Sexta-feira, 4 de novembro de 2016 - 05h02
AS COBRANÇAS A HILDON COMEÇARÃO
NO PRIMEIRO DIA EM QUE ELE ASSUMIR
Hildon Chaves avisou que dará uma escapada com a família, por alguns dias. Curtas férias, depois da dureza da campanha eleitoral, mas muito mais pelo que terá que enfrentar daqui para a frente. A expressiva votação que recebeu será cobrada múltiplas vezes, sempre que as coisas não derem certo. E muitas vezes, elas não darão. Mesmo com as melhores intenções, com o otimismo que norteia os vencedores e boas ideias que tem na cabeça, o eleito em Porto Velho enfrentará, a partir de 1º de janeiro, uma dura realidade. Mauro Nazif até pode entregar uma Prefeitura enxuta e sem dívidas, mas Hildon Chaves vai começar seu governo no alto inverno, quando a cidade, em grande parte de suas áreas, estará alagada. O povo não quer saber se o Prefeito assumiu ontem ou há cinco anos. Quer o fim das águas na sua rua e na sua casa. O novo prefeito vai receber uma cidade suja, com o esgoto correndo nas ruas, sem água potável nos bairros, com os poços amazônicos contaminados. E o povo vai querer solução! Embora esse problema tenha décadas, é bom lembrar que na campanha, Hildon disse que vai resolvê-lo. Será cobrado, portanto. Ele pode amenizar, de cara, alguns problemas, como a limpeza da cidade; mudanças inteligentes no trânsito, desburocratização no emaranhado de dificuldades impostas ao contribuinte. Mais que isso, muito pouco poderá fazer o novo prefeito, ao menos a curto e médio prazos.
Parceria com o Governo, apoio da bancada federal, tudo isso certamente ajudará, caso ele tenha jogo de cintura para mobilizar todas as forças políticas em benefício da sua cidade. Não será uma missão fácil, mas possível. O que Hildon precisa mesmo é montar um secretariado competente, sem as figuras carimbadas da política (aliás, cumprindo sua promessa de campanha de que não se aliará ao antigo) e fazer, desde o primeiro dia, uma administração transparente. Há uma enorme esperança que ele vá fazer o que a cidade tão suja, problemática e semiabandonada precisa. Tomara que não frustre os sonhos dos porto velhenses...
POR ONDE ANDA?
Tinha o ministro dos Transportes. E o governador Confúcio Moura. Os três senadores. Vários membros da bancada federal. E o prefeito eleito de Porto Velho. Quem faltou na foto? Mauro Nazif, o prefeito de Porto Velho, não compareceu à solenidade de inauguração dos viadutos no Trevo do Roque, nessa semana. Aliás, desde a eleição que o tirou do segundo turno, Nazif praticamente sumiu. O único evento público a que ele compareceu, nesse período, foi de uma homenagem aos seus colegas médicos, que destacou os associados da entidade médica do Estado com mais de 15 anos de atuação em Rondônia. Afora isso, Nazif estava ausente de eventos, encontros, entrevistas e atos públicos. Tem se concentrado mais nas atividades de gabinete. Até agora, por exemplo, sequer se pronunciou publicamente sobre o resultado da eleição e sobre a vitória de Hildon Chaves para sucedê-lo.
LULA E HILDON
Sobrou até para o prefeito eleito de Porto Velho, Hildon Chaves. Numa palestra para estudantes no interior de São Paulo, o ex presidente Lula disse que “quem não gosta de política é governado pela elite”!, referindo-se ao discurso de não serem políticos, usados por João Dória, eleito em São Paulo; Kalil em Belo Horizonte e Dr. Hildon, em Porto Velho. Ainda desnorteado com a vergonhosa performance do seu partido na última eleição, Lula afirmou que “na democracia, se ganha uma eleição e se perde outra”, tentando transformar menor do que realmente é o resultado pífio do partido que lidera em todo o país. Das 90 maiores cidades brasileiras, o PT elegeu apenas um prefeito: o de Rio Branco, no Acre. O restante todo do país disse não ao PT, à roubalheira, à incompetência e ao uso dos cofres públicos como se fosse propriedade privada. Para Lula, os três prefeitos que usaram o discurso de não serem políticos, apenas o fizeram porque são da elite e para chegar ao poder. Ah, seu Lula! Cada vez que o senhor abre a boca, fica pior! Por que não te calas?
SE FOSSE O INVERSO...
Não foi por falta de aviso. Aqui mesmo dessa coluna, se anunciou que o professor Samuel Milet, da Unir, iria se dar mal, por ter ofendido sua colega Sinaira Gumieri, chamando-a de vagabunda e sapatona, numa das suas aulas. Milet exagerou, obviamente e até merece ser punido, pelas agressões gratuitas. Mas é claro que se fosse o inverso, nem Ministério Público, nem Diretório dos Estudantes e nem reitoria se pronunciariam. Milet teve a ousadia de ofender uma esquerdista no ninho da serpente. Se fosse ele chamado de “vagabundo direitista”, “golpista”, “amante e criminoso da Direita“, “nazista” ou outro termo ofensivo, não aconteceria nada. O problema é xingar esquerdista no seu ninho. Ninguém faz isso impunemente. Lascou-se, portanto, o professor Milet, já afastado por 60 dias de suas atividades.
UM DEPUTADO ATUANTE
Secretário da Agricultura no governo Ivo Cassol, Luiz Cláudio se transformou num dos destaques da equipe, com uma série de ações que deram um grande impulso à agricultura e à pecuária. Eleito deputado estadual, ele também defendeu o setor, com unhas e dentes. Chegou então à Câmara Federal, onde tem tido uma atuação das mais destacadas. Além de conseguir muitos recursos para várias cidades do Estado, apoiando obras e investimentos nas cidades, ainda teve a sorte de ter um amigo e companheiro de partido como Ministro dos Transportes, Maurício Quintela Neto. Essa ligação ajudou muito na vida do Ministro a Porto Velho, nessa quinta. Ele entregou as obras do viaduto do Roque e anunciou liberação de recursos para dragagem do rio Madeira. Luiz Cláudio tem sido um deputado destacado e atuante. É um dos bons políticos de Rondônia.
A HISTÓRIA VAI COBRAR
No país da baderna, da falta de autoridade, do desrespeito, onde alguns representantes do Ministério Público, ao invés de exigirem o cumprimento das leis em benefício da maioria, discursam em defesa de meia dúzia, 191 mil estudantes brasileiros não poderão fazer o Enem no final de semana. Apenas porque as escolas onde as provas seriam realizadas, estão ocupadas por meia dúzia de vagabundos, menores e por maiores que orientam ações políticas, que nada têm a ver com a educação. Nenhuma autoridade tem coragem de exigir a retirada desses meliantes, que querem ditar suas filosofias (embora a maioria apenas aja como gado, seguindo as ordens de professores e parceiros esquerdistas e nem sabem o que estão fazendo), impondo sua verdade em detrimento de todos os demais brasileiros. Isso é uma vergonha e a História ainda vai cobrar desses que lavam as mãos, o que estão fazendo contra o Brasil. O futuro mostrará!
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