Sábado, 4 de julho de 2009 - 05h56
GOVERNO E GRUPO DE DEPUTADOS NÃO
ESTARIAM FALANDO A MESMA LÍNGUA
Na Assembléia Legislativa, o clima é de expectativa. Muitos deputados, em público, defendem a permanência do governador Ivo Cassol no cargo, até o final do seu mandato. Mas como o assunto está para ser definido no TSE – provavelmente entre setembro e outubro – já há parlamentares que buscam, nos bastidores, se colocar bem na foto pensando em, eventualmente, ser o nome indicado pela Assembléia para um eventual e ainda remoto mandato tampão. O próprio Cassol queixou-se publicamente, em entrevistas a emissoras de rádio e TV, de deputados que quando falam à população dizem que são solidários a ele e que por trás o traem. Chegou a dizer textualmente que “alguns deles querem me ver no fundo do rio”. O governador não deu os nomes de quem estaria praticando tais atos mas citou três deputados que ele considera opositores mas sinceros: Ribamar Araújo, Neri Firigolo, ambos do PT e Amauri Santos, do PMDB. O que parece certo até agora é que, se ocorrer uma saída do governador do cargo, Neodi Carlos, o presidente da ALE e um dos principais aliados de Cassol, assumiria o comando do Estado. Não se tem certeza se Miguel Sena, o primeiro vice assumiria a presidência da ALE ou se haveria outra eleição interna. O que se sabe, contudo, é que parece claro que há um grupo de parlamentares, entre os quais alguns que juram fidelidade a Cassol e que estão torcendo pelo pior, conforme afirmou o próprio governador. Nas próximas semanas, o assunto ficará mais claro e se saberá, com mais exatidão, quem é quem nesse quadro.
MATEUS
Mateus, Mateus, primeiro os meus. Mais uma vez a classe política, com as poucas exceções de sempre, trata a eleição de 2010 como uma forma pessoal de ajeitar o seu lado. E isso vale para todo o Brasil. Pensar na população em primeiro lugar, continua sendo apenas um sonho.
SINTOMÁTICA
Os exemplos são inúmeros e diários. Essa crise do Senado, por exemplo, é sintomática. Todos os senadores estão envolvidos numa guerra política, cuja base e essência é a eleição do ano que vem. Estão se lixando para o país, porque não trabalham, não votam, não priorizam quem os elegeu. Só pensam “naquilo”.
SLOW MOTION
A burocracia brasileira é uma beleza, um exemplo de eficiência e preocupação com as grandes causas nacionais? Nada disso. O governo rondoniense pediu ao Ministério da Justiça em outubro do ano passado a transferência de presos perigosos para a cadeia de segurança máxima de Porto Velho. A transferência aconteceu essa semana, “apenas” oito meses depois do pedido.
DOIS PESOS...
É incrível como as coisas correm céleres quando se interesse de grupos. Quando há algum assunto dentro do governo que beneficie os políticos ou seus amigos ou seus apaniguados; quando se trata de conseguir vantagens salariais ou de outra espécie, a velocidade com que a burocracia funciona é impressionante. Já quando é para atender as necessidades da população...
SEM CHURRASCO
Gaúchos que vivem em Rondônia e que representam duas “nações” – os colorados e os gremistas – não podem gozar uns com os outros. Seus times levaram peia na Copa do Brasil e na Libertadores. Corintianos e cruzeirenses estão em alta. A gauchada pelo menos não precisará gastar com churrascos de comemoração. Vai ter que ficar quietinha com seus times medianos
PREFEREM O LIXO
Impressionante o barulho que pequenos grupos fazem contra obras que são importantes para a Capital. Já conseguiram acabar com um hotel em pleno centro, causando enormes prejuízos à cidade, sob todos os aspectos. Agora, berram contra a recuperação da área da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Certamente preferem que tudo fique entregue ao lixo e ao abandono.
FAZENDO CONTAS
A cada dia que passa, mais se ouve que o prefeito a Capital, Roberto Sobrinho, teria repensado sobre não concorrer ao governo em 2010. Pressionado por amigos, parceiros políticos e recuperando a popularidade com muitas obras em andamento, ele estaria sim fazendo as contas e sonhando com o Palácio Presidente Vargas.
EM NOVEMBRO
Dentro do partido, contudo, o assunto não é discutido porque os petistas só querem falar claramente no tema a partir de novembro, quando realizam as eleições para o novo diretório estadual. Até lá, o próprio Sobrinho, junto com Fátima Cleide e Eduardo Valverde, continuam apenas “candidatos a candidato”.
APRENDE CEDO
Um menina de pouco mais de 15 anos que matou friamente outra criança, sua inimiga, com tiros à queima roupa, demonstrando frieza e crueldade, apresentou-se à polícia e contou uma história da Carochinha. Disse que achou a arma do crime no mato, que ninguém a ajudou no crime, que a menina morta a tinha ameaçado, enfim...desde muito cedo já foi orientada a viver da mentira. E quem sabe do crime.
Fonte: Sergio Pires / www.gentedeopiniao.com.br
ibanezpvh@yahoo.com.br
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno