Terça-feira, 4 de janeiro de 2011 - 06h55
TIRAR DOENTES DO CHÃO É PRIORIDADE, MAS
CONFÚCIO TAMBÉM TEM PLANOS IMPOSSÍVEIS
Durante 26 minutos e 42 segundos, Confúcio Moura fez seu primeiro discurso como governador de Rondônia, na solenidade de posse promovida na Nautilus, no primeiro dia do ano. Falou bem, como sempre o fez e apresentou alguns dos seus planos prioritários para início de administração. O mais aplaudido deles foi quando anunciou que sua primeira ação será tirar os doentes do chão, nos hospitais. Não vai inaugurar nenhum obra nem fazer qualquer outro investimento enquanto não cumprir esta tarefa. Aplausos também quando disse estar desarmado em relação aos professores e ao funcionalismo, afirmando que quer diálogo e que está determinado a não ver greves em seu governo, porque quer sempre negociar. Vai plantar muito mogno para evitar que esta árvore tão cara à Amazonia desapareça; quer chegar ao desmatamento zero no Estado, o que é difícil mas viável. Os aplausos foram imensos quando ele disse que não aceitará que lhe contem segredos, nem pessoalmente nem por fone. Não existirão segredos em seu governo, avisou, primando pela transparência. Aliás, esse recado deixou muita gente assustada...
Mas o Governador também mostrou seu lado sonhador. Quer mudar a educação dentro das salas de aula, valorizando o professor (ótimo e possível) e querendo que os estudantes não tenham só múltiplos direitos, mas também deveres (impossível)s. Aí já mostrou seu lado poético. O Estatuto da Criança e do Adolescente dá aos menores todos os direitos e nem um dever. E não será um governador de Estado que vai mudar isso. Um professor que admoestar um aluno pode ser até preso; mesmo violentos e armados os menores não podem ser tocado nem ser punidos.. Aí Confúcio mostrou ser um sonhador. Não conseguirá mexer numa legislação federal que há anos incentiva os menores à violência e ao crime. Mas no resto, foi muito bem o novo comandante rondoniense, na abertura do seu governo.
ERA SÓ APARÊNCIA
Houve tentativas de parte a parte para manter o relacionamento, ao menos perante os olhos do público, num nível de cordialidade. Era só aparência. Ao não passar a faixa de governo para Confúcio Moura, João Cahulla deixou claro que as críticas que recebeu do seu sucessor, via “Blog do Confúcio”, sobre a entrega de ônibus e equipamentos à Prefeituras, o afetaram. E não passou a faixa ao sucessor.
FOI UMA PENA
Foi uma pena, porque até ali, pelo menos publicamente, os dois líderes e seus seguidores mantinham uma aparente trégua. Confúcio foi empossado com uma grande festa promovida pela Assembleia Legislativa, na Aquarius, com a presença de centenas de autoridades e convidados. Quase tudo impecável. Mas no Palácio...
EM BANHO MARIA
Quando a solenidade de transmissão de cargo foi para o Palácio Presidente Vargas, foi um oficial da PM, chefe da Casa Militar, o tenente -coronel Lessa, quem deu posse ao novo governador. Nem Cahulla nem seus principais assessores mais diretos aceitaram a incumbência. Daqui para a frente, vai se ver, ouvir e ler os resultados desse confronto, que embora nunca tivesse terminado, ao menos estava em banho-maria.
ESTRELA DE 29 ANOS
O tempo voa. Parece que foi ontem ou anteontem que Rondônia passou a ser estado. Foi há 29 anos atrás, no dia 4 de janeiro de 1982, que surgiu a estrela rondoniense, sua linda bandeira e o maravilhoso hino na história recente do Brasil. Terra de Rondon, não poderia ter recebido nome melhor. Os mais de 1 milhão e 550 mil rondonienses têm todo o direito à festa desta terça-feira.
TERRA DA PROMISSÃO
Desde Jorge Teixeira, passando por Ângelo Angelim, Jerônimo Santana, Osvaldo Piana, Valdir Raupp, José Bianco, Ivo Cassol e João Cahulla, chegando agora a Confúcio Moura, o estado enfrentou muitas dificuldades, mas cresceu, atingiu um desenvolvimento excepcional e tem um futuro muito positivo à frente. Ainda é a terra da promissão neste Brasil continental.
DEZ QUILOS
Há três dias no poder, Confúcio Moura ainda não teve tempo de respirar. Tem dez quilos de problemas a enfrentar a cada hora e uma série de decisões a tomar. A administração anda, até porque a estrutura do Estado não parou mas, a cada momento, o novo chefe do poder rondoniense de vê diante de novos e gigantescos desafios. E isso que recém começou...
NA ASSEMBLÉIA
Depois que Ivo Cassol deu entrevista dizendo que não se envolverá na disputa pelo comando da Assembleia Legislativa, a onda de informações, contrainformações e boataria não parou. A cada momento surge uma nova solução e aparecem novos nomes para disputar a Presidência. De manhã o comentário é um, à tarde outro, à noite já é bem diferente.
RAUPP AGE
A verdade é que ninguém sabe exatamente para que caminhos vão os deputados. Sabe-se, como real, que Confúcio Moura (via Valdir Raupp), teria entrado na história, para tentar eleger um aliado. Raupp já fez reuniões com presidentes de partidos aliados e as conversações continuam. Mas tudo continua indefinido. Não dá para apostar em nada e em ninguém.
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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