Domingo, 9 de agosto de 2009 - 07h43
FIM DA FUMAÇA EM LUGARES FECHADOS:
JÁ É UM PRIMEIRO E IMPORTANTE PASSO
Começou prá valer esta semana, em São Paulo, a mais dura lei contra o fumo já implantada no Brasil. Ex-ministro da Saúde, o governador José Serra conseguiu impor uma legislação que proíbe o fumo em todos os locais fechados. E por aí vão desde bares até boates, de restaurantes a órgãos de todos os níveis. E parece que a lei vai pegar, porque nos primeiros dias os fiscais que andam pela cidade à cata de fumantes em locais proibidos não conseguiram aplicar sequer uma multa. Ou seja, os proprietários dos estabelecimentos estão mobilizados e os freqüentadores também. Pode parecer antipático e até antidemocrático num primeiro momento mas, na realidade, é um passo concreto e necessário para evitar que os não fumantes acabem, por tabela, exalando a fumaça de um vício que eles não têm. O tabagismo é o maior causador de mortes porque destrói o organismo. É uma verdadeira praga mundo afora e só não foi extirpado ainda por causa dos pesados tributos pagos aos cofres dos governos, em todo o Planeta, pela bilionária indústria do fumo. No Brasil a nova lei paulista é um avanço. Mas falta muito ainda. Falta, por exemplo, o governo federal entrar na briga e determinar tratamento gratuito, via SUS, para quem quer parar de fumar. E falta aumentar ainda mais o preço do cigarro. A tal ponto que ele se torne inviável para a maioria dos bolsos. Mas, enfim, já dizia Confúcio (não o Moura, mas o chinês), que uma grande caminhada começa pelo primeiro passo. E o primeiro passo, ao menos em São Paulo, já foi dado.
NAS RUAS
Quem disse que a campanha não está nas ruas? Todos os políticos, anunciando-se pré-candidatos, já estão na estrada desde agora, de olho nas urnas em 2010. Há lideranças que praticamente já aparecem pouco em casa e não conseguem nem ver mulher e filhos. Um ano e pouco antes do pleito, todos correm atrás do eleitor.
FÔLEGO
O casal Raupp, por exemplo, não perde tempo. Ele senador e ela deputada federal, os dois querem a reeleição. Todos os finais de semana, Valdir e Marinha percorrem vários municípios. Entre sexta e este domingo, a dupla dinâmica estará em pelo menos dez cidades rondonienses. Haja fôlego!
SEM PARAR
O casal Raupp só perde no pique de visitas para o governador Ivo Cassol. Quando deixar o governo, daqui a um ano e quatro meses, Cassol já terá percorrido pelo menos duas dezenas de vezes cada cantinho do seu Estado. Se fosse o Lula, diria: nunca na história desse país um governador andou tanto...
SEMANA CURTA
Quem segue os passos do líder é João Cahulla. Pré-candidato ao governo em 2010, o atual vice não pára. A semana tem sido curta para todas as atividades de Cahulla, que também tem andado em todos os recantos rondonienses. É uma maratona sem fim.
SEM COMENTÁRIOS
Até ontem, pelo menos, o PMDB não comentou oficialmente a perda do seu agora ex-presidente municipal de Porto Velho, Fernando Prado. Na semana passada, o senador Raupp ainda tentou convencer Fernando a ficar na legenda. Não conseguiu. Agora, o empresário e ex-líder peemedebista está ao lado de Cassol.
SÓ DO LADO DE DENTRO
Pelos lados da Assembléia, o reinício dos trabalhos foi de muito trabalho mas muito mais conversas de bastidores. Publicamente, ninguém sequer toca no assunto relacionado com o julgamento do governador do Estado, nesse segundo semestre, pelo TSE. Mas dentro dos gabinetes, esse é um tema obrigatório.
MAL NA FOTO
Quem ficou mal na foto foi o ex-deputado Agnalçdo Muniz. Tinha o PP na mão e uma candidatura bem postada para a Câmara Federal. Acerttou com Cassol para que o governador entrasse na sigla e até sonhou em ser o segundo nome ao Senado. Mas, no meio do caminho tinha uma pedra...
DO ZERO
Muniz queria continuar mandando no PP junto com Cassol. Não deu outra: o governador, como é seu estilo, ficou com as rédeas da sigla e com o poder. Agnaldo Muniz está sem nada e agora trabalha para refazer tudo de novo em outro partido, o PSC. Terá que começar do zero...
INVERSÃO
Depois de serem surrados por manifestantes, policiais rodoviários estão preocupados. Como nenhuma autoridade sequer protestou contra a forma com que eles foram atacados na Ponta do Abunã, pode ficar parecendo que os vilões são eles, que sempre agiram em defesa da sociedade. Quem os agrediu continua livre, leve e solto.
VAMOS FECHAR
Grupo de rondonienses que torce para o Inter de Porto Velho avisa: se o treinador Tite não for mandado embora, se não for contratado um grande jogador, os colorados vão fechar a BR. Se pode fechar por qualquer besteira, não pode quando o time da gente vai mal?
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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