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Sergio Pires

Primeira Mão - 01/03/11


Primeira Mão - 01/03/11  - Gente de Opinião

É A HORA DE DIZER SE VAMOS OU NÃO

ENTREGAR A AMAZÔNIA A ESTRANGEIROS

Começa nesta terça-feira, em Brasília, uma grande mobilização da chamada “bancada ruralista”, pela aprovação do novo Código florestal Brasileiro, que interessa muito de perto a Rondônia. Todas as vozes que representam Rondônia no Senado – Acir Gurgacz, presidente da Comissão da Agricultura; Ivo Cassol, ex-governador do Estado e Valdir Raupp, um dos senadores mais poderosos do país – estarão à frente do movimento pela aprovação, como foi elaborado, do projeto que teve como relator o comunista Aldo Rabelo. A matéria é alvo de acirrado debate entre as bancadas ruralista e ambientalista, e, na Câmara Federal, o deputado federal Moreira Mendes, lidera a Frente Parlamentar da Agropecuária, que vai lutar de todas as formas para que o texto do novo Código não seja modificado. Os interesses em jogo são imensos. Ambientalistas e representantes de ONGs (a maioria defendendo interesses estrangeiros), não querem que o novo Código seja aprovado como está. A aprovação poderia representar a solução de graves problemas que décadas existem em várias regiões do país – e principalmente na Amazônia – fazendo com que o discurso dessas entidades se esvaziasse e não pudesse mais ser utilizado como pano de fundo para ações políticas e angariação de fundos internacionais.

Se forem priorizados os maiores interesses do país, não há dúvida de que o novo Código proposto por Aldo Rabelo será aprovado. O maior problema são alguns representantes do governo, da ala mais ingênua do PT e partidos de esquerda, que ainda consideram que a ação das ONGs são de proteção às florestas. É importante que a população acompanhe o debate e cobre dos seus representantes, para não permitir que o meio ambiente nosso Brasil, continue sendo gerenciado por gente que só fala nosso idioma com sotaque estrangeiro...

PASSO CONCRETO

A minuta da transposição, divulgada no final de semana, não é aquela Brastemp, mas ao menos é um passo concreto para começar a resolver a questão que parecia caminhar para o insolúvel. A União abriu as comportas até onde pôde. Quem tem direito tem, quem não tem, terá que espernear na Justiça. Mas que é algo novo e positivo, é.
 

DUAS POSIÇÕES

O senador Valdir Raupp diz que a transposição beneficiará aposentados e pensionistas, mas o texto não é claro quanto a isso. Já outro senador, Acir Gurgacz, quer que os servidores e seus sindicatos decidam se vão aceitar a minuta como está ou ainda querem vê-la mudada, mesmo com o risco de começar tudo de novo. Agora, é esperar para ver se o bom senso prevalece.
 

CASQUINHA

Há uma coisa que precisa ser dita, com clareza, na questão do caso da transposição. Muita gente que não tem direito algum, fez de tudo para pegar uma boquinha. Como, aliás, é comum nesse país, todo o mundo querendo tirar sua casquinha. Se a União atender aqueles que realmente merecem, fará seu papel. Os outros que vão procurar a sua turma...
 

TEM PRESTÍGIO

Como mineirinho, aquele que trabalha em silêncio, o deputado Lindomar Garçon conseguiu um feito importante. Suas emendas para Porto Velho, de mais de 4 milhões de reais, não foram tocadas pelo corte no orçamento. O parlamentar, reeleito, mostrou que tem prestígio em Brasília. Os demais membros da bancada governista, mesmo os mais próximos, não escaparam do corte.
 

PREFEITO

Garçon, aliás, é nome sempre cotado para disputar novamente a Prefeitura de Porto Velho. Mais próximo agora do seu ex-adversário do PT, Roberto Sobrinho, ele poderá inclusive contar com o aval do partido, na Capital. O próprio Garçon não fala no assunto, mas sentar na cadeira do alcaide, no Palácio Tancredo Neves, está sim, nos seus planos para 2012.
 

MUITO ANTES

Há que se destacar o trabalho excepcional do consórcio que constrói a Usina de Santo Antonio. Já foram utilizados cerca de 1 milhão de metros cúbicos de concreto; 45% das obras civis estão concluídas e em dezembro deste ano já começará a ser gerada energia. As obras estão em ritmo acelerado, muito mais rápidas do que se imaginava, para 29 meses de trabalho.
 

ESTAVA QUIETO

Não é prudente mexer com quem está quieto. Ainda mais quando o sujeito se chama Ivo Cassol. Citado em declarações de secretários do atual governo de que ele e Cahulla teriam deixado grande dívida a ser paga por Confúcio, Cassol quer explicações. Exige que o governo detalhe quais dívidas deixou. A confusão está feita.
 

AGORA SAI

O governador Confúcio, em seu blog, determinou que seus secretários paguem as contas de janeiro. As de dezembro – último mês da administração Cahulla – serão pagas na medida em que tiver dinheiro no cofre. É uma boa notícia para empresários que estavam preocupados com a falta de grana. Agora ela sai.
 

CENSURA OFICIAL

Não dá para deixar de protestar contra decisões monocráticas de alguns juízes, ávidos pela volta da censura. O último caso ocorreu no Pará, onde um jornalista foi ameaçado pelo juiz Antonio Carlos Campello de prisão, se publicar matéria denunciando falcatruas de alguns empresários. O jornalista Lúcio Fávio Pinto não se intimidou. Vai recorrer da esdrúxula decisão.

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Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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