Quinta-feira, 1 de julho de 2010 - 05h55
DILMA E MARINA NÃO VÃO À REUNIÃO DOS
PRODUTORES RURAIS DE JEITO NENHUM
Só quem é ingênuo e imagina que na política as coisas podem ser feitas às claras é que acreditou que as candidatas à Presidência Dilma Rousseff e Marina Silva se sujeitariam a participar de um debate com membros da Confederação Nacional da Agricultura, marcada para esta quinta-feira. As duas não vão hoje e nem em outro dia. Não vão nunca. Primeiro, porque teriam que explicar seus amores pelas ilegalidades e invasões destrambelhadas do MST, entidade que não existe legalmente, mas que recebe verbas polpudas do governo. Depois, teriam que debater com os produtores porque são contra a expansão do agronegócio, mas não abrerm suas bocas para protestar contra o violento desmate que invasores de áreas fazem, sem qualquer problema, enquanto a legislação exige, do produtor legal, dono da terra, que 80% de suas áreas sejam preservadas. Os petistas são contra a “demonização” do MST e a “criminalização dos movimentos sociais”. Nada fazem para combater suas ilegalidades. Marina Silva, grande defensora da floresta, jamais abriu a boca para protestar contra os enormes desmatamentos causados por invasores de terras na floresta amazônica. Iriam à reunião da CNA dizer o que, então?
A Confederação Nacional da Agricultura, presidida pela senadora do DEM, Kátia Abreu, teria muitas perguntas a fazer tanto à Dilma quanto à Marina. Poderia, por exemplo, colocá-las em tantas contradições que ambas certamente somente teriam a perder, indo num debate desses. Portanto, o único que deve participar do encontro da CNA é José Serra. Esse, pelo menos, tem defendido, na questão, o cumprimento irrestrito da lei. Para todos. Já Dilma e Marina acham que a lei vale para alguns mas não valem para outros. Nesse caso, fazem muito bem em não ir ao encontro da CNA.
CARA NOVA
Cara nova na Assembléia a partir desta quinta-feira. O jovem David Chiquilito, filho do falecido prefeito Chioquilito Erse, de Porto Velho, assume a cadeira que era de Wilber Coimbra. Numa solenidade marcada para hoje na sede do Tribunal de Contas, Wilber assume o posto de conselheiro, cargo vitalício, e sua vaga fica para David, que é candidato em outubro agora à reeleição, pelo PC do B.
RETA DECISIVA
Agora que as convenções dos principais partidos já se realizaram e cada um diz que levou mais gente que o outro para seus encontros, a campanha está pronta para ir às ruas. Só não o foi ainda por causa da Copa do Mundo. Mas já na próxima semana, a batalha entra na reta decisiva.
MULTIDÃO
Os quatro principais candidatos ao governo já estão confirmados. Se não houver nenhuma mudança por questões legais, por exemplo, Expedito Júnior, Eduardo Valverde, João Cahulla e Confúcio Moura são os pretendentes ao Palácio Presidente Vargas. Junto com eles, uma multidão de candidatos às proporcionais e cabos eleitorais vão correr atrás do eleitor.
PERGUNTAS, PERGUNTAS...
O que vai decidir a eleição deste ano? O prosseguimento da forma de governar da turma de Cassol, via João Cahulla? As idéias e bons resultados da administração de Confúcio, de Ariquemes? A força política e uma mudança de rumos via Expedito Júnior? Ou o petismo de Lula através de Eduardo Valverde? Quem tiver resposta para essas perguntas, já pode anunciar o vencedor.
FICHA LIMPA
O Tribunal Regional Eleitoral e o TSE vão ter muito trabalho nessa eleição, também em Rondônia. Muitos nomes poderão se questionados pela via legal, principalmente entre os que disputam vagas ao Congresso e à Assembléia. Mais de 400 candidatos vão concorrer no pleito de outubro e há muitos que terão que passar pelo crivo da lei de Ficha Limpa. Nem todos conseguirão.
FOI MAS VOLTOU
O ex-deputado federal Agnaldo Muniz foi, fez que foi, fez que voltou e voltou de novo. Chegou a anunciar sua desistência na disputa pelo Senado, contrariado com o lançamento de Melki Donadon para o mesmo cargo, pelo grupo de Expedito. Horas depois voltou atrás. Até ontem à noite, não se sabia se Muniz poderia outra vez mudar de idéia. Continuava, até à noite, candidato ao Senado.
APARIÇÃO RÁPIDA
Quem apareceu rapidamente pelos corredores da Assembléia, nesta semana, foi a ex-deputada Ellen Ruth. Raramente, desde o final da legislatura passada, ela apareceu em público. Ellen andou pela Assembléia, conversou rapidamente com algumas pessoas e sumiu de novo. Está fora da política.
TEMPO ESGOTADO
Dezenas de nomes estão na lista do Tribunal de Contas do Estado, por terem suas contas não aprovadas. Na relação, há vários nomes entre os quais de pretensos candidatos em outubro. Nenhum deles será considerado apto a disputar a eleição caso não resolvam suas pendências com o tribunal. E o tempo que têm para isso é cada vez mais curto.
FALTA POUCO
Amanhã é dia de mandar a Holanda para casa. Mesmo com um time sem craques, a Seleção Brasileira se habilita para chegar ao hexa. Agora, mais que nunca, é hora de torcer muito.
Fonte: Sergio Pires
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