Segunda-feira, 4 de abril de 2011 - 06h38
A IMPUNIDADE NÃO JÁ TEM CURA, MAS
OS BAIXOS SALÁRIOS À POLÍCIA AINDA TEM
A segurança pública tem duas doenças terminais. Uma delas, a mais absurda impunidade que se tem notícia na história recente em um país democrático, não tem cura. Porque a classe política, que poderia mexer nas leis que protegem bandidos, lava as mãos e deixa a população abandonada. A outra doença, embora também perigosa, ainda pode ser resolvida. Trata-se dos péssimos salários pagos à grande maioria dos policiais civis e militares, país afora. Uma das poucas exceções é Brasília, onde os vencimentos são altos – alguns até exagerados – e outro Minas Gerais. Quanto deve ganhar um PM ou um policial civil em começo de carreira? É aí que está o calo. A única região do Brasil que paga salários muito acima da (baixa) média nacional é o Distrito Federal. Lá, um PM em início de carreira, ganha 4.942 reais. Se tiver mais de três anos como soldado, sobe para 8.238 reais. Um tenente-coronel pode ganhar até 23.735 reais, se tiver mais de três anos. Um cabo da PM começa com 9.298 e a partir do terceiro ano na função, passa para 9.692. Só para comparar: um cabo da PM de Rondônia, com 21 anos no posto, recebe hoje, brutos, pouco mais de 2 mil reais. Cai para 1.600 reais líquidos.
Essas discrepâncias salariais deixam claro: não há uma política nacional para a remuneração dos membros da segurança pública, um setor vital para o país, principalmente nestes tempos em que o crime está mandando em nossas vidas. E só a polícia pode nos salvar, já que o Congresso nada faz e a Justiça venda os dois olhos. Há regiões em que não é possível pagar tanto como em Brasília, mas ela ao menos tem que servir de parâmetro para o resto do Brasil. Não se pode mais deixar essa questão à deriva, tanto por aqui como em todos os demais recantos da nossa terra brasileira.
SEM APOIO
Várias feiras e exposições estado afora não terão o apoio do Governo do Estado a partir deste ano. O próprio governador Confúcio Moura confirmou isso, em seu blog. Ele disse que tem festa demais em Rondônia e que seu governo tem compromissos apenas com três eventos: Flor do Maracujá/ Festa do Boi de Guajará Mirim e Festa do Divino Pai Eterno de Costa Marques.
FIM DA PARCERIA
Com isso, se o governador não mudar de opinião, uma das principais feiras agropecuárias do Estado, a Expovel, de Porto Velho, não terá apoio oficial. Nem a de Ariquemes, cidade onde Confúcio foi prefeito por dois mandatos, além de várias outras cidades que realizam eventos de grande porte. Pela posição postada pelo governador em seu blog, a parceria não se repetirá.
LIMPEZA E DINHEIRO
O Estado tinha dois tipos de apoios para s feiras agropecuárias. A primeira, era de ceder máquinas e equipes para fazer a limpeza da área dos parques, que geralmente são utilizados apenas uma vez ao ano. A outra, mais prática, era de investimentos em dinheiro. A chance dos promotores de eventos, agora, é convencer deputados de suas regiões a colocarem emendas no orçamento. E torcer para o governo liberá-las.
CORRENDO ATRÁS
Dirceu Fernandes, comandante do PMDB na Capital, não perde tempo. Tem percorrido a região ribeirinha e distritos, na busca de fortalecimento do partido e de olho na eleição municipal de 2012. Nos últimos dias, ele organizou o partido em Jaci Paraná e Extrema e vai fazê-lo em breve em Nova Califórnia e Vista Alegre do Abunã.
MAIS DOIS NOMES
Nas andanças pelas diversas regiões da Capital, Dirceu tem levado a tiracolo não só membros do diretório municipal e vereadores. O deputado estadual Zequinha Araújo, um dos principais nomes que o partido prepara para o ano que vem, também está em todas. Assim como o secretário do Deosp, Abelardo Castro, outro que tem sido sempre lembrado para a futura disputa.
RODOVIA DA MORTE
No final de semana, mais mortes registradas na perigosíssima BR 364. Dessa vez quatro pessoas, incluindo uma criança de cinco anos, pereceram em terrível acidente. Dias atrás, o presidente regional do PT, Eduardo Valverde e o secretário Ely Coimbra também se foram. A BR está se tornando a rodovia da morte. E as melhorias nelas continuam só no projeto. Até quando?
FORA DA LEI
Segundo o deputado Valter Araújo, presidente da Assembléia, o consórcio que constrói a hidrelétrica de Jirau está descumprindo uma lei estadual. Ela determina que pelo menos 70% da força de trabalho nas usinas seja de Rondônia. O consórcio de Santo Antonio, também segundo Valter, cumpre rigorosamente a legislação.
MULTAS IMPAGÁVEIS
Recomeçou a ação do Ibama na região de União Bandeirantes, onde pequenos produtores estão sendo ameaçados e recebendo pesadas multas. É o que acontece em toda a região da Amazônia. Enquanto o novo Código Florestal não sai do papel, o Ibama mantém o clima de terror contra os pequenos. Com multas milionárias. E, logicamente, impagáveis.
EXAGERO
Tem razão o governador Confúcio Moura em seu blog: o Estado não tem como gastar 22 milhões por ano em Tratamento Fora do Domicílio (TFD). Tem é que investir na saúde local, para evitar tantos gastos. Mas o pior é que, segundo o próprio Confúcio, tem neguinho viajando às custas dos cofres públicos até para fazer check up fora daqui. Aí é demais!
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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