Quarta-feira, 3 de junho de 2009 - 06h06
PREJUÍZOS DA PARALISAÇÃO DE JIRAU
JÁ CHEGAM A MAIS DE R$ 90 MILHÕES
Paralisadas desde o dia 19 passado, as obras da segunda hidrelétrica do rio Madeira, a de Jirau, correm grande risco de não cumprir os prazos de conclusão previstos. Até ontem foram perdidos 15 dias de trabalho. Para cada dia sem ação, um prejuízo de 6 milhões de reais. Ou seja, em apenas duas semanas, se os cálculos do presidente da Eetrobras, José Antonio Muniz estiverem certos, foram pelo ralo nada menos do que 90 milhões de reais. Se tivesse fechado acordo com o Estado na questão da contrapartida que terá que prestar para tocar a obra, o consórcio de Jirau já teria resolvido esse problema. O outro, também grave, o de não cumprir grande parte dos compromissos ambientais, envolve o Ibama, o governo federal e criou uma briga interna entre ministros, uns, como Dilma Roussef, “mãe” do PAC querendo a obra e outros, como Carlos Minc, fazendo de tudo para que ela não saia. No meio disso tudo está a forma como o consórcio Enersus de Jirau não consegue ter um bom relacionamento com o Governo do Estado e nem com parte do governo federal. Mas, pior de tudo, é a perspectiva de atraso na obra, que desse jeito jamais estará pronta em 2012. Isso tudo sem contar os quase três mil empregos que estão correndo risco. Jirau está numa encruzilhada. Está na hora de achar o caminho certo.
PERSEGUIÇÃO
Não se poderia esperar coisa diferente. O governador Ivo Cassol falou à imprensa nesta semana, protestando contra o que chamou de perseguição por parte do Ministério Público e principal do procurador federal Reginaldo Trindade e se disse vítima de uma implacável perseguição.
PERGUNTAS NO AR
A decisão do juiz em primeira instância, Flávio Andrade, consideradas “fragilíssima” pelo desembargador Tourinho Neto, não deixa de dar razão às queixas do governador. Se tão frágeis, porque então aplicadas? Essa e várias outras perguntas ficaram no ar, no caso envolvendo nova tentativa de afastamento de Cassol do poder.
NAS URNAS
As várias instâncias, a questão de “cada cabeça uma sentença” no Judiciário, a complexa legislação e uma interminável briga legal e política não fazem bem ao Estado. O ideal seria se os adversários do governador Cassol o tentassem derrotá-lo nas urnas. Seria democrático e deixaria claro que, para a população, é ele quem está errado. Mas é claro que nas urnas a conversa é outra.
QUASE NADA
Moradores de áreas e casas próximo ao bairro da Balsa, em Porto Velho , onde está projetada a construção de uma ponte sobre o rio Madeira (será que um dia ela sai mesmo?), estão recebendo ofertas do Dnit de cinco mil, no máximo sete mil reais para abandonar propriedades onde estão, alguns, há duas décadas.
QUEM VAI TOPAR?
A área próximo ao rio será despovoada para a construção da obra, que só depende de autorização do Tribunal de Contas da União para iniciar. O deputado Lindomar Garçon, do PV, está batalhando por essa liberação. Mas será que a população vai topar desapropriações na base de cinco mil reais? É claro que não.
CORRIDA
A primeira grande pesquisa nacional para a Presidência, do Data Folha, coloca José Serra com mais que o dobro das intenções de votos de Dilma Roussef. Não quer dizer muito porque Serra já disputou o cargo e é nome muito mais conhecido que Dilma. A surpresa é a ministra aparecer com 16% contra os 38% de Serra.
BARULHO
Outro destaque importante é a terceira colocada. A ex-senadora Heloísa Helena, do pequeníssimo mas barulhento PSOL está em terceiro lugar, com quase 11%, apenas cinco de diferença da ministra mais poderosa do governo Lula. A diferença é que, ao que tudo indica, Dilma vai crescer e Heloísa não passará desse percentual.
PELAS ONGS
Até ontem, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, se mantinha no cargo. Ele alardeia que tem o aval do presidente Lula, a quem foi se queixar na semana passada. Para Rondônia, Minc está fazendo todo o esforço para tornar-se personalidade non grata. Só ouve as ONGs e quer que o Estado volte a ser uma floresta só. Para agradar os interesses internacionais.
CONTRA E A FAVOR
Aliás, Minc já avisou que seu Ministério vai fazer de tudo para impedir as obras da BR 319, rodovia que liga Porto Velho a Manaus. E ele é do mesmo governo que anuncia que a obra é de grande importância para o País. Compreenda-se, portanto, uma confusão dessas.
PERTINHO
Bem pertinho de nós, Manaus está em festa porque vai sediar um dos grupos da Copa do Mundo de 2014. A capital amazonense quer criar um projeto que valorize as questões ambientais para mostrar aos visitantes, durante a Copa daqui a cinco anos. E os rondonienses estarão perto de alguns jogos, pelo menos.
Fonte: Sergio Pires / www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br
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