, que assumiu o posto, por três meses) e que concorreria a deputado federal. Valter Silvano Oliveira, do DEM, também saiu. Ele seria candidato ao Senado, pelo DEM, para segurar a vaga ao ex governador José Bianco. Mas Bianco lança-se mesmo à deputado federal. O ex deputado estadual Nilton Caetano é outro desistente. Pode vir mais gente, mais adiante...
FILA QUILOMÉTRICA
Sem aviso ou orientação da Polícia Rodoviária, de uma hora para outra, está sendo feita uma obra na BR 364, depois dos viadutos em Porto Velho, causando grandes prejuízos ao comércio da área e ao mesmo tempo, engarrafamentos gigantescos. Nos horários de pique, a BR é interrompida, ficando a meia pista, para obras de restauração do asfalto. E a fila de carros e caminhões chega a mais de um quilômetro. Houve quem ficou quase uma hora parado. Não seria possível planejar e organizar melhor um trabalho desses?
FICHAS LIMPAS?
Na Câmara de Porto Velho, nove vereadores vão disputar cadeiras na Assembleia Legislativa; três concorrem a deputado federal e uma, a petista Fatinha, é a vice na chapa ao governo, liderada pelo Padre Ton. Como sempre acontece, um ou outro chega lá, mas participar de eleição sempre dá um pouco mais de notoriedade, para passos futuros. Até todos os edis envolvidos na Operação Apocalipse estão aptos a concorrer, porque não há condenação de órgão coletivo e, para a Justiça Eleitoral, todos são considerados Ficha Limpa. O eleitor é que decida!
PERGUNTINHA
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