Domingo, 9 de janeiro de 2011 - 07h07
O DESESPERO DOS VIAJANTES NA
TERRA DOS AEROPORTOS SUPERADOS
O brasileiro comum também aprendeu a voar. E gostou. O número de passageiros nos aeroportos vem aumentando de forma impressionante, aliás, na mesma proporção que a incompetência e o desrespeito das companhias aéreas tem sido constatadas. Aeroportos superados, obras de remendos, poucas transformações definitivas, bagunça geral, atrasos de voos que chegaram a quase 34% neste final de ano, cancelamentos sem qualquer aviso prévio e viagens sempre preocupantes, por causa da bagunça em terra, apontam para uma realidade óbvia: o Brasil jamais preparou infraestrutura alguma para atender uma demanda tão crescente de passageiros. Milhares e milhares deles vieram das classes C e D, que no governo Lula passaram a existir como seres humanos e não mais apenas como números estatísticos. Invadiram os aeroportos como o fizeram nas rodoviárias; compraram motos e até carros populares; vestiram-se melhor, comeram melhor e...viajaram. Nos nossos aeroportos, ainda funcionando sob o jugo do governo, ou seja, num emaranhado burocrático e sem perspectiva de melhora que só viria com a privatização, há ainda o velho esquema de colocar amiguinhos e companheiros políticos em cargos importantes da Anac e no comando das operações. Some-se a isso, a incompetência gritante; à burocratização, ao despreparo do pessoal e ao desprezo das companhias aéreas à qualidade dos seus serviços, e se chega à triste conclusão: é de deixar o viajante desesperado.
Teremos condições de melhorar a estrutura aeroportuária até 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil? Ou passaremos uma grande vergonha perante o mundo, mantendo o sistema jurássico de comando nos nossos aeroportos, já superados há muitos anos? Vamos continuar mantendo a estrutura do sistema aéreo nas mãos de burocratas governamentais ou vamos profissionalizar, colocar concorrência, exigir resultados e demitir quem não tiver competência? Afinal, vamos ter mais investimentos sérios ou não? Dependerá muito das respostas a estas perguntas o sucesso ou o fracasso do nosso país em receber milhões de visitantes nos próximos anos.
IMPACTO
O governador Confúcio Moura já tomou várias medidas de impacto no início do governo. Começou para anunciar uma espécie de intervenção branca na saúde pública, com a decretação do risco iminente de uma calamidade no setor. A partir daí, enviou vários projetos, todos aprovados na Assembléia, para mexer com a estrutura da saúde.
DEMISSÕES
Na questão do funcionalismo, Confúcio determinou a demissão de 70% dos cargos comissionados (certamente preencherá a maioria deles com gente da sua base de apoio); aumentou os salários dos secretários adjuntos e criou novos cargos. Está adequando o governo à sua forma de comandar. Também nestas questões, ele teve apoio dos deputados estaduais.
“LEVEI MUITO PAU”
“Estou começando, levei muito pau quando assumi a Prefeitura de Ariquemes, inicialmente fiquei triste, depois fui me acostumando, o pessoal foi se entrosando, passando a bola pra frente, os resultados surgiram e a maioria gostou. É assim que eu sou. E é assim que continuarei a minha vida pública, que Graças a Deus em dado certo”. É assim que Confúcio Moura fala sobre seu início de governo, no seu blog.
BOA VONTADE
No primeiro teste importante em que teve que enfrentar deputados que ficarão e outros que deixam suas cadeiras, Confúcio Moura se saiu bem. O secretário chefe da Casa Civil, Ricardo de Sá teve papel importante, conversando com os deputados. Vários outros secretários participaram dos debates nas comissões. Tudo foi aprovado. A ALE demonstrou boa vontade para com o novo governo.
PESQUISA VITAL
O deputado Jesualdo Pires não desiste de ver tornada realidade a Fundação de Apoio à Pesquisa em Rondônia. Somos um dos únicos estados do país que não têm uma entidade para este fim tão importante. E justamente na Amazônia, onde a pesquisa é vital.
DIGNÓSTICO
“Temos que dar condições para que nossos mestres e doutores estudem a realidade de Rondônia. Só assim teremos um diagnóstico social do Estado contundente”, argumenta o deputado, em defesa do projeto que já apresentou no ano passado. Está cheio de razão.
DE QUEM É A CULPA?
O competente secretário de saúde da Capital, Willames Pimentel, sofreu muito no ano passado, quando foi inclusive detido sob suspeita de envolvimento em problemas da Funasa nacional. Agora, a Polícia Federal diz que não existe nada contra ele. E o constrangimento que passou? E a exposição pública na época, que o colocou como se tivesse participado de golpes? Alguém aí vai ser responsabilizado pelo absurdo?
HORA DE RESOLVER
Expor figuras públicas à execração e depois dizer que tudo não passou de um engano, é daquelas coisas que não se pode aceitar num estado democrático de direito. No país da impunidade, onde o ato da prisão é muitas vezes a única condenação de um delinqüente, não se pode aceitar que pessoas inocentes sejam levados à vala comum por decisões erradas e precipitadas. Está na hora de acabar com esta bandalheira.
PUBLICIDADE OFICIAL
O contingenciamento de 70% das verbas de publicidade do governo do Estado pegou as empresas de comunicação no contrapé, neste início de 2011. O governador Confúcio ainda não definiu até quando valerá sua decisão.
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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