Quarta-feira, 7 de julho de 2010 - 06h10
UM SISTEMA APODRECIDO ONDE NÓS
PAGAMOS E ELES MANDAM NOS MATAR
Não há dinheiro que possa mudar uma estrutura quando ela está apodrecida. O governo investiu mais de 34 milhões de reais em segurança, para impedir que os presos mais perigosos do Brasil tenham contato com o mundo exterior, nos presídios de segurança máxima. Em Tucunduva, interior de São Paulo, foi como se toda essa fortuna fosse jogada no lixo. Uma reportagem da Rede Globo, no final de semana, mostrou claramente como os grandes criminosos continuam comandando esquemas de compra de armas, de tráfico de drogas e até planejando assassinatos. Os celulares continuam entrando nessas cadeias, que deveriam isolar esses facínoras incuráveis para sempre, como se eles, presos, estivessem livres e soltos. De dentro de suas celas, falando a hora que querem e com quem querem, os bandidos se mantém no comando do crime nas ruas. Condenado a mais de 500 anos de cadeia – a pena máxima no Brasil é de 30 anos, portanto todo o restante é só para enganar trouxa – o maior criminoso do país, conhecido como Andinho, coordena de dentro da prisão todas as ações de seus subordinados. Inclusive mandando matar quem quer que ele não goste.
A OAB chia e grita contra as gravações de conversas de advogados com seus clientes nesses presídios. Exige o fim desta ação. Mas não fosse isso, como o apodrecido sistema prisional permite que corruptos fechem os olhos para que presos recebam celulares, suspeitando-se de agentes penitenciários corruptos e inclusive de advogados, Andinho teria conseguido cometer mais uma dezena de crimes, organizando-os de dentro de sua cela. Como disse um promotor na entrevista à Globo, a única coisa que mudou na vida do bandidão é que agora ele não precisa pagar nem moradia nem alimentação do seu bolso. Nós, os trouxas, pagamos para que ele continue mandando nos matar. Uma vergonha.
NOVO ALENTO
A chegada de Miguel de Souza na chapa encabeçada por Expedito Júnior ao governo, trouxe novo alento aos tucanos, que haviam perdido quatro legendas depois da sua convenção, e, mais que isso, importantes minutos no horário eleitoral gratuito. Miguel já chega até com um plano de governo preparado, para fortalecer o projeto da dupla que faz com Expedito.
RECEPÇÃO CALOROSA
O governador João Cahulla percorreu vários municípios nos últimos dias. Teve recepções calorosas e manteve seu discurso de humildade, direcionado também para muito trabalho e obras da atual administração. Seu candidato a vice, Tiziu Jidalias, também entrou com tudo na campanha.
ENCONTRO
Por falar em Tiziu, muita gente esperava para ver o que aconteceria num encontro público entre ele e seu ex-companheiro de partido, Valdir Raupp. Os dois se encontraram em Vilhena e não puderam escapar, como se um não tivesse visto o outro. No final, um aperto de mão cordial e educado. Ainda bem.
VOLTANDO
Deve se confirmar nesta quarta-feira a volta de um experiente político. Ninguém menos que Eurípedes Miranda, que está na vida pública há quase três décadas e que deve assumir vaga na Câmara Federal. Eduardo Valverde está se licenciando para se dedicar exclusivamente à sua campanha ao governo.
SUPLENTE
Aliás, Mirandinha também participa do processo eleitoral. Ele foi escolhido como suplente da senadora Fátima Cleide, na disputa por uma cadeira ao Senado. A confirmação já foi feita junto ao TRE rondoniense.
EX-PREFEITO
Outro antigo político que volta, embora ainda numa posição secundária, é o ex-prefeito de Porto Velho, Tomás Correia, que hoje vive em Jaru. Tomás será o suplente na chapa ao Senado liderada por Valdir Raupp. O pecuarista e empresário Lúcio Mosquini vai coordenar a campanha de ambos em toda a região central do Estado.
DOIS TEMAS
Confúcio Moura percorre Rondônia já falando em seus projetos, caso eleito. Dedica-se especialmente a propor mudanças e melhorias em dois setores básicos: a saúde pública e a educação. Os dois temas, o ex-prefeito de Ariquemes conhece muito bem e tem idéias inovadoras. O eleitor está ouvindo com atenção.
CUIDADO REDOBRADO
Com todas as restrições que a lei eleitoral impõe, os candidatos andam pisando em ovos. Não querem ter problemas com a Justiça Eleitoral. Jornalistas da área política também têm que redobrar os cuidados. A fiscalização será intensa e os candidatos têm que andar no fio da navalha, incluindo o noticiário sobre eles.
POLÍCIA COMO ALVO
O atentado contra a vida do tenente-coronel Flávio Mota, em Guajará Mirim, deixa claro que os bandidos não temem mais nem a polícia. E exige da Polícia Militar uma resposta urgente com a prisão do criminoso. Quando os policiais são o alvo, a população se sente ainda mais insegura.
ALTO NÍVEL
Desde ontem, a campanha está oficialmente nas ruas. Espera-se que ela seja de alto nível, recheada de propostas e idéias, com discursos claros e que a baixaria, tão tradicional neste país, seja deixada de lado. É com campanhas de alto nível que a democracia se aprimora. E o eleitor não agüenta mais baixarias.
Fonte: Sergio Pires
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