Sábado, 1 de maio de 2010 - 07h19
ALÔ MAMÃE! SEU FORNO MICROONDAS
ESTÁ RECHADO COM 64% DE IMPOSTOS
O próximo domingo é o Dia das Mães. Alegria para os lojistas com a segunda mais importante data comercial do ano. Mas grande festa mesmo para os cofres do governo, que bamburram com os pesadíssimos impostos que todos pagamos – em alguns casos um tributo em cima do outro – em todos os tipos de presentes que compramos para homenagear a mamãe. Há casos impressionantes. Num forno microondas, por exemplo, sobre o preço total, paga-se nada menos do que 64% de impostos. Em roupas e sapatos, a tributação pode chegar a 40%. As linhas de cosméticos, então, são terríveis. Para cada dois comprados, um equivale ao valor do imposto que vai superlotar os cofres já abarrotados da União. O aumento absurdo da tributação sobre qualquer coisa que se compre enriquece mais ao governo do que as empresas. Nestas, o lucro é contado, cada centavo é aplicado com cuidado, porque qualquer deslize pode significar perdas irreparáveis.
Não é o que acontece com o poder central. O mais de 1,2 trilhão de reais arrecadados em impostos em 2009 é uma clara demonstração de que as verbas públicas ao muito mal aplicadas. Afora programas sociais, vários deles importantes mas todos de alguma forma rendendo dividendos políticos, o que mais mudou para melhor no Brasil, com toda essa incrível fortuna? A educação continua ruim; a segurança pública vai de mal a pior; a saúde pública é uma tragédia. O grosso do dinheiro arrecadado vai mesmo para o consumo do poder. As marrecas que sobram são investidas, aqui e ali, mas nada que mude a vida dos brasileiros. Aliás, muda para muito melhor a vida de alguns. Aqueles que estão eventualmente no poder.
INSURGENTES
O grupo governista está enfrentando pelo menos dois problemas sérios. E eles têm nome e sobrenome. Um deles chama-se Odacir Soares, presidente regional do PSL. O outro, Moreira Mendes, presidente regional do PPS. A dupla se insurgiu contra decisões já tomadas e está causando frison na aliança que se forma em torno do nome de João Cahulla.
FACTÓIDES
Primeiro, Odacir Soares criou alguns factóides, exigindo publicamente que o nome do companheiro de chapa de Cahulla, ou seja, o vice, fosse alguém da Capital. É claro que insinuou que o nome dele mesmo, o ex-senador que chegou a chefiar a Casa Civil de Cassol, fosse o indicado. Não deu em nada, embora Odacir não tenha desistido.
CIZÂNIA
Depois, foi o atual deputado federal Moreira Mendes que começou a brigar pela vaga de vice na chapa de Cahulla, criando uma cizânia dentro da turma aliada ao governo. Ignorando a decisão já anunciada de que o vice de Cahulla será o presidente da Assembleia, Neodi Carlos, Moreira quer porque quer que seja ele o vice, numa chapa pura do PPS.
SEM PACIÊNCIA
Toda essa confusão aconteceu nos últimos dias com maior ênfase. Exatamente no período em que o maior líder do grupo, o ex-governador Ivo Cassol, estava de férias ou viajando para a China. Com o retorno dele, que não tem entre suas virtudes ser paciente com vozes contrárias à decisões tomadas, imagina-se que o mundo da chapa governista vá respirar mais aliviado.
ESTÁ AVISADO!
Primeiro, foi o Ministério Público Federal que alertou a todas as autoridades da iminência de um conflito grave na área indígena e recheada de diamantes da Reserva Roosevelt. Ninguém deu atenção. Agora é o deputado Ernandes Amorim que avisa: vai correr sangue no conflito agrário previsível em Cujubim. Não é por falta de aviso.
ESPERANDO KÁTIA
Ruralistas de Rondônia estão na expectativa de que a senadora Kátia Abreu, do DEM, seja a candidata a vice na chapa de José Serra. Um dos líderes do setor diz que Kátia conhece a fundo os problemas do agronegócio e também os específicos de Rondônia. Ela quer mas Serra não abre a boca sobre o assunto.
EMPERRANDO
Por falar em vice, os pré-candidatos ao governo, exceto Cahulla, que já anunciou Neodi Carlos, não dão qualquer pista sobre quem os acompanhará nas chapas que estão sendo formadas. As dificuldades de fechar alianças estão emperrando o anúncio de nomes para vice.
NÃO FERVEU
Expedito Júnior, Confúcio Moura e Eduardo Valverde (nessa ordem) já estão a mil por Rondônia à cata de votos. Acir Gurgacz começou atrasado mas também está no trecho. Quem anda comemorando mesmo é João Cahulla, que segundo sondagens informais e pesquisas, estaria crescendo muito. Ou seja: a campanha começa a esquentar. Mas só vai ferver depois de junho.
O POVÃO NÃO É BESTA
Grande Hugo Chávez. Disse no Brasil que o nome é Dilma, que adora Lula e que em seu país só haverá eleição para substituí-lo num tempo ainda registrado no mundo virtual. Disse que sairá quando o povo quiser. E o povo, que não é trouxa e sabe o que enfrentará caso se opuser ao ditador, vai ficando quietinho.
Fonte: Sergio Pires
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