Quinta-feira, 31 de outubro de 2013 - 08h29
É arriscado falar sobre isso, sob pena de se ser taxado de amigo da ditadura, mas apenas como informação, no tempo dos milicos no poder, o Brasil saiu da 45ª economia do mundo para a oitava. Não havia democracia, mas as coisas andavam. Não é como agora, na plenitude democrática, em que o Estado sindicalista implantou um emaranhado burocrático tão complexo, que perdemos a cada dia mais espaço nas transações comerciais com vários países. Por exemplo: os inúmeros itens do chamado Custo Brasil, a demora e a complexidade na liberação da importação de insumos, máquinas e equipamentos para os setores produtivos ainda são pesadelos para investidores.Produtos submetidos ao aval da Anvisa, como medicamentos biológicos destinados a indústrias farmacêuticas, chegam a esperar quase um mês para liberação, isso se não caírem a nas malhas da Receita Federal. Cada período de estocagem dos produtos importados nos armazéns de portos e aeroportos significa custo. No Aeroporto de Guarulhos, dois dias custam, em média, 3% do valor do produto. Nos portos brasileiros, pode ser de 1% a 2% do valor. Para comparar: estudo da Federação das Indústrias do Rio, aponta que no aeroporto de Xangai o produto importado é desembaraçado em 4 horas; em Guarulhos demora 177 horas (oito dias) e no Galeão, 217 horas (10 dias).
É culpa da burocracia, de impor dificuldades para vender facilidades; da corrupção e do estado engessado, que, segundo dados oficiais do Banco Mundial, colocam o Brasil na posição número 106, entre 118 países, quando se trata do tempo perdido para o desembaraço aduaneiro em portos e aeroportos. Em muitas coisas andamos na direção do Primeiro Mundo, mas sempre que se analisa algo relacionado com a estrutura estatal, só passamos vergonha. O Estado sindicalista está cada vez pior.
SACUDIDA GERAL
Quem estava apostando que a disputa pelo governo em 2014 seria morna, pode ir tirando o cavalo da chuva. Vai esquentar. E muito. Pelo menos num grande partido, as coisas, que pareciam definidas, podem mudar radicalmente. Um nome que já estava fora do jogo, decidiu que vai entrar nele, de corpo e alma. E a decisão pode afetar todo o quadro que já estava se desenhando. O assunto, por enquanto, é tratado apenas como possibilidade. Mas, se acontecer, vai dar uma sacudida geral na corrida pelo Palácio Tancredo Neves.
PODEROSOS E BILIONÁRIOS
Pagando salários miseráveis a seus funcionários e atendendo o público cada vez pior, os bancos bilionários não param de crescer. O Itaú, por exemplo, teve um lucro líquido de 7 bilhões e 100 milhões de reais só no primeiro semestre deste ano. O Bradesco lucrou 5 bilhões. O lucro do Itaú, por exemplo, é maior do que o PIB de nada menos que 33 países. Os banqueiros sim, são poderosos. Mandam e desmandam. E se lixam para os protestos da população.
CONQUISTANDO CORAÇÕES
Ao contrário do que alardeavam as entidades médicas brasileiras, pelo menos até agora, a presença de profissionais estrangeiros só tem trazido notícias boas. Nem o problema da língua, que eram comentada como o grande risco na comunicação com os pacientes, têm sido empecilho. E há casos como o do cubano Jorge Montes Santana. Em poucas semanas, ele conquistou a população de Sabará, na região metropolitana de Belo Horizonte. A forma humana e até amorosa com que ele atende, se tornou o melhor exemplo da participação dos estrangeiros na saúde pública brasileira.
PRIMEIRA LEVA
Em Rondônia, a primeira leva de cubanos chegou esta semana. Muitos irão trabalhar na região de Guajará Mirim, para atender as populações indígenas. Outros tantos seguem para Ji-Paraná, cidade que escolheram até porque a turma do prefeito Jesualdo Pires fez uma campanha forte junto aos estrangeiros, mostrando como seria positivo para eles trabalhar naquela cidade. Os novos médicos foram recebidos pelo secretário Williames Pimentel e já estão atendendo a população. Mas o Conselho Federal de Medicina não pára de protestar.
FESTA E FESTA
Vem aí mais um feriadão para atender às necessidades do funcionalismo público. Na verdade, esses feriadões são exatamente para isso: votados no Congresso como autobenefício aos parlamentares e, ao mesmo tempo, agradar o funcionalismo. Sem os votos dos servidores, aliás, ninguém se elege. Daí que tudo pára já nesta sexta e só se volta ao trabalho na segunda, dia 4. Uma moleza. Já os pobres mortais que não têm contracheque, trabalham normalmente na sexta. Sábado é feriado nacional de Finados.
VERGONHA NACIONAL
Trágicas imagens mostradas ao vivo para todo o país: bandidos vândalos fecharam uma rodovia, colocando fogo em caminhões e ônibus; destruindo tudo que viam pela frente e a Polícia Militar nem sequer interveio, assistindo a tudo de braços cruzados, como se não estivessem sendo praticada uma série de crimes. Bandidos dominaram um trecho da rodovia Fernão Dias, ligando São Paulo a Minas, incendiariam, saquearam, pintaram e bordaram. Os PMs temem agir porque a Justiça e os direitos humanos se preocupam com a violência policial, não com a violência dos bandidos. Um horror!
PERGUNTINHA
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