Quarta-feira, 29 de outubro de 2014 - 19h05
SUSTOS DE FIM DE ANO COMEÇAM COM AUMENTO DA GASOLINA
Ainda há a ressaca da eleição, mas alguns assuntos vitais para o brasileiro já começarão a entrar na pauta, obrigatoriamente. A maioria deles ligados à economia, onde o governo reeleito terá que fazer acrobacias para tentar superar a onda de dificuldades que vem por aí. O primeiro evento, que pode desencadear muitos outros, deve chegar em novembro: um reajuste dos combustíveis que pode assustar os bolsos dos consumidores. Como houve um represamento dos preços principalmente nos três últimos anos, o governo tem que começar a mostrar a dura (e real) face da economia. Não tem mais como mascarar preços. Com os isso, os reajustes podem vir em série, porque os combustíveis afetam quase tudo, num país onde a grande maioria das mercadorias é transportada por via rodoviária. E esse tudo representa outro grande perigo: aumento ainda maior da inflação. E daí? Daí que podemos voltar a conviver (Deus nos livre!) com os tempos de salários corroídos, juros ainda mais exorbitantes, dinheiro investido em bancos (a famigerada ciranda financeira) e não nas empresas... Enfim, viveríamos de novo tudo aquilo que todos nós gostaríamos que ficasse para sempre no passado.
Nosso crescimento perto do zero; o pessimismo que domina o mercado e a produção; a diminuição do emprego exatamente nos últimos meses do ano, onde geralmente os postos de trabalho crescem muito no comércio, porque causa das vendas para o festivo final de ano, tudo está deixando claro que o final do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff será de enormes dificuldades. E o que ela menos precisa agora é de uma crise, ainda mais num período pós eleitoral, em que metade do país foi contra seu governo. A Presidente, ainda festejando a reeleição, terá dias, semanas e meses duríssimos pela frente. Todos nós teremos também!
MENOS PRESSÃO?
Com a eleição de Confúcio e do seu companheiro de partido Daniel Pereira, a pressão sobre o prefeito Mauro Nazif pode diminuir um pouco? Opositores a ele na Câmara Municipal terão que analisar o quadro com outros olhos, imaginam alguns analistas. Então, a briga que começou antes da eleição e se ampliou esta semana poderia tender a diminuir de força. Tudo apenas ilação e racionalidade. Nos próximos dias, se saberá até que ponto as urnas influenciaram as relações entre Nazif e os nobres edis da Capital.
REABRINDO O DIÁLOGO?
Mudança no secretariado do prefeito Nazif pode indicar uma reabertura de diálogo com os vereadores. Pelo menos com parte deles. Ao exonerar assessores direitos, que o acompanhavam desde o início da administração, o Prefeito abriu a porta para negociações políticas que podem, lá na frente, representar melhoria no relacionamento entre o Palácio Tancredo Neves e a Câmara Municipal. Por enquanto, não se sabe se isso acontecerá mesmo, mas ao menos é o indicativo. Esperemos para ver...
O QUE MUDA?
Não há decisão fechada, ainda. Mas é certo que Confúcio Moura vai mexer no seu time. Não se sabe ainda se as mudanças serão profundas, se serão em setores vitais ou periféricos ou quem são os nomes que andam sendo sondados. Mas é certo que algumas caras conhecidas do governo vão sumir, para dar espaço a caras novas, algumas vindas de partidos que fizeram parte da aliança da reeleição. Um dos nomes certos para ficar onde está é Emerson Castro, que fica na Seduc.
FASE FINAL
Em breve, será iniciada a construção do último bloco de fechamento da Hidrelétrica Santo Antônio. Será a última estrutura de fechamento do barramento, chamada de barragem de gravidade. A obra unirá o eixo de todas as estruturas da Margem Esquerda com as construções no leito do rio, incluindo todas as obras já concluídas e em operação da Margem Direita do rio Madeira. Esta obra, que começa a ser construída para o fechamento da barragem, terá uma altura aproximada de 45 metros, o que equivale a um prédio de 15 andares.
UM SHOW DO TRE
Passada a eleição, seria injusto não destacar o trabalho do TRE rondoniense. Foi mais uma vez um show. Embora durante a campanha uma ou outra decisão possa ter sido considerada um pouco exagerada, na essência o trabalho da Justiça Eleitoral foi excelente. E encerrou tudo com chave de ouro, sendo o terceiro Estado brasileiro a totalizar seus votos, no domingo. Só perdemos para o Distrito Federal e para o Mato Grosso do Sul. Um total de 3.629 urnas foram usadas e dos 1.126.540 rondonienses aptos a votar, 852.217 fora votar. Abstenção de 24,35%, na média.
LIDERANÇA FORTE
Liderança política em sua cidade tem mesmo o deputado Neodi Oliveira, que foi o candidato a vice na chapa de Expedito Júnior. Em Machadinho do Oeste, a votação da dupla foi mais que duas vezes e meia a do governador reeleito. Expedito/Neodi tiveram 72,61% dos votos (11.276) contra 27,39 (4,254). Em Machadinho, onde Neodi foi prefeito por duas vezes, certamente ele o será de novo, se quiser. Teve apoio quase maciço dentro da sua comunidade. Não se sabe se seus planos estão caminhando nessa direção, mas se estiverem, vai ser duro derrotar Neodi na sua terra...
PERGUNTINHA
Será que a revista Veja vai sobreviver à enorme pressão do PT e do governo da Presidente reeleita, depois do que ocorreu na semana da eleição?
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