Quarta-feira, 1 de março de 2017 - 05h06
ESTE ANO VAI COMEÇAR. E TOMARA QUE TERMINE LOGO!
Finalmente o ano começou de verdade, embora seja um ano brasileiro típico: daqui para a frente, teremos ainda uma dúzia de feriadões, daqueles que causam, cada um, alguns milhões de reais de prejuízos à nossa já combalida economia. O que pode mudar, daqui para a frente? A economia melhorou um pouco, praticamente por si só, porque as medidas do governo, ao menos até agora, têm sido frágeis, para não dizer pífias. Como sempre, o poder central vive em função de crises políticas e envolvido com as questões do seu próprio umbigo, relegando as grandes necessidades nacionais a um terceiro plano. Exemplo claro: que medida prática, objetiva, segura, foi tomada pelo Presidente Temer e sua equipe para combater efetivamente o desemprego? O que foi feito, além de paliativos, discursos e promessas, para colocar de volta no mercado aqueles 13 milhões de brasileiros que estão no olho da rua, sem ter como sustentar suas famílias? Enquanto todos os dias se fica sabendo do envolvimento de mais um poderoso na roubalheira da Lava Jato (os ladrões do PT, com exceções importantes, já estão na cadeia. E os outros?), o país continua andando para trás. Não há uma política econômica clara, definida, que aponte para resultados positivos, nem a médio e nem a longo prazos. Nossos governantes nos martirizam com a máxima da burrice: repetem tudo do mesmo, todos os dias, esperando resultados diferentes. Quando isso acontecerá, se não houver medidas radicais e transformadoras? Nunca, é a resposta óbvia.
Em Rondônia, estamos tentando viver à margem da crise nacional. O agronegócio ainda nos mantém com um nível de vida e de emprego melhores que a média nacional. Mas é sempre bom lembrar que temos um dos salários médios mais baixos do país, perdendo até para algumas regiões do Nordeste. Não há grande desemprego, mas os nossos salários são ainda muito abaixo do ideal. Não estamos quebrados (e isso se deve muito ao estilo responsável de governar de Confúcio Moura e sua turma), mas também temos que viver de rezas para que a crise avassaladora que vai para seu terceiro ano, não nos atinja mais do que atingiu. O ano começou. Será que teremos que torcer para que termine logo, para levar junto o nosso sofrimento, como Nação?
CONFÚCIO CONCLAMA
Há que se elogiar, do começo ao fim, artigo publicado em sua página no Face e em vários sites, pelo governador Confúcio Moura, conclamando a classe política e principalmente os membros da bancada federal do Estado, a votarem favoráveis às medidas que estão no Congresso e que, segundo ele, podem ajudar a salvar o país. “Quero pedir aos Senadores de Rondônia e Deputados Federais, para darem a necessária demonstração de esperança ao nosso País. Quero pedir o voto de vocês para a PEC que regula as negociações com os Estados e as devidas contrapartidas. Sem emendas. Sem medo de ter seu nome criticado por corporações. Sem medo ter seu nome nos outdoors em todos os municípios”, conclamou. Ainda acrescentou: “não só esta proposta, mas todas as demais de que o país exige no momento, com atitudes patrióticas e salvadoras. O ajuste do país é necessário!”.
REPÚBLICA DE BANANAS
Depois de lembrar que, como deputado, tem orgulho de ter votado medidas que, à época, eram impopulares, porque priorizava os interesses nacionais, o Governador rondoniense afirmou: “ou se age como deve e precisa, a classe política, ou iremos caminhar para sermos, de verdade, uma República das Bananas. E o parlamento, ao invés de legislar como deve, ficará eternamente refém dos atos judiciais, principalmente, entulhando o STF de pendengas que deveriam ser resolvidas no Parlamento. Para ser político, e o novo político que o povo exige, tem que se ter uma atributo indispensável – A CORAGEM”. Para ele, os graves problemas nacionais têm muito menos a ver com a economia e muito mais com a política. Confúcio tem razão nesse caso. Em gênero, número e grau!
EDGAR ESTÁ DANDO DURO!
Mauro Nazif anunciou que sua administração tinha investido pesado na compra de mais de 300 equipamentos de todos os portes e para poderem realizar grandes obras. Quando Hildon Chaves foi eleito prefeito, determinou que seu vice, Edgar Tonial, o Edgar do Boi, cuidasse delas, para tocar um pacotaço de obras então planejadas. Não deu certo, ao menos no início. Na verdade, em termos de equipamentos pesados, que poderiam ser usados em obras e manutenção da cidade, menos de 150 estavam comprados. E dessas máquinas e equipamentos importantes, apenas 32 funcionavam ( pouco mais de 21 por cento). Todos os demais estavam parados, por uma série de problemas. Em menos de dois meses, 70 por cento das máquinas então inúteis foram recuperadas. Estão sendo usadas hoje em 31 diferentes frentes de trabalho. Edgar cumpriu a missão. E diz que a atual Hildon Chaves, de quem ele é vice, vai transformar Porto Velho. Tomara que ele esteja certo e não seja só discurso!
PIMENTEL COMEMORA
Com razão, o secretário de saúde do Estado, Willames Pimentel, comemorou, via redes sociais, o fato de que, em plena terça-feira de carnaval, existirem leitos vazios no Pronto Socorro João Paulo II. Normalmente, nessa época, o hospital estaria superlotado, com dezenas de pacientes espalhados por camas improvisadas e até no chão. Claro que a população colaborou, tendo cuidados no trânsito, diminuindo brigas e conflitos. Mas a verdade é que há sim o que comemorar. Pimentel comentou: “Em pleno carnaval estamos trabalhando com vários leitos livres no Pronto-Socorro João Paulo II, isso é resultado de uma política séria com gestão e responsabilidade voltada a saúde e conscientização da população”. O secretário comemorou o evento e, ao mesmo tempo, puxou a sardinha para sua brasa. Fez certo, até porque é esforçado e competente!
ACHAQUE AO CONTRIBUINTE
Essa quinta abre a temporada de caça ao pagador dos impostos, nesse Brasil onde o contribuinte paga os maiores e mais pesados tributos do Planeta, até por receber quase nada de retorno. Milhões de trabalhadores brasileiros começarão a declarar seu imposto de renda, dos ganhos relativos ao ano passado, com correção ridícula, muito abaixo do que deveria ser perto do justo. Mais de 28 milhões de pagadores do IR deverão prestar contas ao Leão, sabendo que seu rico dinheirinho, conquistado à custa de muito trabalho (claro, com as exceções daqueles que ganham milhões surrupiando o que não é deles e às custas dos cofres públicos), jamais retornará em um percentual sequer aceitável, com benefícios de saúde, educação, segurança e tudo o mais do que tanto precisamos. Para quem não sabe: nas relações trabalhistas, por exemplo, 85 por cento de tudo o que as empresas gastam, representam impostos. A grande maioria dos recursos para sustentar poderes com obesidade mórbida. Uma vergonha!
PERGUNTINHA
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