Terça-feira, 5 de maio de 2015 - 19h35
OS EFEITOS DA CRISE SOBRE OBRAS NA NOSSA RONDÔNIA
O governo diz que precisa fazer um apertar de cintos como poucas vezes se viu na história recente do Brasil. E quer o apoio do Congresso para acatar as decisões da área econômica, que podem representar sofrimento, quebradeira de empresas, desemprego e, além disso tudo, um duro corte nos investimentos. O orçamento nacional será contingenciado profundamente. Ou seja, as grandes obras previstas para Rondônia, por exemplo, podem entrar no rol dos sonhos irrealizáveis. Ao menos para os próximos anos. Claro que nossos representantes em Brasília, tanto na Câmara como no Senado, vão espernear, vão tentar marcar posição e protestar contra, mais uma vez, nosso Estado ser punido pela União, sem ter feito absolutamente nada para merecer. Isso se as atuais obras que estão em andamento, como é o caso dos viadutos e as que estão precisando apenas de conclusão, como a iluminação sobre a ponte do rio Madeira, também não ficarem fora dos planos financeiros para 2015 e 2016. A inflação crescente, a queda nas vendas do comércio e da indústria; o risco de desemprego e uma crise que se acentua, obriga a presidente Dilma Rousseff a tomar medidas duras. Pena que não comece pelo próprio governo, que não acena com nenhum corte nos abusivos 39 ministérios.
Que obras previstas para Rondônia poderão ficar só no papel? Algumas: a futura ponte ligando Rondônia ao Acre, que iniciou e já pode parar; a ponte internacional Guajará Mirim/Bolívia; a recuperação da BR 364, entre Pimenta Bueno e Vilhena; a recuperação da BR 425 para Guajará, quase pronta. Mais outras: a ferrovia norte e sul de Vilhena a Porto Velho; a sonhada duplicação da BR 364 e o Anel Viário, ligando a área das Irmãs Marcelinas, na 364, até o novo porto da Capital. Enfim, tudo indica que mais uma vez ficaremos só na fila de espera!
GARIMPO DE VOLTA
É bom que as chamadas autoridades competentes fiquem de olho: agora que o rio Madeira está baixando, já começaram de novo a aparecer balsas de garimpeiros à cata de ouro, principalmente na área do rio depois da ponte, na direção de Manaus. Algumas balsas são gigantescas e estão sendo preparadas na margem do rio do lado de lá, perto do conjunto habitacional do Dnit. Polícia Ambiental e Polícia Federal têm agido na região, retirando os garimpeiros. Mas, como logo eles estão liberados pela Justiça, voltam imediatamente ao "trabalho". Garimpar naquela área é totalmente proibido.
BARRANCO
Um morador de um sítio próximo ao rio Madeira, filmou pelo menos duas balsas trabalhando durante várias horas seguidas, procurando ouro exatamente na regi;ao proibida, próximo ao centro da Capital. O Batalhão Ambiental e a Polícia Federal prendem garimpeiros ilegais de manhã e a Justiça os solta à tarde. Pouco depois, todos estão de volta. Agora, estão derrubando parte do barranco do Madeira, junto à margem esquerda. Inúmeras denuncias já foram feitas, mas o problema continua. Cada vez mais intenso.
CAINDO FORA
Aluizio Vidal, um nome que estava sendo cortejada por vários partidos para entrar na disputa pela Prefeitura de Porto Velho no ano que vem, surpreendeu a todos. Numa postagem em sua página no facebook, ele avisa que não disputará qualquer cargo eletivo, ao menos por enquanto. E afirmou com todas as letras: "estou fora da disputa pela Prefeitura". Se for mantida mesmo a decisão - ao que parece ela é definitiva - Aluizio certamente será procurado por todos os futuros candidatos, querendo seu apoio. Por enquanto, ele não comenta nada sobre isso. Só reafirma: não concorrerá em 2016.
ESQUECEU DO PRINCIPAL
Qual o último pedido do brasileiro que foi fuzilado na Indonésia, após sua condenação à morte pelo tráfico internacional de drogas? Ele pediu que o governo brasileiro continue em sua luta contra a pena de morte no mundo. Isso mesmo. Fez certo, porque a pena capital é sempre uma espécie de tragédia e tem merecido reprovação mundial. Mas o que o condenado, que tentou ficar milionário traficando cocaína para outro país, também poderia ter feito, para deixar mais uma mensagem positiva, é incluir nos seus últimos pedidos, o combate feroz contra o tráfico de drogas, que destrói milhões de vidas no Planeta. Infelizmente, no final, apenas "legislou" em causa própria.
FICOU NO PASSADO
A violência, que domina o Brasil e Rondônia, chegou a todas ascidades. Antes pacata, Vilhena agora tem sido presença constante no noticiário policial. Ficou para trás, no passado, a cidade tranquila e com excelente qualidade de vida. A impunidade geral que assola este país, coloca os criminosos sempre à frente da polícia e da Justiça. E eles atacam. Esta semana, dois fatos chamaram a atenção em Vilhena. O caso de uma bomba que explodiu em frente à casa de uma juíza e de um promotor público e um PM que foi assaltado na porta da sua casa. Lamentável!
PERGUNTINHA
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