COMO PARALISAM AS GRANDES OBRAS NO PAÍS
Decisões do Judiciário, em instâncias diferentes, acabam causando enormes prejuízos ao país. Um juiz de primeira instância decide mandar paralisar uma obra, por exemplo. Na segunda instância, outro juiz manda recomeçar os trabalhos. Recursos daqui e dali e sai nova sentença, mandando parar de novo. Daí o caso chega ao Supremo, onde geralmente há equilíbrio e bom senso e os interesses do país estão acima de ideologias locais. Mas não é definitivo. Em alguns dias, dependendo dos interesses internacionais envolvidos, por exemplo, ONGs, apoiadas por parte do Ministério PúblicoFederal e setores do Judiciário, começam tudo de novo, atrapalhando cronogramas de obras, que acabam se arrastando por anos, quando não por décadas. Atualmente, é o que está acontecendo com a construção da maior usina hidrelétrica do Brasil, a de Belo Monte, no Pará. A Justiça Federal (outro caminho para emperrar uma obra, entre tantas outras) mandou paralisar as obras que estavam começando em ritmo acelerado. Mais de 12 mil operários tiveram que cruzar os braços, até que a decisão fosse derrubada pelo STF. A alegação no caso é que osíndios não foram ouvidos antes da obra começar, como se eles fossem ouvidos pudessem aprovar a obra. Claro que jamais aceitarão. Mas a Justiça mesmo assim se preocupa com os poucos índios, em detrimento de milhões de brasileiros que podem ficar sem energia, caso as grandes hidrelétricas não sejam construídas.
São argumentos semelhantes que paralisaram a construção da BR 319, essencial para a ligação de Rondônia com o Amazonas. Quem decide são ONGs, avalizadas por parte do Ministério Público e do Judiciário. País afora, várias outras obras públicas são paralisadas ora por uma desculpa, ora por outra. E assim vamos vivendo, despejando milhões de reais em obras que, a qualquer momento e por qualquer fio de cabelo, podem parar. Está na hora desta verdadeira via crucis acabar. E o país, afinal, possa andar em paz, em direção ao futuro.
NÓS, OS OTÁRIOS
Nem começou a esquentar mesmo a campanha eleitoral país afora, e nós, pobres contribuintes, ficamos sabendo que os cofres públicos ( ou seja, nosso rico dinheirinho dos impostos), já gastaram nada menos do que 14 milhões de reais para os partidos políticos. É o tal Fundo Partidário, motivo da existência de várias siglas de aluguel, que só vivem para pegar essa graninha e negociar espaços em horário eleitoral gratuito. É um financiamento público das campanhas disfarçado com o pomposo nome de Fundo Partidário. E nós, otários, pagamos a conta.
VAI DAR?
Se desenterraram o sapo que só dava azar, começa hoje à noite a edição 2012 do Arraial Flor do Maracujá, que já enfrentou tantos problemas que muita gente achava que não iria acontecer. O governo do Estado porém investiu pesado, preparou o Parque dos Tanques para o evento e pelo menos 32 grupos, entre quadrilhas e boi bumbas vão se apresentar. A festança começa esta noite, se nada de novo atrapalhar e vai durar nove dias. Tomara que repita o sucesso de anos anteriores.
ROLIM COMPLICADA
É impressionante o que está acontecendo em Rolim de Moura, nos últimos tempos. Vários eventos diferentes e estranhos colocam a cidade rondoniense entre as que apresentaram mais curiosidades recentes. Do sujeito que matou as árvores; do outro que roubou os semáforos; um menino de 15 anos com arma pesada, levando-a para dentro da escola; roubo de toda a fiação do ginásio de esportes da cidade, deixando a obra completamente sem energia.
NO GUINESS?
Lá também tem uma avenida em que todas as placas indicam que só se pode andar para a direita. E ainda teve o vereador preso por comprar votos. E ainda o caso da jovem que ameaçava se suicidar, atirando-se de cima de uma torre. É muita confusão para uma só cidade. O que está havendo com Rolim? Desse jeito, vai acabar no Guiness, como recordista em casos incomuns.
UNS PODEM, OUTROS NÃO
Incentivados por políticos (inclusive de Rondônia) e ONGs, índios agora decidiram confrontar as leis do seu país, democraticamente discutidas e aprovadas no Congresso. E fecham as BRs, como fizeram esta semana na divisa com o Mato Grosso e em Ji-Paraná, dias atrás. Não aceitam a nova lei que tira da Funai o poder único de fazer demarcações. Querem, é claro, que se permita que continue uma política maluca, em que várias cidades podem ser transformadas em aldeias indígenas. Ora, se é proibido fechar rodovias federais, não está na hora das autoridades agirem contra isso?
VANDALISMO
Lideranças empresariais da região amazônica estão exigindo que o Ministério da Justiça e o Palácio do Planalto tomem medidas duras para impedir que Rondônia e Acre fiquem isolados do restante do país, por causa das manifestações dos índios; Que aliás, segundo as denúncias, estão praticando atos de vandalismo. Diz nota daConselho Empresarial de Desenvolvimento da Amazônia Legal ““Não se admite que o Congresso Nacional e os organismos de Governo permaneçam omissos diante dos abusos que afetam duramente os setores essenciais à vida nacional, a ordem e a segurança pública”.Precisa dizer mais?
PERGUNTINHA
Com a nova lei das cotas nas universidades, o governo brasileiro oficializou definitivamente a divisão do país em raças diferentes?
Terça-feira, 26 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)