POVÃO NÃO É CONTRA OS 39 MINISTÉRIOS DE DONA DILMA

POVÃO NÃO É CONTRA OS 39 MINISTÉRIOS DE DONA DILMA

Muitos formadores de opinião e até autoridades precisam reavaliar algumas coisas. Esse não é muitas vezes, na vida real, o país aquele que se mostra nas TVs, nos jornais, nas rádios, nas redes sociais.  Ele é o que é seu povo, a maioria dele, multirracial, uma amálgama de gente, cuja maior preocupação é sobreviver no dia a dia. Portanto, é muito bom, antes de se criar ilusões, ficar de olho nas pesquisas, no que diz o povão, no que ele pensa e no que realmente se preocupa. Haveria centenas de exemplos. Fiquemos com apenas dois. Um, refere-se às duras críticas que se ouve, lê e vê, país afora, contra os 39 Ministérios da Presidente Dilma. Não é um absurdo, uma gastança sem fim, uma forma de acomodar parceiros políticos à custa do nosso dinheirinho? O povão está insatisfeito com isso? Quase zero. Essa é a verdade. Com raras exceções, as pesquisas mostram que o brasileiro comum, o trabalhador, o que sobrevive a muito custo na batalha diária pela vida, está se lixando se Dona Dilma tem 3, 39 ou 100 Ministérios. Isso não faz parte das preocupações da grande massa do eleitorado. Por isso, é claro, que a Presidente já avisou que, se reeleita, vai manter o mesmo número de "cumpanheiros ministros".

Outro exemplo? A Lei da Ficha Limpa. Há quatro anos em vigor, ela é o maior trunfo concebido para oxigenar um pouco tanta coisas ruins dentro da política nacional. Neste tempo todo, a Justiça Eleitoral e a mídia têm tratado do assunto todos os dias. Campanhas sem fim foram lançadas país afora. E...? Nas pesquisas de rua, não são muitos os eleitores que se preocupam com esse assunto e, pior: um grande percentual deles não tem a mínima ideia do que seja a tal Ficha Limpa! O mundo real, muitas vezes, é muito mais fascinante (ou assustador), do que se fica sabendo pela mídia...

PERDIDOS NO PARQUE

É uma tristeza ver que, mesmo depois de tanto tempo do fim da enchente histórica do rio Madeira, cerca de 90 famílias - mais ou menos 350 pessoas - ainda estão vivendo no acampamento improvisado e cheio de problemas do Parque dos Tanques. Já são menos de um terço do que chegou a ter no local, no auge da crise, mas mesmo assim é um quadro triste e lamentével. Ninguém merece viver em barracas, sob calor forte e uma estrutura frágil. Está na hora de resolver o problema daquela gente toda.

RISCO DE REPETECO

Por falar nisso, a temporada de chuvas deste ano pode começar antes do normal,  num ano em que muita coisa foi anormal para o clima, incluindo a enchente nunca antes vista do rio Madeira. Agosto está começando e dentro de 60 a 70 dias, o inverno amazônico pode estar começando. Por enquanto não se resolveu nem boa parte dos problemas da última cheia, quem dirá sobre preparação para enfrentar novas e pesadas chuvas que podem chegar na reta final do ano. Oremos, pois!

DESFOQUE

É apenas uma liminar, mas já está decidido no Supremo que continua sendo proibida a mineração de diamantes na Reserva Roosevelt, terra dos índios Cinta Larga. Lá mesmo onde 29 garimpeiros foram chacinados há uma década e até hoje ninguém sequer foi processado pelos crimes hediondos. O assunto é tratado de forma desfocada pelas autoridades competentes, porque muitas delas ainda acham que os índios devem viver como viviam há alguns séculos atrás.

SENTADOS NA FORTUNA

Se pudessem usufruir da fortuna em que estão sentados em cima, os índios teriam educação, saúde, condições boas de vida. Como só quem consegue tirar diamantes da área são os contrabandistas, que os vendem por verdadeiras fortunas no exterior (ninguém ganha nada, além deles), os Cinta Larga, com exceção dos caciques, que  andam de camionetas de última geração e têm casas com todo o conforto, vivem em condições de pobreza extrema, quando não de miséria. Controlado pelo Estado, com fiscalização duríssima das autoridades, os diamantes de Roosevelt mudariam também a vida de Rondônia.

ERRO CORRIGIDO!

Correção e explicação, em relação à candidatura de Cássio Cunha Lima, que quer disputar o Governo da Paraíba. A situação dele é quase idêntica a de Expedito Júnior, o candidato tucano de Rondônia. O que foi aprovado pelo TRE paraibano, na verdade, foi o DRAP, um conjunto de pressupostos que os partidos precisam comprovar se fizeram a convenção em data certa; com número correto de candidatos, todos registrados até 5 de julho, entre outras coisas. O processo de Cássio, assim como o de Expedito emn Rondônia, serão julgados individualmente pelos respectivos TREs nos próximos dias.

E R G U E N D O   A    P O N T E

A Santo Antonio Energia está dando mais uma contribuição fundamental para a manutenção de um verdadeiro monumento histórico de Rondônia. Depois da violenta enchente do rio Madeira que a deixou submersa, o consórcio está realizando obras de recuperação na ponte da antiga Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, na altura do distrito de Jacy Paraná. A ponte será elevada em mais de dois metros e nem uma super cheia vai afetá-la novamente. Por isso, a ação da Santo Antonio merece todos os elogios.

Veja também, entrevista de José Carlos Sá da Santo Antônio Energia
concedida ao jornalista Léo Ladeia, no programa Tempo Real

 P E R G U N T I N H A

Não terá muito cedo para o treinador Luiz Felipe voltar ao futebol, aceitando treinar o Grêmio de Porto Alegre, depois de um fracasso tão retumbante na Copa do Mundo, recém terminada?