POR POUCO NÃO MERECEMOS UM DEZ PELA COPA DO MUNDO

POR POUCO NÃO MERECEMOS UM DEZ PELA COPA DO MUNDO

Bem, para nós, a Copa terminou ontem, de forma melancólica, mas só dentro do campo, porque fora dele, há sim o que comemorar. Embora a herança que o Mundial vá deixar não seja aquela que esperávamos (os gastos totais chegaram a quase 29 bilhões e os resultados dos projetos de mobilidade foram pouco mais que pífios), tivemos sim um Mundial de sucesso. O Brasil foi homenageado no mundo todo, mesmo depois das previsões pessimistas, alguns com jeito de doentias, saídas, no geral, de dentro do nosso país. Comentaristas furiosos, confundindo a Nação com o Governo, fizeram de tudo ao seu alcance para desmoralizar nossa competência em realizar um campeonato mundial de qualidade. Achavam que estariam prejudicando a administração daPresidente Dilma e não atacando a imagem do país. Recebemos centenas de milhares de visitantes, com pouquíssimas ocorrências negativas. Com raras exceções, tudo funcionou quase à perfeição, incluindo-se aí a segurança pública, setor nevrálgico e que, sem dúvida, todos temíamos. Não aconteceu nada de sério. Pelo contrário. Os que chegaram e saíram, só tinham elogios ao Brasil e, acima de tudo, ao incrível povo brasileiro, que sabe receber visitas como ninguém.

Os gastos foram exagerados, como o são sempre, em quaisquer eventos que patrocinemos e participemos. A corrupção está tão arraigada à vida nacional que, se acontecer algum coisa que seja decente do começo ao fim, alguém vai exigir uma profunda investigação. Porque não é possível termos bilhões de reais gastos sem que parte dessa grana vão para os mesmos bolsos de sempre! Ilegalmente, é claro. Mas, enfim, a Copa ainda será motivo de discussões, debates, troca de farpas, defesa do governo, ataques da oposição. Mas que ela foi positiva para o nosso país, como um todo, não há como negar. Pena a vergonha ante a Alemanha. Não fosse isso, merecíamos uma nota perto de dez pela Copa que realizamos.

CIÊNCIA OU RAÇA?

Na tarde deste domingo, se conhecerá o novo campeão mundial de futebol. Ganhará a  eficiência quase científica dos alemães ou a técnica e a raça dos argentinos? Será a frieza e objetividade alemã ou a passionalidade dos nossos vizinhos, o que levará ao triunfo os novos deuses do futebol? Em qualquer dos casos, a taça ficará em boas mãos. Não poderia, por mais triste que soe, ficar nas mãos dos brasileiros, com um time incompetente e sem alma. Em casa, mostramos que nossa Seleção foi mal treinada e jogou nada.

SEMANA DECISIVA

A semana começa com a expectativa da relação final do TRE sobre quem pode e quem não pode disputar a eleição de outubro. As análises estão feitas desde o dia 5. O caso mais complexo é do candidato Expedito Júnior, que criará grande expectativa até que seja decidido aqui ou no TSE. No mesmo caminho, está a pretensão de Moreira Mendes de disputar o Senado. No caso dele, o assunto está no Supremo e, ao que parece, não haveria  mais tempo hábil para que ele pudesse registrar seu nome. A semana promete...

O ASFALTO, ENFIM!

Na reta final, o asfaltamento da pista lateral da BR 364, no lado direito de quem chega à Capital, é uma das boas notícias dos últimos dias. Depois de anos de abandono, barro, poeira, sujeira, águas invadindo as empresas, comerciantes desistindo do seu negócio, finalmente ele está chegando ao ponto que todos esperavam. Toda a infra estrutura de canalização está concluída e faltam apenas alguns metros para terminar o asfalto. Já no lado oposto, a rua da beira ainda está longe de terminar. Mas as obras também andam...
 

AGORA VAI?

O período de seca também está servindo para a Prefeitura da Capital recuperar dezenas de ruas, em diferentes bairros e na região central. As reclamações ainda são intensas, porque as obras demoraram muito, mas nas últimas semanas já se vê várias regiões da Capital de cara nova. Agora, o prefeito Mauro Nazif e sua turma têm que recorrer a todos os santos para que não volte a chover tão cedo. O cronograma de obras pretende atender a população de mais de uma centena de bairros de Porto Velho, durante este verão. Conseguirá?
 

SEM SOLUÇÃO

Mais um problema a ser resolvido nessa semana. A questão dos ônibus em Porto Velho. O caso se arrasta e há sempre riscos de que a população que utiliza o sistema de transporte acabe prejudicada. Os empresários querem conversar com a Prefeitura, porque estão sem reajuste há mais de três anos e meio e não estão conseguindo mais manter seus custos, incluindo-se aí os aumentos salariais exigidos pela categoria dos motoristas e cobradores. O prefeito Mauro Nazif continua irredutível. O caso pode acabar na Justiça.

E A TRANSPOSIÇÃO?

Dentro de alguns dias, sindicalistas e representantes do Governo vão novamente a Brasília, na tentativa de mexer com a questão da transposição. O governo federal continuam na mesma catilinária: impõe todos os obstáculos e, a cada semana, inventa outra decisão para empurrar o caso com a barriga. O procurador geral do Estado, Luciano Alves, vai liderar a comitiva. Será a enésima vez que os rondo9nienses vão batalhar por seus direitos. Até agora, não conseguiram quase nada.

P E R G U N T I N H A

Na Copa mais importante que disputaremos esse ano, a de outubro,
o povo brasileiro sairá vencedor ou poderá ter nova derrota, dessa vez na corrida das urnas?