Sexta-feira, 5 de junho de 2009 - 06h12
UMA BRIGA PARA A PONTE QUE
AINDA NÃO PASSOU DE PROJETO
Não é má vontade e nem se trata de criticar posições que se devem respeitar. Mas não se pode ignorar a realidade. A famosa ponte sobre o rio Madeira, projetada já mais de 15 anos e já anunciada pelo menos três vezes como algo concreto nunca saiu do papel. Durante esta década e meia em que o projeto foi discutido, chegou a entrar no orçamento da União (pelas mãos do ex-senador e hoje deputado federal Moreira Mendes) havia um clamor pela ponte ligando o bairro da Balsa ao outro lado do Madeirão. Agora, quando parece que finalmente ela vai sair do papel – as obras não iniciaram, de novo, por suspeita de superfaturamento, conforme o Tribunal de Contas da União – surge um movimento para que a ponte que nunca sequer foi começada não seja construída mais no local em que está projetada. Há até argumentos importantes, como o fato do grande trânsito que passará por ela vai abarrotar a Jorge Teixeira e outras ruas próximas de carros, com cada vez mais acidentes. Mas, porque diabos então ninguém se pronunciou antes, quando o projeto ainda era apenas um sonho? Agora, depois de tudo pronto, de faltarem apenas detalhes técnicos para o início das obras, se abre uma campanha contra o local da ponte. Dá para compreender uma coisa dessas?
“ATÉ AQUI!”
O senador Expedito Júnior, o deputado federal Moreira Mendes e vários outros políticos do Estado estão “até aqui” com o ministro Minc, do Meio Ambiente. Às críticas ao ministro-falastrão se somaram pronunciamento do deputado Jesualdo Pires, uma das vozes mais respeitadas da Assembléia Legislativa.
GUERRA DE TERROR
Jesualdo diz que ao chamar os produtores rurais de “vigaristas e fingidos”, o ministro traduz em palavras as verdadeiras ações de terror contra a classe produtora nacional. E foi mais longe: “os agricultores formam o mais importante pilar da economia nacional e merecem o máximo de respeito, porque são responsáveis por mais de um terço da PIB Brasileiro” e a forma como são tratados por Minc é absurda.
AFRONTA
O deputado do PSB de Ji-Paraná ainda que “não se pode admitir esse tipo de afronta a nossos agricultores que já sofrem com a falta de créditos agrícolas e com as exigências absurdas e rigorosas impostas pelo Ministério do Senhor Minc”.
VAI SER SUCESSO
Começa nesta sexta mais uma edição da Expovel. Apesar dos percalços, das inúmeras tentativas de que o evento não tivesse a grandeza que certamente terá; apesar dos esforços de alguns poucos em prejudicar a maior exposição agropecuária do Estado, sem dúvida a feira vai repetir o sucesso de sempre.
TORCIDA CONTRA
É uma pena que uma iniciativa desse porte, num momento de crise econômica em que fazer uma feira como a Expovel é também uma demonstração de coragem, algumas pessoas – incluindo autoridades – torçam contra. É até incompreensível. Mas sem dúvida a população certamente dará uma resposta à altura, prestigiando a feira e tornando-a ainda maior.
NÍVEL BAIXO
O clima político já está efervescente no Estado. Muito antes de se iniciar a campanha política já há verdadeiras batalhas – para não dizer guerra – entre lideranças de vários partidos. Alto nível do debate político é coisa que, obviamente, mais uma vez ficará apenas na teoria.
ESQUENTANDO
O tempo voa e já estamos quase no final do primeiro semestre do ano. A partir de agora, de quente as questões políticas começam a ferver. Os pré-candidatos já estão colocando suas unhas de fora e bem antes das convenções já se saberá, com clareza, quem vai mesmo entrar na corrida pela sucessão estadual. A corrida começou.
MUDANDO
Mudanças começaram a acontecer na Assembléia. Alguns parlamentares que tinham muito poder parece que o estão perdendo, dentro do legislativo. Outros, que pareciam fadados a ficar no baixo clero poderiam estar começando a assumir o controle. As mudanças já são visíveis para quem conhece um pouco dos bastidores da ALE.
PRODUTIVIDADE
Tem que se elogiar a atuação do Judiciário de Rondônia, que se situa entre os mais produtivos do país, na contramão de outras regiões onde os resultados em número de casos julgados são sofríveis. Em Rondônia, são julgados sete de cada dez processos em andamento. Na maioria dos Estados, os números são inversos. Julga-se apenas três em cada dez casos que tramitam na Justiça.
OTIMISTA É APELIDO
Otimista mesmo eram os caras ao Acre que tinham certeza de que Rio Branco seria escolhida como uma das sedes dos jogos da Copa do Mundo de 2014. Vão ser bairristas assim lá ... no Acre.
Fonte: Sergio Pires / www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br
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