Segunda-feira, 28 de setembro de 2015 - 19h32
OS NÚMEROS OTIMISTAS PARA
DIMINUIR A EMISSÃO DE GASES
Na ONU, a presidente Dilma apresentou os planos do Brasil para o combate à emissão de gases, com números surpreendentes. Diz que vamos reduzir o efeito estufa em 43 por cento, até 2030. Até os mais otimistas ambientalistas ficaram perplexos, porque nossa realidade, hoje, aponta para um caminho em que esse nível será atingido só por um milagre. . Nossa Presidente afirmou também em seu discurso que o desmatamento na Amazônia caiu 83 por cento. Onde? Em que período? A verdade é que onde há o agronegócio, realmente houve uma diminuição significativa no desmatamento, porque os produtores estão investindo na produtividade, ou seja, aumentando a produção no mesmo espaço. Mas dona Dilma esqueceu de falar nas invasões, incentivadas pelo governo dela, de movimentos como o MST e outros movimentos semelhantes, alguns, aliás, usando táticas de guerrilha. A verdade é que nessas áreas, o desmatamento é totalmente incontrolável. Como é ilegal, embora o governo faça questão de fechar os olhos, as invasões não têm que prestar contas a ninguém e muito menos a organismos ambientais, que, no geral, também os apoiam. Ou seja, a produção legal está proibida de desmatar, mas os invasores dos chamados “movimentos populares". podem fazer o que bem entendem, porque suas ações não entram em nenhuma estatística oficial. Portanto, que ninguém se engane: a diminuição de 83 por cento é uma ficção.
Enquanto grupos do MST, apoiados oficialmente pelo Planalto e pelo governo federal invadem prédios públicos (inclusive o Ministério da Agricultura), protestando contra a destruição da natureza, fica claro que tudo isso é conversa pra boi dormir, porque nas áreas invadidas, as derrubadas são contínuas e descontroladas. Discursar na ONU com números de impressionar é fácil. O difícil é torná-los realidade...
ELES VOLTARAM
Fácil de ver. De cima da ponte sobre o rio Madeira, em pleno domingo de manhã, pelo menos dez balsas procuraram ouro. Em plena luz do dia. À vista de todos. Há menos de duas semanas, o secretário de Segurança do Estado, delegado Antonio Carlos dos Reis, garantiu, em entrevista à imprensa, que não seria mais tolerado o garimpo na área proibida, perto do centro da Capital. Uma grande operação fez uma limpeza geral no rio, tirando dezenas de dragas e balsas. Não adiantou. Sem contínua fiscalização, todos voltam a cometer o mesmo crime ambiental, como se nada tivesse acontecido. E aí, secretário?
NOS PILARES DA PONTE
Só pra lembrar: no último dia 10 (ou seja, a pouco mais de duas semanas), houve uma grande operação conjunta contra o garimpo no Madeira. Chamada de “Operação Azougue”, a ação resultou na expedição de 18 autos de infrações, que juntos somaram multas de mais de 3 milhões de reais. Na ocasião, 183 balsas foram retiradas da Área de Preservação Ambiental; outras 104 foram notificadas; três lanchas apreendidas e 18 pessoas conduzidas à Polícia Federal. Ao que parece, pouco adiantou, pois a garimpagem voltou. Inclusive próximo aos pilares da ponte, o que é um perigo.
AINDA HÁ TEMPO!
No sábado a noite, depois de novo fracasso na tentativa de ativar os semáforos no cruzamento das avenidas Lauro Sodré e Migrantes, a Semtran decidiu desligar os sinais. Pronto. O problema do engarrafamento acabou em minutos. Todo o trânsito fluiu normalmente, inclusive o de volume pesado, que saía da Portoagro, no Parque dos Tanques. No domingo o sinal também ficou desligado, fazendo o transito fluir normalmente. Ainda dá tempo para a Prefeitura corrigir o grave erro que cometeu e fazer voltar a rotatória. Porque está parecendo que não houve qualquer planejamento para uma mudança tão drástica para pior...
TRAGÉDIA DIÁRIA
Os números são o atestado principal do que está havendo no trânsito de Porto Velho e de Rondônia. No ano passado, só o Pronto Socorro do Hospital João Paulo II atendeu um total de 5.295 vítimas de acidentes de trânsito, das quais 4.695 (ou seja, 88 por cento dos casos), de pessoas que pilotavam motos ou eram caronas. Nos primeiros oito meses deste ano, já foram atendidas 3.656 vítimas de acidentes, com 2.900 vindas com traumas de todos os tipos em colisão envolvendo as motos. Tais números são apenas de um hospital. Se somados os casos em que as vítimas vão para hospitais do interior e para os particulares, os números certamente seriam de estarrecer. Temos que começar a mudar esse quadro...
NADA DA OCIMAR...
Como tudo indicava nos últimos dias, a Ocimar não colocou um só ônibus para atender a população, não cumprindo, portanto, o contrato de emergência. Foi algo já era esperado, na medida em que nas últimas semanas, surgiram notícias das piores sobre o desempenho da empresa na cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte, onde ela atua há pouco mais de três meses e não consegue sequer pagar os salários dos funcionários. Por sorte, as empresas que já estão atendendo o porto velhense há anos, continuarão a fazê-lo. Porque, senão, ia dar um tremendo rolo. Imagine-se milhares de pessoas sem transporte, de um dia para o outro...
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