Domingo, 4 de outubro de 2009 - 07h48
TODO APOIO AO MST E NADA DE PERMITIR QUE
UMA CPI INVESTIGUE TODA A MUTRETAGEM
Triste e lamentável, mas real. Uma comissão de senadores; representantes da hoje “amiga” do governo, a União Nacional de Estudantes e até do bispo emérito de Goiás, dom Tomás Balduíno (vejam só que linda foto!), foi ao presidente do Senado, José Sarney, entregar um manifesto de apoio ao MST. É, aquele mesmo que vive de maracutaias – segundo denúncias da revista Veja, até hoje não contestadas – para conseguir dinheiro público que financie seus chefes, chefetes e as invasões ilegais, único produto que o MST tem a vender. Na comitiva estava também a senadora Fátima Cleide, representante de Rondônia. É claro que na divulgação do encontro com Sarney, o que foi informado é que a intenção era apenas entregar um documento de apoio ao movimento dos ditos sem terra. “Assinado por dezenas de representantes de organizações brasileiras e estrangeiras que defendem o direito à terra, o manifesto conta também com a adesão de historiadores, jornalistas, cientistas políticos, professores universitários, lideranças partidárias, movimentos sociais e intelectuais”, diz o texto oficial. Qual o real pano de fundo? Pressão no Congresso para que não permita que vá em frente a CPI do MST, proposta pela senadora Kária Abreu, do DEM. Essa é a verdadeira meta. Ou seja, senadores e autoridades da dita esquerda querem apoio ao MST mas não querem que se abra a caixa preta da mutretagem com o dinheiro público. Claro, porque se isso acontecer, imagine-se só o que (e que nomes importantes) sairá lá de dentro. Uma vergonha a mais, uma a menos não vai piorar a situação em que chegamos....
AINDA MAIS
“Em um país em que 1% da população tem a propriedade de 46% do território, defendida por cercas, agentes do Estado e matadores de aluguel, não podemos considerar uma República, Menos ainda uma democracia”, destaca o documento. Nenhuma palavra sobre a grana pública que some nos ralos dos grandes esquemas a serviço do MST. Uma gracinha.
AJUDINHA
Aproveitando o embalo, lá vai mais uma: o cidadão brasileira paga, através dos seus impostos, uma espécie de Bolsa Cadeia, para famílias de presidiários sem grana. Nenhum tostão para as vítimas e seus familiares. Ou seja, a gente é assaltada, tratada com crueldade, tem parentes e amigos mortos e ainda tem que pagar para que a família dos nossos algozes não sofra.
VISITINHA
Falta ainda uma lei obrigando a vítima a ir às prisões pedir desculpa ao pobre coitado que o assaltou, currou, feriu, tratou com crueldade. As Comissões de Direitos Humanos, que tanto se preocupam com os bandidos e nada com suas vítimas, bem que poderiam propor essa nova idéia. Porque é só o que falta.
É PEDIR DEMAIS
Expedito Júnior, João Cahulla, Neodi Carlos, Alex Testoni: todos são nomes citados como pré-candidatos ao Governo. A oposição, é claro, está dizendo que a base aliada está rachada por tantas pré-candidaturas. Jamais diria que qualquer um dos quatro teria grandes chances de chegar na frente. E com o aval do governador Cassol. Aí já seria querer demais.
FERVENDO
Com três mandatos como prefeita e duas vezes eleita deputada estadual, Lúcia Teresa assinou em sua cidade, Espigão do Oeste, ficha de filiação ao PP. Com a proximidade que tem com Cassol, não poderia ter ido para outro partido. Ela é um dos nomes mais que quentes, quase fervendo, para ocupar uma das cadeiras na ALE em 2010.
BOM HUMOR
Se eleita, Lúcia Teresa vai trazer também um pouco mais de humor à Assembléia. Ela é conhecida por não medir palavras e até usar alguns palavrões quando debate algum assunto. Mas nada de coisa negativa. A competente política é reconhecida também pelo bom humor com que enfrenta tudo, até as mais duras crises.
FICHAS SUJAS
A mobilização nacional contra candidaturas de “fichas sujas” chegou ao Congresso. Será votada, é claro, até pelo clamor popular, mas sofrerá várias mudanças. Nenhum parlamentar vai aprovar uma lei que pode prejudicá-lo. Mas já é um começo, embora haja um outro caminho, embora um pouco mais difícil, para melhorar a qualidade dos nossos políticos.
DENTADURAS
Os mesmos brasileiros que mobilizaram milhões de eleitores para assinar o manifesto pela lei contra os “fichas sujas” não podem sair de cena. Têm que ficar e convencer o eleitorado a não votar em quem não presta. Porque não adianta nada de esforços, leis e mudanças se o povão continuar trocando voto por dentadura e notas de 10 reais.
É DUREZA!
Além da greve dos bancários, o porto-velhense que precisou usar serviços das agências nesta semana ainda tiveram o feriado de sexta-feira (comemoração do aniversário de 95 anos da cidade) para impedi-lo de ter acesso ao seu dinheiro. Quem não tem cartão magnético para usar caixa eletrônico passou o feriadão duro.
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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