Sexta-feira, 15 de abril de 2016 - 05h11
ATÉ O FIM, ASSISTIREMOS A UM ESPETÁCULO GROTESCO
Tentando impedir a votação do impeachment de Dona Dilma, o Advogado Geral da União, José Eduardo Cardozo, foi ao Supremo, pedir a paralisação do processo, em ato desesperado. Mas lembremo-nos que o STF anda decidindo politicamente e interferindo claramente no Legislativo. Depois de várias sentenças surpreendentes, no processo contra a Presidente da República, o Supremo continuou se envolvendo até em questões internas do Parlamento, como a forma de votação. Não há outro assunto no País, além do impeachment. E nele, usam-se todas as malandragens, mutretas, engodos, subterfúgios – de parte a parte – que já não deveriam surpreender os brasileiros, mas ainda surpreendem. O governo compra abertamente deputados e o assunto é tratado nas mídia como normal. Os setores do Ministério Público e do Judiciário, que deveriam agir para acabar com esse absurdo, fazem ouvidos de mercador. Parte do MP, para surpresa nacional, assina um “manifesto contra o golpe”! Que Ministério Público é esse? E o Procurador da República, que age muitas vezes como defensor do Governo? E o processo todo, dirigido por Eduardo Cunha, que em qualquer país sério desse mundo estaria preso e cumprindo pena? Mas é bom lembrar que estamos no Brasil...
Até o último momento o país assistirá, de forma lamentável, a episódios e cenas grotescas, com os que se preocupam apenas consigo mesmos e com seu grupo. Como o fizeram parlamentares governistas – infelizmente liderados por mulheres – que usaram um manifesto pela democracia para transformá-lo, sem autorização dos que assinaram , em documento de apoio a Dilma. Mesmo depois que o impeachment estiver concretizado, teremos um país semi destroçado, com milhões de desempregados e uma crise econômica trágica, mas sem ninguém de alma patriótica para nos comandar, rumo á saída do abismo. Pobre do nosso Brasil!
12.240 HORAS NO LIXO
Pela octingentésima septuagésima sexta vez (traduzindo: 876ª) anuncia-se o reinício das obras do Espaço Alternativo para daqui a cerca de mais duas semanas. Infelizmente, a verdade é que depois de mais de 80 por cento dos trabalhos concluídos, por essas aberrações da legislação – contra o povo – e a falta de bom senso das autoridades, tudo foi paralisado. O último operário saiu do local no início da segunda quinzena de novernbro de 2014. São um ano e cinco meses. Ou 17 meses. São 510 dias, 12.240 horas perdidas. Jogadas no lixo. Tiradas da população, em seu direito de usufruir do que é seu. Uma vergonha!
NEM UM PIO!
Silêncio total sobre o tema. Essa tem sido a estratégia do governador Confúcio Moura em relação ao impeachment da Presidente Dilma. Ele não diz se é contra e nem a favor, muito antes pelo contrário. Confúcio continua tendo uma boa relação com o Planalto e se dependesse só dele, certamente iria contra o impeachment. Mas seu partido fechou questão no caso contra Dona Dilma e, ao menos por enquanto, o Governador rondoniense não se insurgiu contra a decisão. Em seu Blog, Confúcio fala de tudo, mas sobre o impeachment ou não...nem uma palavra!
NO RESTO, SÓ VAI!
Já dentro de casa, mesmo nas questões políticas, o governo Confúcio vai bem, obrigado! As relações com a Assembleia nunca estiveram tão boas. Ainda mais agora, que o presidente Maurão de Carvalho e o Governador estão no mesmo partido. E Maurão é nome quentíssimo para substituir Confúcio, daqui a dois anos. Também em relação às questões da economia, Rondônia se transforma, a cada dia, numa ilha segura, dentro de um contexto nacional em que a grande maioria está quebrando ou quebrado. Veja-se, por exemplo, o caso do poderoso Rio de Janeiro, cujos aposentados só começarão, a receber a partir de maio.
QUATRO A ZERO
Entre os ex governadores rondonienses, há unanimidade pelo impeachment. José Bianco, que é ainda a maior liderança do DEM no Estado, obviamente quer ver a Presidente fora. Valdir Raupp, que era aliado até recentemente, há bastante tempo mudou seu posicionamento e foi um dos primeiros senadores da antiga base governista e apoiar o impeachment. Ivo Cassol, que durante muito tempo elogiou a Presidente Dilma, pelo apoio que ela dava a Rondônia (Cassol pediu votos a ela), também desistiu. O antecessor de Confúcio não atacou diretamente a Presidente, mas culpa sua equipe pelo fracasso do governo e principalmente pela crise econômica. João Cahbuylla, do PPS, também votaria contra Dilma. Seriam quatro votos a zero!
FESTA DOS CONTRAS
Dois eventos estão programados para Porto Velho, domingo, no acompanhamento da votação do processo de impeachment que estará na fase final de votação. Na Praça das Caixas D´Água, haverá um telão, para que o porto velhense possa assistir voto a voto. Depois das duas da tarde, já no Espaço Alternativo, haverá concentração do grupo que torce para que a Dona Dilma seja defenestrada. Caso o impeachment seja aprovado na Câmara, e mesmo antes de começar o processo no Senado, haverá festa dos antiDilma naquela área da Capital. O Espaço Alternativo será a principal rota das comemorações caso a Presidente perca no Congresso.
PERGUNTINHA
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