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Sergio Pires

Primeira Mão - 01/04/10


 

Primeira Mão - 01/04/10 - Gente de Opinião
CAHULLA ASSUME O GOVERNO COM GRANDES
DESAFIOS E O SONHO DA ELEIÇÃO EM OUTUBRO
 
Rondônia acordou nesta quinta-feira com um novo comandante. Desde a quarta à noite, depois de mais de sete anos de mandato, Ivo Cassol deixou o poder e o passou para seu amigo íntimo, colaborador de primeira hora e companheiro político João Cahulla. O mesmo Cahulla que Cassol sonha vê-lo como sucessor no Palácio Presidente Vargas. Parceiro de Cassol há quase uma década e meia, Cahulla assume o governo com muitas missões e desafios. Terá que dar continuidade a um governo de sucesso, do qual ele fez parte todo o tempo mas, antes, mais nos bastidores do que na linha de frente. Terá que convencer os rondonienses que sabe administrar, que está pronto para conduzir os destinos de um estado que se tornou forte e destacado na região norte, com um futuro promissor, tão grande quanto o são seus problemas. Cahulla vai ter que se desdobrar para manter o ritmo do governo, que Rondônia só viu em sua história, antes, no período de Jorge Teixeira. E, ao mesmo tempo, terá que ter tato político e força pessoal para entrar numa eleição  que será muito disputada e recheada de dificuldades. 

Com um cabo eleitoral de luxo – Cassol e sua liderança incontestável – João Cahulla chega cheio de ânimo e otimismo. Tem certeza que, quando outubro chegar, terá tido tempo para apresentar-se ao rondoniense como o melhor entre todos os muito bons nomes que disputarão o governo. E que, em suas mãos, Rondônia estará muito bem guardada. Não são desafios fáceis mas também não são intransponíveis. A partir de hoje, portanto, os rondonienses acompanham com atenção o governo João Cahulla. E, tanto quanto ele, estão de olho no futuro.

 
HOMENAGEM AO POETA

Num país onde só aumenta a grosseria, a falta de educação e a subcultura; a violência e o mau gosto; onde quando pior for a música mais chance ela tem de fazer sucesso; quando mais for populista a frase, maior seu alcance; no país da mediocridade, há quem não sinta falta de Armando Nogueira. Mas para quem ainda acredita na força da palavra, na poesia do esporte, na cultura e no bom gosto, ah!, para esses sim, o poeta-jornalista que se foi essa semana será inesquecível.

SALVAÇÃO

Depois de Porto Velho, Machadinho do Oeste pode também entrar na era das hidrelétricas. A comunidade está numa grande expectativa. Uma das maiores lideranças da região, o deputado Neodi Carlos, presidente da Assembléia, é dos que mais têm batalhado para que o projeto se torne realidade. Pode ser a grande redenção da comunidade de Machadinho, a chegada de uma obra de tal vulto.

SETE ENTRE OITO

Como ficará a bancada federal de Rondônia, depois de outubro? Claro que é uma incógnita mas os atuais deputados federais, por exemplo, andam otimistas. Da composição atual, só Eduardo Valverde não vai à reeleição porque disputará o governo. Os demais – se não mudar o quadro – vão tentar manter-se em Brasília.

NAS MÃOS DO ELEITOR

Entre os nomes que se destacaram nesta legislatura, ouve-se que Lindomar Garçon e Mauro Nazif têm boas chances de reeleição. Natan Donadon, Anselmo de Jesus e Moreira Mendes e Ernandes Amorim também estão dando duro para continuar. Marinha Raupp é sempre campeã de votos e, sem dúvida, está pronta para mais um mandato. Todos acham que fizeram um trabalho positivo. Vamos ver o que o eleitorado vai dizer.

DANDO DURO

Garçon, duas vezes ex-prefeito de Candeias, tem mantido um contato direto com o povão, de onde busca seus votos. O parlamentar que também encheu de votos as urnas em porto Velho, na última eleição, está que é só sorriso e alegria. Otimista, ele acredita que pode não só repetir como aumentar a votação do primeiro mandato. Mas garante: vai trabalhar duro até o último momento, porque só otimismo não ganha eleição.

OS QUE CHEGAM
O problema, para muitos dos atuais parlamentares que não firmaram uma base sólida entre seu eleitorado, é a turma que chega com tudo, para tentar tomar as cadeiras deles. Nomes como Augustinho Pastore, Sorrival de Lima, Joarez Jardim, Carlos Magno, Odacir Soares, Brito do Incra, Tácito Pereira, Israel Xavier – só para citar alguns – estão prontos para a batalha.

UM ESTÁ CERTO

Já no Senado, a coisa está mesmo complicada. Certo mesmo só Acyr Gurgacz, que mesmo que sair para disputar o governo e não se eleger, terá mais quatro anos de mandato garantidos. Já para as duas vagas restantes tem Cassol, Raupp, Fátima Cleide, Neodi Carlos e Agnaldo Muniz, entre outros. Só quem não conhece eleição pode antever quem serão os dois vitoriosos.

NEM BOLA DE CRISTAL

Para o Palácio Presidente Vargas, a disputa começa a esquentar desde agora e a ferver a partir de junho/julho. Expedito Júnior, Confúcio Moura, João Cahulla e Eduardo Valverde, os nomes já postos, vão concorrer a uma das eleições mais difíceis da história de Rondônia. Quem chegará na frente? Nem os magos a bola de cristal são capazes de arriscar algum palpite, nessas alturas dos acontecimentos.  

Fonte: Sergio Pires

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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