Terça-feira, 8 de setembro de 2009 - 07h32
TRANSPOSIÇÃO PODE SE TRANSFORMAR
EM DISPUTA PARTIDÁRIA E NÃO DAR CERTO
A partididarização do caso da PEC da Transposição dos servidores do ex-Território Federal pode ser o grande empecilho para que ela seja aprovada na Câmara Federal. Como o assunto saiu do domínio dos petistas – a PEC foi proposta pela senadora Fátima Cleide – e passou a ser tratado como prioridade pelo Governo do Estado e seus aliados, o PT parece estar deixando o assunto nas mãos do destino. Recentemente, a própria senadora Fátima disse, numa reunião de sindicalistas, que o governo federal é contra a aprovação da PEC e os partidos aliados certamente também votarão contra. Disse ainda em entrevista à TV Rondônia que, de certo mesmo, a proposta só pode contar com os oito votos dos rondonienses. Ou seja, faltariam, nas contas dela, pelo menos 300 votos para que a PEC passasse. O governador Ivo Cassol e o senador Expedito Júnior , junto com os deputados federais Mauro Nazif (PSB), Lindomar Garçon (PV), Moreira Mendes (DEM), Ernandes Amorim (PMDB) e Natan Donadon (PMDB), mais o senador Valdir Raupp e a deputada Marinha Raupp (do mesmo partido), têm defendido a PEC publicamente. Os parlamentares do PT, ao que parece, deram um passo para trás. O problema é que, se aprovada, a PEC da Transposição se tornará uma vitória de Cassol e de seus aliados e não dos petistas. Portanto, a situação complicou de vez.
308 VOTOS
Só para lembrar: a primeira votação da PEC da Transposição está marcada para o dia 16 deste mês, uma quarta-feira. Se passar em primeira votação, terá uma segunda, cinco sessões depois. São necessários 308 votos para que ela passe. Sem isso, Rondônia continuará tendo um gasto enorme, diferente de outros estados da região que já tiveram a transposição aprovada.
GUERRA SINDICAL
A guerra entre as centrais sindicais está perto de levar o setor da construção civil do Estado ao caos. CUT e Força Sindical querem mostrar força e agora o Sindicato dos trabalhadores, mote da disputa política, está anunciando greves. Alguns dos argumentos utilizados são ridículos, como “opressão da Polícia Militar”, linguagem radical bem conhecida. A situação pode piorar muito.
CONTRA A MAIORIA
Quem está liderando todos os movimentos é a Central Única dos Trabalhadores, a CUT, com apoio de entidades sindicais nacionais ligadas a ela. A Força Sindical preferia a via da negociação. Como aqui não tem governo do PT – onde há a CUT não age nunca – a central sindical decidiu partir para a guerra, mesmo contra a vontade da maioria dos trabalhadores na construção.
EM SILÊNCIO
Há grande mobilização dos pré-candidatos. Alguns estão aparecendo mais, outros menos. O vice-governador João Cahulla, por exemplo, faz um trabalho quase silencioso e de “formiguinha” em todos os recantos do Estado. Ele continua com o aval de Cassol para ser o sucessor no Palácio Presidente Vargas.
ESPORTE E GUERRA
A irresponsabilidade não tem limites. O Brasil está em campanha mundo afora para trazer a Olimpíada de 2016 para o Rio de Janeiro, uma cidade que está prestes a completar duas décadas de guerra civil. Em algumas áreas da cidade, o tiroteio diário entre polícia e traficantes é tão intenso que a população se tranca em casa, com medo.
ARMADILHA
E é para essa cidade sem segurança alguma, onde a violência do tráfico predomina, onde a lei não vale, onde as forças de segurança estão muito menos armadas que os criminosos, onde os bandidões ditam as normas até para abertura ou fechamento do comércio, que se quer trazer uma Olimpíada. Sem informações seguras sobre a situação, outros países podem cair na armadilha e dar o aval ao Rio 2016.
VERGONHA NACIONAL
Depois de passar, por votação unânime, por comissão especial reunida numa madrugada, às escondidas, o projeto que aumenta o número de vereadores no País vai a votação no plenário da Câmara Federal nesta semana. A vergonha e o acinte contra a opinião pública deve, de novo, sair vitoriosa no Congresso.
OJERIZA
Com a aprovação, o país ganhará mais oito mil vereadores. Um aumento desnecessário, absurdo, de interesse a somente grupelhos que vivem da política. É daquelas decisões sem pé nem cabeça, contrárias aos interesses nacionais. Nove em dez brasileiros, no mínimo, têm ojeriza à idéia de se ter mais vereadores.
MAIS SETE
Caso o aumento seja aprovado – e ainda, por algum golpe, já tenha validade a partir de agora – Porto Velho passaria dos 16 para 23 vereadores. Sete a mais. Seria bom perguntar a qualquer porto-velhense que não tenha ligação direta com o legislativo municipal o que ele acha da idéia. Só para matar a curiosidade.
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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