Terça-feira, 2 de novembro de 2010 - 06h15
PROPOSTA DE UMA NOVA RONDÔNIA LEVA
CONFÚCIO À VITÓRIA COM SHOW DE VOTOS
Deu a lógica. Desde antes do primeiro turno, a candidatura de Confúcio Moura parecia mais sólida, mais consistente. O governador eleito optou por uma campanha de propostas claras, baseadas principalmente na idéia do novo, da mudança, da transformação, de uma nova visão de futuro. Com alianças feitas entre muitas grandes lideranças – inclusive de partidos derrotados no primeiro turno - Confúcio Moura amarrou sua eleição apoiado também na popularidade do senador Valdir Raupp e da deputada federal Marinha Raupp, recém eleitos com recorde de votos no Estado. Cahulla bateu na tecla da continuidade, naquilo que dera certo, mas não conseguiu convencer o eleitorado que era ele o nome certo, para prosseguir o trabalho de uma administração que ficou praticamente oito anos no poder. Teve também – e aí houve outra vantagem nítida de Confúcio – contra si o funcionalismo público. Não se viu, nesse meio, qualquer liderança importante que tivesse ficado ao lado do governo atual. O que se observou foi uma grande vitória de Confúcio, seus projetos e seu discurso de conciliação no primeiro turno e uma vitória acachapante no segundo turno, vencendo seu opositor com mais de 125 mil votos.
Começa a alternância no poder em Rondônia. Chegam, junto com Confúcio, caras novas, gente cheia de idéias e propostas, somada à lideranças experientes, com uma longa folha de serviços públicos prestados ao Estado. O governador eleito, que assume em 1° de janeiro, tem muitos desafios, mas tem também o aval de quase 60% da população rondoniense, que o consagrou (na mais legítima acepção da palavra) nas urnas. Rondônia espera agora que João Cahulla conclua seu mandato com a mesma seriedade com que comandou desde abril e, mais que tudo, que Confúcio Moura tenha todo o sucesso para implantar e desenvolver seu governo, melhorando a qualidade de vida da população. Terminou a campanha. Começa o futuro da nossa terra.
SÓ UMA
Na primeira urna aberta pelo TRE, a única vitória de Cahulla. A partir da segunda, Confúcio disparou e fez uma votação impressionante. Ganhou – e bem – em praticamente todas as regiões do Estado. Na Capital, chegou a superar os 62 mil votos de diferença sobre o adversário. Foi uma vitória completa, que não deixou dúvida alguma.
PESQUISAS
Comentou-se durante algumas semanas, que as pesquisas estavam desacreditadas. E estavam mesmo, incluindo o fato de não terem previsto a expressiva votação de Marina Silva para a Presidência, no primeiro turno. Mas os institutos se reabilitaram, tanto em nível nacional como estadual. Em Rondônia, o Ibope, que errara várias vezes, acertou praticamente no alvo.
PÉ DIREITO
As primeiras palavras do governador eleito foram de bom senso, conciliadoras, embora ainda com algumas mágoas pelos pesados ataques que recebeu, principalmente na reta final da campanha. Mas Confúcio demonstrou grandeza, não tripudiou depois de uma vitória esmagadora e colocou os interesses do Estado acima de tudo. Começou com o pé direito.
TRANSIÇÃO
A partir dessa semana, começa a ser negociada, pelos grupos que representam o governador que venceu e o que sai em janeiro, a fase de transição do poder. Os vencedores, é claro, estão ávidos por começar a definir seus rumos. Os perdedores querem tempo para limpar as gavetas. Há dores do lado que perdeu e festa de quem ganhou. Mas, a partir de poucos dias, o que interessará mesmo será preparar a estrutura do Estado para a chegada dos seus novos mandatários.
COMPARAÇÕES
Cahulla aumentou muito pouco sua votação em relação ao primeiro turno. Sozinho praticamente, cresceu pouco mais de 50 mil votos. Já Confúcio encheu as urnas no segundo turno, com quase 150 mil votos a mais do que conquistou no turno inicial. O eleitorado do PT, de Expedito Júnior e de outros aliados passou para o candidato vencedor. As alianças bem feitas foram vitais para a vitória de Confúcio.
PRESIDENTA
Registre-se também como uma grande vitória da evolução da democracia brasileira, o fato de ter sido eleita a primeira mulher para comandar o país. Embora tenha recebido a herança de votos de Lula, o presidente mais popular que já tivemos desde Getúlio Vargas – e talvez até mais que o presidente que se suicidou – Dilma Rousseff chega ao poder com luz própria, com uma história de vida e um projeto de governo respeitáveis. Lula ganhou, mas Dilma mereceu a sua vitória.
FESTANÇA
Ainda no domingo no final do dia, o PT fez festa em Porto Velho, pela chegada de Dilma Rousseff à Presidência e também pela vitoriosa aliança com o PMDB de Confúcio Moura, no Estado. Os petistas da Capital contabilizaram grande votação para Dilma em Porto Velho, embora ela tenha perdido para Serra no Estado. E estão prontos para participar do governo Confúcio.
VENCEDORES
Além do show de votação de Confúcio Moura nas urnas, houve outros vencedores importantes. Os principais foram Valdir Raupp, reeleito com votação recorde no Estado e sua mulher, Marinha Raupp, também do alto do seu recorde de votação para a Câmara. Mas ganhou também outra liderança ainda expressiva no Estado: o ex-governador e prefeito de Ji-Paraná, José Bianco. Na sua cidade, Confúcio deu de lambuja.
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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