Sexta-feira, 9 de abril de 2010 - 05h51
UMA DOENÇA SOCIAL QUE SE
ESPALHA POR TODO O BRASIL
Há uma doença social que parece incurável. É o motorista que estaciona no meio do trânsito maluco em fila dupla, atrapalhando a vida de todos. São bares com música horrorosa a todo o volume atrapalhando quem precisa descansar ou, pelo menos, ser poupado do mau gosto cultural. É o cara jovem que senta tranqüilo no ônibus e não dá o seu lugar a uma pessoa idosa ou a uma grávida. É o malandro que aproveita um segundo de descuido para furar a fila no banco. É o político que constrói sua carreira em cima de discursos contra o desvio do dinheiro público e quando chegar ao poder, a primeira coisa que faz é encher os bolsos com ele. Tudo isso faz parte desse câncer social que vivemos no Brasil de verdade, não o idealizado por propagandas de governos. Junto com a impunidade que grassa por todos os lados, a doença se espalha, tornando quem é educado, quem respeita os outros, quem se preocupa com o alheio como legítimo representante dos otários.
É esse o Brasil de verdade, onde depois do abismo econômico que separa castas, a má educação generalizada transforma a máxima do “jeitinho” golpista como a salvação nacional. Há ainda, para salvar a Pátria, uma minoria que age com respeito e decência. Mas o câncer se espalha e até esses que procuram ser corretos já estão enchendo o saco de viver sob a pecha de serem os errados, numa sociedade onde o canalha é uma espécie de herói.
NOVELA E DRAMA
Novos capítulos da novela “Transposição”: informações desencontradas nada definiram até agora. Nos próximos episódios, muitas declarações de políticos dizendo que o assunto está andando mas, depois, se saberá que quem decide tudo mesmo é a União. E contra a maioria dos servidores. Não perca os próximos capítulos da novela dramática que parece não ter fim.
AINDA VAI LONGE
O projeto que vai regulamentar a transposição até pode entrar na pauta de votações em breve. O que não se sabe ainda é o que ele conterá, exatamente e se, num ano eleitoral em que as votações serão exíguas no Congresso, ainda tem chance de que a situação seja definida. Os milhares de servidores que sonhavam em entrar para a folha da União vão esperar ainda longo tempo.
PRODUÇÕES
Na corrida eleitoral, que oficialmente não começou mas que extraoficialmente já está nas ruas há muito tempo, os pré-candidatos que já são candidatos ultimam detalhes para a corrida às urnas. Nos últimos dias, três dos quatro principais postulantes ao governo já fecharam acordos com produtoras e agências para seus programas eleitorais gratuitos.
PROBLEMÃO
Denúncias contra um pretenso esquema de desvio de dinheiro público na Funasa, em Brasília, chegou ao secretário municipal de saúde, Williames Pimentel. As acusações nada tem a ver com a Prefeitura mas o envolvimento do nome do secretário sem dúvida é negativo. Espera-se mais informações para saber o tamanho do problema.
ERROS A GRANEL
Por falar em Porto Velho, ainda repercute a ação policial para cumprir decisão judicial de reintegração de posse numa invasão, esta semana. Um vereador foi preso e o deputado Euclides Maciel acabou ferido na perna, com tiro de bala de borracha. Erros de todos os lados.
FALTOU CONVERSA
Os PMs precisam dosar suas reações em conflitos, que sempre aconteceram e sempre vão acontecer. O diálogo só deve ser substituído pela repressão em caso em que haja risco concreto aos policiais. Erro também dos políticos, que deveriam ter buscado solução pela via judicial. Todos precisam conversar para que o problema não se repita.
GÁS DE PIMENTA
Os últimos acontecimentos envolvendo a PM foram duros mas, no geral, a função foi cumprida. Tanto no caso da tentativa de invasão do Palácio do governo pelos professores grevistas como na reintegração de posse, os militares agiram – embora com sintomas de força exagerada - dentro da lei. O único senão grave continua sendo o gás de pimenta nos olhos de indefesos jogadores, no Aluizão.
BICHO GRANDE
A corrida pelo Senado continua sendo mote de debates em todas as rodas políticas. Cassol, Raupp e Fátima estariam à frente na disputa por duas vagas. Agnaldo Muniz corre por fora. E ainda há Tiziu Jidalias, que pode entrar na briga como companheiro de Cassol. É, como se diz na política, briga de cachorro grande.
NADA CERTO
O PPS de Moreira Mendes apresentou diversos nomes ao governador Cahulla, para participar dos últimos meses do atual governo. Até ontem, pelo menos, nenhum deles tinha sido oficializado nem no primeiro e nem no segundo escalão. As conversações continuam.
Fonte: Sergio Pires
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