Quinta-feira, 1 de dezembro de 2016 - 05h02
A DAMA DE FERRO E AS MINORIAS QUE QUEREM DOMINAR A TODOS
“Eles usam como tática fazer assembleias em lugares ruins, sem avisar ninguém, para que consigam vencer. É o que ocorre em assembleias de estudantes, quando aqueles que já trabalham e que precisam se dedicar ao estudo, não podem ir nas reuniões. Então, as votações são feitas com poucas pessoas, apenas as fanáticas. Essa tática é comum em muitos países. Precisamos ficar de olhos bem abertos para isso, porque essa gente não representa as maiorias. Muitas vezes até, eles negam às maiorias os direito de falar, porque sabem que aqueles não aceitarão as decisões da pequena minoria. É uma minoria cruel e manipuladora e com ela, jamais negociarei”! De quem são essas sábias palavras sobre o que está acontecendo hoje no Brasil? De ninguém menos que a Dama de Ferro, Margaret Tatcher. Só que pronunciadas há mais de três décadas. Ou seja, nesse país aqui, a esquerda usa táticas do passado, como se fosse invenção recente. As minorias tentam impor suas vontades, como o fizeram nessa quarta em Brasília, durante a votação da PEC dos custos públicos. Menos de 10 mil pessoas, muitas usando máscaras, como os criminosos o fazem; destruíram o patrimônio público, protestando contra a maioria que apoia as medidas propostas pelo governo do presidente Temer, para tentar salva o Brasil que a esquerda destruiu. .
Aqui em Rondônia, há também episódios semelhantes, como o que está em curso na Unir de Rolim de Moura. Lá, alguns poucos – sete garotas, três garotos – se achando, como se líderes de um grande movimento estudantil fossem, tiveram a petulância de invadir a sala da direção. Se arvoram como donos da Universidade. Pouca gente – além de um ou outro jornalista, doidos por um factoide – deu bola para o grupelho descerebrado. Alega, o grupo, que é contra a PEC da contenção de gastos. Os outros estudantes não lhes deram atenção: o que eles ouviram foram críticas e xingamentos de parte dos que querem estudar e não têm tempo a perder com esse besteirol. Ainda não entenderam que esse tempo de petismo irresponsável terminou. Agora, o buraco é mais embaixo, mesmo que não tenhamos nenhuma Dama de Ferro!
LUTO DUPLO
O país acordou com o luto continuado pelo trágico acidente que causou a morte de jogadores e dirigentes da Chapecoense. E de luto também pela vergonhosa votação na Câmara, da lei que pretende barrar o combate à corrupção. Deputados, quase todos enrolados com a lei, ignoraram os apelos dos brasileiros. O medo de irem para a cadeia, pelas maracutaias que cometeram, foi maior. E eles aprovaram benefícios para criminosos da laia de um grande número deles. Protegeram-se, apenas. Algo lamentável e triste, que deixa o povo mais uma vez com uma descrença total e absoluta naqueles em que votou nas últimas eleições. Foi uma vitória do mal. Foi uma derrota para todos aqueles que querem ver o país passado a limpo, separando quem é criminoso de quem sempre respeitou as leis. Uma vergonha. Mais uma!
GRANA NO BOLSO
O dia 29 foi especial para o funcionalismo rondoniense. Poucos servidores do país tiveram o prazer de chegarem nos bancos e poderem retirar, de suas contas, o salário de novembro pago dentro do mês. Rondônia é uma das exceções. Em Estados mais ricos, como o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul, o funcionalismo não sabe quando verá a cor do dinheiro. Por aqui, graças à maneira correta e responsável com que o governo de Confúcio Moura vem tratando a questão, é diferente. No próximo dia 8, quinta da semana que vem, será depositada a segunda parcela do 13ºsalário. Para completar uma injeção superior a 700 milhões de reais que serão injetados, apenas pelos contra cheques, na nossa economia, no dia 22, antes do Natal, será pago o último salário do ano. Há gente sempre chiando e nunca satisfeita, mas que nesse quesito tem que se tirar o chapéu para Confúcio, tem sim!
A MORTE DOS ATLETAS
A tragédia aérea que matou dezenas de pessoas e praticamente todo o time da Chapecoense, na Colômbia, é apenas mais uma na série de catástrofes no mundo dos esportes. Até hoje, por exemplo, são lembrados os jogadores do Torino, de Turim, na Itália, que morreram em acidente aéreo em 1949. Nove anos depois, 1958, foi o time do Manchester United que perdeu oito jogadores, num acidente em Munique, na Alemanha. Em 1987, morreram queimados na queda do avião, 29 jogadores do time peruano do Alianza. O caso mais recente foi em 1993, quando caiu o avião com diretores e jogadores da seleção de Zâmbia, matando 18 atletas. Enfim, o mundo do futebol está outra vez de luto. Por aqui, vivemos um momento de tristeza imensurável para Chapecó, para os catarinenses e para todos os brasileiros. Lamentável!
A ESMOLA É DEMAIS!!!!
Quando a esmola é demais...Primeiro, a Justiça proibiu o uso das bandeiras coloridas que, claro, aumentariam as contas de energia. Agora, do nada, a Eletrobras Rondônia anuncia uma queda de quase 6,5 por cento no valor da tarifa de energia, de dezembro agora até agosto do ano que vem. O que será que aconteceu? Ora, se a Eletrobras topou uma redução – e não um aumento – nos preços já abusivos da energia para o rondoniense, certamente se formos pesquisar a fundo, esse percentual de desconto poderia ser muito maior. Alguma coisa não está bem contada nessa história, o que aliás, é muito comum nos órgãos de serviço público e na forma como eles tratam seus clientes e consumidores. Se alguma autoridade meter o dedo na ferida, vai descobrir que ao invés de 6,5 por cento, poderíamos até o dobro de desconto na energia, sem problema alguma para a estatal. Capicce?
NO MEU BOLSO, NÃO!
A terça-feira foi de reunião do governador Confúcio Moura com representantes dos demais poderes, como Assembleia, Ministério Público, Judiciário, Tribunal de Contas e outros. No centro das conversas, é claro, a fatia de recursos do orçamento do ano que vem. O cenário é o mesmo de todos os anos. Todos querem que o Estado gaste menos, tenha menos custo, diminua seu inchaço, mas...que ninguém toque nas verbas que são dos demais poderes. Aqueles têm que ser consideradas sagradas. Isso vale para Rondônia, mas vale também para todos os Estados e em nível nacional. Na hora dos discursos, todos apoiam apertar os cintos. Na hora da distribuição da grana, aí não: aí a história é outra. Ninguém abre mão de um só centavo. Todo mundo quer um país melhor, desde que se mexa só no bolso dos outros. É assim a vida...
PERGUNTINHA
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