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Gente de Opinião

Sergio Pires

Primeira Mão - 06/11/09



Primeira Mão - 06/11/09 - Gente de Opinião 
UMA OBRA QUE SÓ EM AÇO VAI
TER O EQUIVALENTE A 18 TORRE EIFFEL


Não há termos de comparação, pelo menos na maioria das regiões do País, para explicar a grandeza das obras da hidrelétrica de Santo Antonio, uma das maiores do mundo em construção por empresas privadas. Nesta semana, ao falar do primeiro aniversário da construção no rio Madeira, que, aliás, vai de vento em popa, o empresário Roberto Simões, um dos comandantes gerais do consórcio que constrói Santo Antonio deu algumas dicas, só a título de comparação, para que se imagine o quanto é gigantesco o empreendimento. Por exemplo: o aço que será colocado na usina daria para erguer 18 Torre Eiffel, aquela mesmo, símbolo de Paris. Só em concreto que será gasto, se poderia construir 39 estádios do tamanho do Maracanã. Santo Antonio vai consumidor 16,8 milhões de sacos de cimento e servirá, por mês, 184 mil copos de leite para seus funcionários. São mais de 8.200 trabalhadores hoje, 84% dos quais daqui mesmo de Rondônia. Desse total, 1.148 são mulheres. Quanto pronta, a hidrelétrica vai pagar mais de 84 milhões de reais em impostos ao ano. Desse total, 67 milhões ficarão em Rondônia, com mais ou menos 70% para o Estado e 30% para a Prefeitura da Capital. Todos os anos, para sempre. São apenas algumas exemplos mas eles falam por si só. Rondônia realmente está numa maré de sorte em receber uma obra desse vulto. Somando-a com a hidrelétrica de Jirau, dá para se ter idéia do salto que daremos, em curto prazo.

CONTRASTE

O contraste entre as duas hidrelétricas, contudo, continua. Santo Antonio já completou 13,5% do total da obra, acima da expectativa. Já Jirau anda enrolada. A última é uma denúncia do presidente da CPI sobre Jirau, o deputado Tiziu Jidalias, dizendo que vem sofrendo ameaças. O clima em Jirau está gerando problemas, ao invés de energia. 

NÃO SE ENTREGOU

O caso Expedito contra Gurgacz continua no Senado. A Mesa ignorou a determinação do STF de tirar a cadeira de Expedito e dá-la a Gurgacz, até decisão posterior. Mesmo com a chiadeira de uns e outros, a questão está mantida até meados da semana que vem. Expedito não se entregou, ainda. 



OUTRA POLÊMICA

O TR E, em mais uma decisão polêmica, tomada três anos (rapidinho, como se vê) depois da eleição, decidiu tirar o deputado Valdivino Tucura da Assembléia e colocar em seu lugar o ex-deputado e ex-presidente da ALE, Silvernani Santos. Tucura garante que vai recorrer até o último segundo. Mas que o caso é complicado, é.

PODER DE MANDO

A federalização de empresas que atuam em Rondônia, como a Ceron, mudaram a relação não só da comunidade com sua direção como também com a classe política. Um conhecido líder governista reclamava dia desses que todas as decisões sobre Rondônia só saem do Rio de Janeiro. 

PRAIAS CARIOCAS

Gente de Rondônia que faz parte da diretoria da Ceron não apita nada. Os cariocas, quando não estão por aqui de passagem, decidem sobre tudo em prédios de frente para o mar. Aqui é só embromation. Nada acontece sem a palavra final dada a pelo menos três mil quilômetros daqui. 



BOLA CHEIA

Obama o chamou de “o cara”; Hugo Chávez de Jesus Cristo; Evo Morales de “grande líder”. Agora foi a vez da Inglaterra se curvar ante sua excelência, o Presidente Lula e o agraciaram com o prêmio de Estadista do Ano. Lula está com tudo. E levou Dilma Roussef até para ser homenageado e conversar com a Rainha. Dá-lhe, Lula! 



FREIO PUXADO

O presidenciável José Serra e o PSDB ainda não entenderam que há uma campanha política aberta, há longo tempo. Enquanto Lula leva sua candidata pelo país e mundo afora, Serra dá entrevista dizendo que é muito cedo para falar em Presidência. Dá vontade de rir. 



LEITE DERRAMADO

Quando ele e os tucanos acharem que chegou a hora, Lula e Dilma já terão completado quase um ano de campanha. Depois, ser perderem a eleição, o tucanato ainda vai tentar achar explicações. Elas estão claras, desde agora. Depois, não adianta chorar o leite derramado. 



MATAR É FÁCIL

Nove assassinatos em Porto Velho em menos de 48 horas. A carnificina corre solta, as armasestão nas mãos de todo o mundo e nada se pode fazer, a não ser lamentar e chorar pelos mortos. Tirar a vida de alguém hoje é o mesmo que atravessar uma rua. Não tem conseqüência alguma. 



MESMA CONVERSA

Faltando um mês e meio para o Natal, o cenário é o mesmo. Os comerciantes choraram, reclamando das vendas. Mas estão com os cofres cada vez mais cheios. Sempre foi assim e continuará sendo. Chorar é a prática comum, assim como o bom faturamento nessa época. 

Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br  
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