Sábado, 1 de agosto de 2009 - 05h57
O ESTADO TEM QUE ARCAR COM OS
PREJUÍZOS MAS NINGUÉM É PUNIDO
A questão da invasão de áreas públicas e privadas pelos chamados sem terra (muitos dos quais nada tem do perfil do pobre homem do campo) deixa as autoridades de cabelos em pé. Se agem contra as invasões e tomam medidas duras, podem acabar sendo condenadas pela Justiça, que, no geral, tem sido branda com esses grupos. Se não agem, podem pagar também. Foi o que aconteceu com sentença que condenou o Estado de Rondônia a pagar 50 mil reais de indenização ao dono de uma fazenda em Vilhena. O empresário Maércio Sartor teve sua terra invadida, prédios destruídos, gado roubado. Junto com oficiais de Justiça foi ameaçado, humilhado e correu risco de vida. A invasão ocorreu em abril de 2004. O juiz Alexandre Miguel, da 1ª Vara da Fazenda Pública condenou o Estado a pagar a indenização. A sentença ainda terá recursos. O estranho no caso é que há julgamento contra o Estado mas até agora a Justiça não se pronunciou sobre a questão criminal. É como se o Estado fosse obrigado a indenizar um morador cuja casa foi assaltada mas nada fizesse contra os assaltantes e os deixasse livres para continuar roubando. Na vara cível o caso andou mas na criminal parece que nada aconteceu, pelo menos até agora. Os mesmos grupos continuam até hoje invadindo outras áreas. Impunes.
BARRIGA CHEIA
Quando Cassol começou a chiar por causa da perda de ICMS de Rondônia e de outros estados da região, porque o imposto não ficaria onde a energia é gerada (mas sim onde será consumida), houve quem o chamasse de ranzinza e que estaria chorando de barriga cheia.
TEM RAZÃO
No final das contas, viu-se que o governante rondoniense estava cheio de razão. A tal ponto que o próprio presidente Lula convocou uma reunião com Cassol e outros representantes da região para anunciar medidas compensatórias pelas perdas do ICMS. Cassol pode não saber tudo. Mas quando se trata de perder dinheiro, aí ele chia mesmo. Não deixa passar.
BATALHA TOTAL
Vem gente de todos os lados, querendo tomar o lugar dos atuais deputados. Por isso é que a grande maioria deles teve pouco descanso e muito trabalho junto às suas bases, durante o recesso de julho. A eleição de 2010 será uma das mais disputadas para a Assembléia e os atuais parlamentares não querem perder seu espaço.
TURBA
Vem ex-prefeito, ex-deputado, ex e atuais vereadores, vem líderes empresariais e comunitários, vem gente boa de voto e uma maioria nem tanto. Mas todos se preparam para 2010 pensando em assumir uma cadeira no Legislativo estadual e derrubar quem está lá. Para os atuais parlamentares, portanto, até outubro de 2010 o trabalho terá que ser redobrado. Senão...
SEM PREPARO
Nos primeiros seis meses do ano, pelo menos 15 pessoas morreram em acidentes de trânsito na Capital pilotando motos. O número delas multiplicou por dez nos últimos 16 anos e há muita gente que anda de moto sem estar preparada. Está na hora das autoridades do trânsito darem uma atenção especial ao problema.
TUDO LEGAL
As coisas estão ficando ainda piores. Uma gangue presa esta semana em Porto Velho tinha 12 membros. Sete deles são menores, vários reincidentes no crime. Os maiores vão para o Urso Branco, os menores para instituição de “reeducação” (risos). Em poucos dias estarão na rua de novo, formando nova quadrilha e fazendo tudo de novo. É a lei, é a lei!
DAQUI A TRÊS ANOS
O deputado Alexandre Brito, que prefere ser chamado de Doutor Alexandre, para marcar seu nome junto ao eleitorado, quer se posicionar como o maior oposicionista à administração municipal de Porto Velho. Não é à toa. Alexandre quer ser candidato a Prefeito em 2012. Já está trabalhando desde agora, nesse sentido.
SEMESTRE QUENTE
A partir da próxima semana, a Assembléia Legislativa volta aos trabalhos normais. A maioria dos parlamentares vem do interior cheio de idéias e de pedidos de prefeitos e suas bases eleitorais. Além disso, as questões políticas deverão esquentar o clima dos debates e dos bastidores da ALE, neste segundo semestre. Vão ser seis meses de muito trabalho.
PÓLVORA
Em outros estados, onde se espalha como rastilho de pólvora a gripe suína, o reinício das aulas está sendo transferido. Aqui em Rondônia, com apenas um caso comprovado oficialmente até ontem (e o paciente já curado), esse cuidado não será necessário. Mesmo assim, a gripe ainda assusta. Aqui, no Brasil e no mundo.
Fonte: www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br / http://www.gentedeopiniao.com.br/energiameioambiente/ http://twitter.com/opiniaotv
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