Terça-feira, 4 de maio de 2010 - 06h00
TRÊS TEMAS VITAIS PARA OS RONDONIENSES
QUE SE ARRASTAM HÁ ANOS, SEM SOLUÇÃO
Tem três assuntos em que Rondônia depende de decisões nacionais que não saem do lugar, apesar de, em pelo menos dois deles, haja uma esperança de que, até que enfim, sejam resolvidos. Os dois mais importantes são a transposição dos servidores do ex-Território Federal para a folha de pagamento da União, que se arrasta há mais de duas décadas e a emancipação do distrito da Ponta do Abunã, cuja luta dos moradores tem mais ou menos a mesma idade. No caso da transposição, a cada semana tem-se informações diferentes, releases distribuídos por membros da bancada federal e líderes sindicais; projetos, PEC e conversas sem fim mas, na realidade, até agora nada de concreto. Fala-se que nessa terça-feira o assunto será resolvido no Senado. Na verdade há ainda um longo caminho a percorrer e num ano eleitoral a coisa pode ficar requentada e só se tornar realidade mais à frente. No outro caso, o da emancipação, é um negócio meio surrealista. O TSE mandou fazer um plebiscito, mais de 190 mil pessoas foram às urnas para aprovar a emancipação e criação de Extrema de Rondônia e um recurso do Ministério Público Federal impede que a vontade popular seja transformada em realidade. Em resumo: que sejam ignoradas as decisões do TSE. É outra novela sem qualquer previsão de terminar tão cedo.
O terceiro problema é mais antigo e mais complexo. Esse sim, não se tem qualquer previsão de solução. Arrasta-se há anos, já houve decisão do Senado mandando o Governo Federal resolver mas, é claro, nada foi cumprido. Trata-se da criminosa dívida do extinto Beron, que os rondonienses continuam pagando há quase uma década e que nunca é resolvida. Infelizmente, pelo andar da carruagem, continuaremos pagando uns 10 milhões de reais por mês por mais uns 20 anos. Parece brincadeira mas, lamentavelmente, não é.
SEM ACORDO
O PT quer que o PMDB indique o vice em sua chapa ao governo. O PMDB quer exatamente isso, mas ao contrário: que o PT indique o vice de Confúcio Moura. Valdir Rauppp, o homem forte do PMDB no Estado, ainda tenta via Brasília impor mudanças ao projeto petista. Roberto Sobrinho, coordenador da campanha do PT no Estado, continua avisando: desse jeito, não tem acordo.
CABEÇA DE BODE
Por falar em Sobrinho, ele contou em entrevista ao vivo no programa Via Sat, da TV Candelária/Record, que ele e sua família se assustaram com um “despacho” feito contra ele em frente ao prédio da Prefeitura. O negócio foi peso-pesado, porque o feitiço foi feito com uma cabeça de bode. O caso acabou com registro de ocorrência na polícia. Sobrinho pede rezas dos seus amigos para tirar a força do “despacho”.
MAIS UM
Se o deputado Miguel Sena cumprir mesmo sua promessa de apresentar uma denúncia de que foram utilizados ilegalmente mais de 150 milhões de reais de dinheiro público para beneficiar algumas poucas pessoas dentro de um dos poderes (ele não disse mas deixou nas entrelinhas que se trata da área do Judiciário), estará nas ruas, em breve, mais um grande escândalo envolvendo autoridades rondonienses.
PERSEGUIÇÃO?
Miguel, cassado pelo TRE por infidelidade partidária, não se conforma que o tribunal, em seu processo, tenha tido posição completamente diferente de dois casos idênticos: os dos deputados Tiziu Jidalias e Euclides Maciel, que foram facilmente absolvidos. Além disso, o fato da maioria dos desembargadores terem ido contra o voto do relator – que pedia a absolvição – caracterizou ainda mais a perseguição pessoal, segundo palavras do próprio Sena.
ANUNCIADO
A verdade é que as duras críticas, discursos pesados, ataques a autoridades tanto do Ministério Público quanto do Judiciário, feitas por Miguel Sena, já faziam antever uma reação como a que ocorreu. Duas semanas antes do julgamento do caso, já se ouvia que não havia escapatória: o mandato de Sena seria cassado. Era voz corrente em várias conversas.
FALTA MUITO
Semanas decisivas para as alianças políticas. Por enquanto, muito pouco está fechado. Além do grupo governista, que já tem Cahulla ao governo e Neodi Carlos como vice, unidos em torno de uma dezena de médios e pequenos partidos, nada mais está fechado. O PT, por exemplo, tenta convencer o PDT para aliar-se a Confúcio. Acir Gurgacz, até agora, não topou.
VOZ ISOLADA
No lado do grupo palaciano, contudo, as coisas também não estão tão leves assim. Moreira Mendes continua tentando abocanhar mais cargos no governo Cahulla, via PPS e, ao mesmo tempo, exige mais destaque na chapa oficial. Quer ser o vice, no lugar de Neodi. Até agora, tem sido voz solitária.
SONDAGENS
Expedito Júnior continua otimista. Andando pelo Estado, tem sido nome quente para outubro. OI que está ainda sendo difícil é montar uma aliança forte e conseguir mais recursos para a campanha, na medida em que ele não tem o apoio da sua antiga turma governista. Mesmo assim, ainda está à frente em todas as sondagens de intenção de votos feitas Rondônia afora.
Fonte: Sergio Pires
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