Quinta-feira, 3 de março de 2011 - 06h16
NUM PERÍODO DE VACAS MAGRAS,
RONDÔNIA PODE SER UMA EXCEÇÃO
Dependendo do número de servidores a serem beneficiados com a transposição, já que ainda há algumas dúvidas importantes no projeto da transposição, o governo do Estado economizará entre R$ 30 milhões e R$ 50 milhões de reais ao mês, já que não precisará mais pagar os salários de entre 15 até 22 mil servidores que podem ingressar na folha de pagamento da União. Ao mesmo tempo, segundo garantiu o senador Valdir Raupp (foto), começará em Brasília uma luta titânica para, senão acabar, ao menos reduzir drasticamente a dívida do Beron, que todo o mês “engole” entre R$ 10 e R$ 12 milhões de reais do dinheiro que Rondônia recebe dos cofres federais. Ou seja, se tudo correr como está parecendo, entre seis e oito meses os cofres do governo rondoniense terão um dinheirão a mais a disposição. Para investir na saúde, na educação, na segurança, nos programas sociais e, até por uma questão de justiça, na correção dos salários dos que ficarem como servidores estaduais e cujos vencimentos estão realmente defasados.
Num ano que começou problemático, com drástico corte dos investimentos federais que nos atingirão também, finalmente começam a aparecer, ainda modestas, mas sem dúvida recheadas de esperança, algumas boas notícias. A transposição não atingirá a todos os que a queriam – até porque muitos tentavam a loteria e queriam entrar na jogada sem direito líquido e certo – mas ao que tudo indica, dessa vez sai. Se conseguirmos ainda ao menos diminuir a pornográfica dívida do Beron, será uma conquista impressionante, nesses tempos em que faltará dinheiro para o país. Parece que Rondônia caminha para ser uma exceção nesse contexto.
HISTÓRIA REAL
A cena é verídica, aconteceu dentro de um ônibus na Capital, dia desses. Uma senhora idosa – 93 anos – entrou no coletivo de bermuda e camisa de manga curta. O calor estava demais. Ao lado dela, uma jovem, coberta da cabeça aos pés com aqueles trajes de evangélicos mais xiitas, reclamou: “A senhora não se envergonha de andar com tão pouca roupa na rua?”. Infelizmente, é a mais pura verdade. E não merece mais comentários.
RAÇA E SEXO
Por falar em discriminação, a ex-senadora Fátima Cleide disse que não se arrepende em nada da sua luta contra a homofobia. “Faria tudo de novo”, afirmou, depois de não conseguir se reeleger. Fátima comparou a luta contra a discriminação sexual no Brasil com o que aconteceu nos Estados Unidos, quando pioneiros na batalha contra a divisão racial também sofreram muito.
NÃO TEM CURA
A cada dez minutos, uma pessoa é assassinada no Brasil. A violência se espalha frenética, ignorando sexo, idade, religião. Crianças e jovens são também grandes vítimas. Rondônia não fica atrás. E, infelizmente, nenhuma ação prática, lógica, concreta é tomada pelas autoridades. Só firulas, projetos mirabolantes e soluções que podem trazer resultados só no futuro. Desse jeito, não tem cura.
FRACASSO
Enquanto se discute o novo Código Florestal Brasileiro no Congresso – aliás, com apoio maciço dos parlamentares federais e estaduais de Rondônia, que o querem ver funcionando – mais um dado negativo preocupa a Amazônia. Apenas 1% da meta de títulos de terra foram entregues, no ano passado. O Programa Terra Legal, por aqui, não funciona.
NANICOS
Vários partidos nanicos tentam legalização junto ao TSE. Pelo menos mais 30, além das três dezenas que já temos. A tendência é que o Congresso aprove uma reforma eleitoral que reduza o número de siglas e não as aumente. Mas os nanicos querem espaço, quer dizer, cargos, dinheiro público, espaço para que seus líderes possam “negociar” lá na frente.
QUATRO VEZES MAIS
Quase quatro por um. É isso. Cada preso em Rondônia custa quase quatro vezes o salário mínimo, que um trabalhador comum têm que suar para ganhar. Os presos vivemna boa, com comida e sem precisar mover um dedo para trabalhar. Suas famílias ainda ganham um auxílio-prisão de quase 600 reais. Não é justo, mas infelizmente, é real.
NADA DE EXAGERO
Por falar em salário mínimo, o novo já está vigorando desde ontem, Recomenda-se aos trabalhadores brasileiros que vivem dele que não exagerem. Nada de gastos com farras, viagens internacionais, cartões de crédito e troca de carro por um zero. O salário é ótimo, segundo o governo, mas não pode ser jogado fora com coisas sduperciais....
PERIGO À VISTA
Epidemia de dengue está atingindo em cheio nossa vizinha Bolívia, inclusive na área de fronteira com Guajará Mirim. Por aqui, vê-se muito pouca ação para evitar que o mosquito atravessa o rio e chegue por aqui. O que se ouve é que, em Rondônia, a dengue está sob controle. Tomara que seja informação verdadeira, porque a tendência é que a doença venha com tudo.
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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