Quarta-feira, 8 de julho de 2009 - 05h51
ESCONDER TUDO SOBRE AS ONGS
É A ORDEM QUE VEIO LÁ DE CIMA
Há algo de podre no reino da Dinamarca. E da Suécia. E da Alemanha. E dos Estados Unidos. E do Japão. Só para citar alguns países, que tem as famosas ONGs agindo principalmente na região amazônica. Como o governo federal sabe muito bem o que essas entidades malandras fazem na região, principalmente recebendo de governos estrangeiros e dos cofres públicos brasileiros vultosas somas (ou seja, de organizações não governamentais não têm nada), está fazendo de tudo para que a CPI instalada no Congresso não dê um só passo à frente para esclarecer as falcatruas, a roubalheira das riquezas naturais da região e as ações que defendem muito antes os interesses dos seus países de origem do que dos brasileiros. A ordem veio de cima. Nada de deixar instalar a CPI das ONGs, o que é, na realidade, um atentado contra os maiores interesses do País. Se a caixa preta das ONGs for aberta, certamente vai respingar muita podridão para todos os lados, podendo enlamear figuras do mais alto escalão. Não importa se bilhões de reais foram desviados, se não há prestação de contas do dinheiro público na maioria dos casos, se os estrangeiros continuam fazendo o que vem entendem na nossa Amazônia. O importante é não deixar a o cheiro da sujeira chegar aos pés de quem os cofres das ONGs com o nosso dinheiro. Então, opta-se por esconder tudo da população. Como sempre.
SUPERLATIVO
Tudo é superlativo nas obras das usinas do Madeira. Nesta semana, ficou pronta a primeira das 196 pás que formarão as 44 turbinas que serão construídas para a geração de energia a partir de 2012. Só uma pá tem a altura de quase dois homens e a largura onde cerca de 10 pessoas poderiam ficar perfiladas. Incrível.
MUITO EMPREGO
Outros números que não podem ser esquecidos. No auge das obras, mais ou menos dentro de um ano, cerca de 22 mil trabalhadores estarão dando duro nos canteiros de obras de Santo Antonio e Jirau. Em ambas, os consórcios juram que a grande maioria da mão de obra será de Porto Velho ou de cidades do interior de Rondônia. Só serão “importados” técnicos que não tem assemelhados por aqui.
VALE OU NÃO?
Aguarda-se para essa semana uma definição: afinal vale ou não vale o acordo assinado em Brasília trocando área da Flona Bom Futuro por outra, que será utilizada pela usina de Jirau? O Estado garante que o acordo permite a milhares de pessoas permanecer em parte de Bom Futuro. O Ibama diz que não sabe de nada e até ontem continuava aplicando multas milionárias na área.
CORREÇÕES
Ainda no rescaldo do Flor do Maracujá, muitos elogios, muitos avanços mas também algumas críticas. A iluminação do curral foi deficiente. E os preços cobrados em algumas barracas, abusivos. Corrigindo aqui e ali, o arraial porto-velhense continuará sendo cada vez maior e melhor.
TRANSPOSIÇÃO
Na questão da transposição dos servidores do ex-Território para a folha de pagamento da União, há dois quesitos importantes, um a favor e outro contra. A favor, o fato de que parece que dessa vez a votação sai mesmo. Contra, a decisão do governo federal de não aceitar bancar mais esse custo. Em setembro saberemos como a coisa ficou.
BATALHA
O deputado federal Eduardo Valverde disse ontem que a batalha pela doação de uma área próxima ao aeroporto, pertencente ao Ministério da Aeronáutica, vai continuar. Ele acha que está na hora de resolver o problema para que a Capital tenha uma área específica para grandes acontecimentos, como o carnaval e o Flor do Maracujá.
ATÉ QUE ENFIM!
A idéia de utilização da área para a construção de um Centro de Eventos (incluindo um bumbódro), foi lançada pelo governador Ivo Cassol e tem apoio da Prefeitura e muitos petistas. Pelo menos em alguma coisa os sempre adversários na política estão concordando.
50 ANOS
A alegação de Valverde é baseada no fato de que, pelo menos nos próximos 50 anos, a área não será utilizada pela Aeronáutica ou pela Base Aérea. Ele afirmou que a bancada federal deve entrar na jogada para pressionar pela liberação. Cassol também quer. Pode ser que o caso avance mesmo.
NÃO APRENDERAM
Tanques na rua, militares atirando contra o povo. Essa cena, que os latino-americanos esperavam não ver mais, se repete agora em Honduras. Depois de depor o presidente eleito, os milicos tomaram o poder na marra e não querem devolver. Parece que a história não ensinou nada a eles.
Fonte: Sergio Pires / www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br
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