Domingo, 1 de maio de 2011 - 08h12
PRODUTORES SERÃO DESALOJADOS E
SUAS TERRAS ENTREGUES AOS ÍNDIOS
O assunto é tratado quase em segredo, para não alertar os que até agora não foram convocados – e não o serão - para divergir dele. ONGs, Funai, Conselho Indigenista Missionário e grupos da esquerda, estão preparando uma grande surpresa para os produtores rurais e para Rondônia. A intenção é entregar milhares de hectares próximos a três áreas indígenas do Estado para pequenos agrupamentos de índios. A primeira área pertence aos caritanas, que vivem em Porto Velho A outra, aos índios nhambiquaras e fica em Vilhena. Uma terceira, em Espigão do Oeste, dos índios zorós. Na prática, isso significaria que centenas de famílias de produtores rurais que vivem no entorno das três áreas, seriam expulsos, não importando se ali estejam, trabalhando nelas, há alguns anos ou há décadas. O mesmo sistema, tudo na surdina, foi adotado em Mato Grosso do Sul, onde pequenos grupos de índios receberam todas as áreas e 23 municípios daquele Estado simplesmente deixaram de existir. A população de produtores e suas famílias, assim como suas propriedades e animais, foram jogados no meio da rua, como se não tivessem direito a nada.
A Constituição de 88 diz que as terras indígenas ocupadas até aquele ano seriam das tribos. As decisões que estão sendo tomadas quase em segredo, com o apoio de setores do governo federal, não dão direito a opiniões contrárias. E pretendem doar aos índios terras em que eles viviam há décadas ou até séculos atrás. Nem lideranças dos produtores rurais, nem governo do Estado, nem Assembleia Legislativa, nem prefeituras foram chamadas para debater o assunto, mesmo que a decisão possa desalojar milhares de pessoas trabalhadoras. O pacto sinistro está em andamento e a decisão final está prestes a ser anunciada. Será que vamos, todos nós rondonienses e brasileiros que vivemos nessa terra há tantos anos, aceitar essa absurda medida sem qualquer reação?
GUERRA A QUEM PRODUZ
Em outros estados brasileiros, o mesmo está acontecendo. As decisões vão sendo tomadas, quem trabalha e vive da terra está perdendo tudo e ninguém reage, porque tudo vem à tona depois que já está decidido, sem opiniões em contrário. O caso do MS é sintomático e os brasileiros trabalhadores foram expulsos pelo próprio governo, que usou força armada para retirada das famílias. Com exceção das vítimas, todo o mundo já esqueceu dessa verdadeira guerra contra quem produz.
NAÇÃO INDEPENDENTE
Os mesmos organismos – ONGs que tratam dos interesses internacionais e seus amigos dentro da nossa Nação – estão apoiando também a esdrúxula ideia de criação de um novo país dentro do Brasil. A intenção é o surgimento de uma terra indígena que seria considerada uma nação independente dentro do nosso território. O tema é tratado também quase como segredo.
MAIORIA SILENCIOSA
Sem união de todas as lideranças em torno da luta pela votação do novo Código Florestal Brasileiro, a minoria que quer que voltemos ao tempo da floresta intocada – mesmo que isso signifique fim da produção de alimentos e fome para milhões de brasileiros – vai acabar ganhando de novo. Todos os dias surgem novos pedidos (sempre “DELES”), para que o Código não seja aprovado. E a maioria silenciosa age como se não fosse com ela.
SEXO DOS ANJOS
Pelo menos os representantes de Rondônia estão agindo. A bancada federal – com exceção do Padre Tom, do PT - apoia a imediata votação do novo texto. Deputados estaduais vão em peso novamente – terça e quarta – a Brasília, para acompanhar os desdobramentos do assunto. Têm que mobilizar também outros estados, que mesmo prestes a terem graves prejuízos, ainda estão discutindo o sexo dos anjos.
SONHANDO EM VÃO
Voltando ao tema emancipações, o ex-governador e hoje senador Ivo Cassol já apresentou proposta no Senado para que as decisões para emancipação dos municípios volte às Assembleias Legislativas. Em Rondônia, além dos distritos da Ponta do Abunã, o de Tarilândia, em Jaru, também exige emancipação à anos. Do jeito que está hoje, as chances desses sonhos tornarem-se realidade são ínfimas.
CLIMA PESADO
Grupo de deputados estaduais perdeu a paciência com alguns secretários do governo Confúcio Moura. Os primeiros discursos duros foram ouvidos no plenário na última quinta-feira. Depois da sessão itinerante em Vilhena, o assunto deve voltar à Casa nas reuniões de terça, quarta e quinta. O clima pode ficar ainda mais pesado.
VAI OU NÃO VAI?
Nos últimos dias, ressurgiram com força os comentários de que o presidente da Assembleia, Valter Araújo, estaria avaliando com muita atenção a possibilidade de disputar a Prefeitura de Porto Velho em 2012. Nome sempre cotado para o Palácio Tancredo Neves, o competente deputado não fala abertamente sobre o assunto. Só anunciará sua decisão, seja ela qual for, só bem lá na frente.
HOMOFOBIA
E o deputado Jair Bolsonaro reabriu sua guerra contra os gays. Quebrou o pau na Câmara, na semana passada, ao fazer novo pronunciamento homofóbico. Como foi censurado na Comissão de Direitos Humanos, acabou berrando: “estou sofrendo preconceito heterossexual”. O homem tem mesmo uma fixação pelo tema. Os gays preferem um pacto com o diabo do que sequer ouvir os pesados discursos do Bolsonaro.