Quinta-feira, 26 de setembro de 2013 - 08h59
O PSDB sabe fazer oposição? Pisando em ovos, fazendo programas eleitorais sem emoção, o tucanato peca pelo que sempre pecou: não sai do muro. O presidenciável Aécio Neves (foto) comandou, dias atrás, uma superprodução dos tucanos, em rede nacional. Impecável no visual, faltou o que tem faltado aos opositores do atual governo: falar com a alma, com força, dizer as coisas com clareza. Aécio não sabe fazer oposição nem perto daquela que o PT fazia, quando era o PSDB o governo. Os petistas falavam duro, se mobilizavam, atacavam com baixarias quando era o caso; vinham com tudo o que tinham, até ganharem o poder. Já no caso do PSDB, só um exemplo: os milhões de eleitores do campo não entendem a forma indireta e sutil de crítica feita à falta de estrutura no país, onde nossa produção não tem silos e armazéns e muito menos estradas de qualidade para escoamento. O que fez Aécio? Ao invés de falar para os agricultores, de informá-los sobre o que o governo petista anda fazendo contra o agronegócio, reuniu meia dúzia de milionários fazendeiros para reclamar sobre o problema. Ora, que resultado eleitoral dará uma reunião dessas?
Aécio não diz que o agronegócio é a salvação do Brasil e que há alas importantes do PT que são inimigas da nossa maior riqueza, que preferem apoiar as ONGs internacionais. Elas, é claro, tentando impor uma falsa defesa ambiental, querem ver nossa produção diminuída, para não prejudicar as dos países que elas representam. Aécio não diz que o Bolsa Família está sendo usado politicamente, sem porta de saída, quando deveria ser um apoio às pessoas pobres até que conseguissem um emprego. E não abre a boca para falar no mar de corrupção em que se transformou o Brasil. Aécio Neves é um tucano. Se continuar assim, vai perder a eleição em cima do muro.
E OS ANCIÃOS?
Nem o Brasil, nem Rondônia e nem nossas cidades estão preparadas para cuidar dos velhinhos. E eles são cada vez em maior número. São 8,5% da população brasileira, quase 6% dos porto velhenses, por exemplo. Não há estrutura de saúde para esta população tão importante, nem acessibilidade, nem locais de lazer e muito menos opções que possam dar a esse grupo tão importante, uma vida melhor. Nesta Semana do Idoso, a hora é de repensar tudo em relação a eles.
CINCO E NÃO SÓ UMA
Houve quem fizesse de conta que não tem nada a ver, mas a decisão do deputado José Lebrão, corregedor da Assembleia, de que todos os cinco deputados citados na Operação Apocalipse sejam julgados na Comissão Processante, pegou muita gente de surpresa. Era pule de dez que o fato de não terem sido denunciados pelo Ministério Público, tiraria do foco da Comissão, pelo menos quatro dos cinco nomes. Ontem mesmo, reunião da Comissão já teve clima tenso. E pelos lados da ALE, o assunto tomou conta de todas as conversas. Nos corredores, mas principalmente nos gabinetes.
MUDANÇAS NO GOVERNO
Com a reforma administrativa, ainda em discussão na Assembleia, apenas 10 secretarias comporiam o governo. O restante seriam superintendências ou coordenadorias. Ficam as secretarias: da Agricultura, da Saúde, da Educação e Cultura, Planejamento, Finanças, Casa Civil, Justiça, Segurança Pública, Seagesp e Obras Públicas |(DER e Deosp). Serão absorvidas a Secretaria de Desenvolvimento, a Secretaria da Paz, a Secel e a Administração. Toda essa mudança faz parte do plano do governo de economizar 25% dos seus gastos, até o final do ano.
NÃO MERECEMOS...
O deputado que às vezes parece um nazifascista, Jair Bolsonaro, que gostaria que a ditadura militar perdurasse até hoje, voltou a se envolver em rolos. Agrediu um membro da Comissão da Meia Verdade, aquela que quer mostrar os crimes só de um lado. Outra vez vão pedir sua cabeça. Bolsonaro é desequilibrado e não merece ocupar uma cadeira na Câmara Federal. Da mesma forma, os que criticam a ditadura militar, mas adorariam uma ditadura de esquerda, que compõem a Comissão da Meia Verdade, andam país afora só dizendo e fazendo porcarias. O Brasil não merece conviver nem com um e nem com outros...
UM A MAIS
Com todas as confusões que andam acontecendo nos meios políticos, dois casos sintomáticos caíram no esquecimento, ao menos por alguns dias. Ambos envolvem os parlamentos e, é claro, ambos envolvem parlamentares de Rondônia. Em nível nacional, o caso envolve a Câmara Federal, que tem um deputado a mais. Rondônia, que tem direito a oito parlamentares, hoje tem nove. Natan Donadon, preso, ainda é deputado, mas sua cadeira não está vazia. Ela foi entregue ao ex-ministro Amir Lando. O caso ainda está em aberto.
EM RONDÔNIA, TAMBÉM!
Já em Rondônia, a situação é semelhante. A Assembleia tem 25 deputados, desde que Marcos Donadon começou a cumprir sua pena. Mas, mesmo na cadeia, como seu irmão em nível nacional, Marcos continua deputado. Sua cadeira foi entregue a Edvaldo Soares, representante do PMDB de Ji-Paraná. Mas os dois são deputados, embora o afastamento provisório de Donadon. A Assembleia ainda não decidiu quando vai cassar o representante de Vilhena. Enquanto não o fizer, o parlamento rondoniense continuará com essa ilegalidade.
PERGUNTINHA
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