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Sergio Pires

Primeira Mão - 07/03/10


  
Primeira Mão - 07/03/10 - Gente de Opinião
SEM NOVA MOBILIZAÇÃO,A TRANSPOSIÇÃO
PODE DEMORAR AINDA MAIS UMA DÉCADA
 
A questão da transposição dos servidores do Estado para a folha de pagamento da União, infelizmente, está ainda muito longe de ser concretizada. Quem não optou pela euforia, já sabia de antemão que o andamento do processos seria complicado e que o governo federal imporia todos os obstáculos possíveis para não ter que arcar com mais essa despesa, mesmo depois da PEC ser aprovada e já estar valendo, ao menos para fins legais. O deputado estadual Jesualdo Pires (foto), do PSB, colocou o dedo na ferida e falou, com todas as letras, o que muitos políticos estão temerosos de dizer: há sim corpo mole do Ministério do Planejamento em resolver de vez a questão. Jesualdo foi, como manda o palavreado de um parlamentar, politicamente correto e denunciou que “há resistência à transposição”. Há mais que isso, claro. Na verdade, talvez tenha sido vendido um peixe aos servidores do tamanho muito maior do que realmente é. A transposição até pode sair, mas não sairá logo e só se tornará realidade se houver, outra vez, grande mobilização no Estado.
 
Se as coisas forem deixadas para Brasília formalizar todos os processos, nem daqui uma década o assunto estará terminado. É bom que o alerta do deputado de Ji-Paraná sirva para mobilizar novamente todas as forças do Estado. Senão, a “resistência” poderá se transformar num muro intransponível.
 

NADA DE NOVO NO FRONT

O mês de março, verdadeiro início do ano no Brasil, ainda não trouxe cenas claras sobre a situação da política rondoniense. Imaginava-se que logo após o carnaval as coisas começassem a esquentar. Por enquanto, ao menos, o quadro é o mesmo de antes. Governistas continuam divididos e a oposição não se une. Pode ser que mais à frente...

PERDAS E DANOS

A implantação do serviço de mototáxi em Porto Velho já trouxe um resultado imediato para as empresas que são responsáveis pelo transporte coletivo na Capital. Elas perderam, em média, um total de 75 mil passageiros/mês.Os números são oficiais, descobertos depois de um amplo levantamento das empresas porto-velhenses. 

SÃO 2 MILHÕES/ANO

A perda financeira mensal superar os 175 mil reais. No ano, a continuar neste ritmo, as empresas sofrerão um baque de mais de 2 milhões de reais em seu faturamento.Os empresários do setor não falam abertamente mas a questão pode ir para a Justiça.


QUEBRA DE CONTRATO

A autorização do esquema dos mototaxistas pode ser considerada quebra de contrato. O assunto ainda vai render muito debate. O que se sabe é que empresa não aceita prejuízo passivamente. Vem rolo por aí. 

NA CONTRAMÃO

Projeto do vereador Hermínio Coelho que, na contramão da realidade nacional, quer fechar o comércio aos domingos e feriados, vem recebendo bombardeio de todos os lados. Até os micro e pequenos empresários emitiram nota sentando o cacete na idéia. Não gostaram nada do que o presidente da Câmara porto-velhense está propondo. 

SEGUNDO DIA

Basta ver um pequeno texto da nota dos micros: “para espanto geral, aqui, em Porto Velho, na contramão da lei e dos acordos estabelecidos, o vereador José Hermínio Coelho protocola projeto, utilizando argumentos sobejamente conhecidos e refutados, que, por sua essência, é inconstitucional e, na prática, fere direitos, interesses e faturamento das empresas na medida em que o domingo é o segundo dia de maiores vendas para muitas delas”. Mexeu no abelheiro!


ALTO ASTRAL

Parece que nada abala o governador Cassol. Mesmo com todos os problemas da administração, com a questão do TSE, sua saída do poder em poucas semanas e ainda as questões que envolvem a sucessão estadual, ele está com muito bom humor. Nessa semana, no interior, demonstrou isso várias vezes.

INFLUÊNCIA

As pesquisas que tem recebido de todos os cantos do estado sobre sua pré-candidatura ao Senado certamente estão influindo no humor do governador. Cassol está embalado com o o que tem ouvido e sentido Estado afora. Por onde vai, sai mais alegre do que quando chegou. 

O OUTRO LADO

A OAB  chamou de “marco no combate à impunidade no Brasil” a decisão do STF (de manter preso o governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda. Está certíssima a entidade. Tem agora que usar o mesmo critério para exigir que outros criminosos, inclusive os que praticam crimes hediondos, também apodreçam na cadeia. Mas, para esses casos, a OAB tem se calado.
 
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br  
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