Terça-feira, 9 de novembro de 2010 - 06h01
UMA DÚVIDA NO AR: QUANDO O CENTRO
ADMINISTRATRIVO ESTARÁ CONCLUÍDO?
Considerada uma das maiores obras do atual governo, na Capital, o Centro Político e Administrativo foi anunciado como a menina dos olhos do então governador Ivo Cassol, até que ele passasse o poder a João Cahulla. O plano de Cahulla era tocar a construção com celeridade, mas ele enfrentou problemas, inclusive burocráticos e a Prefeitura de Porto Velho chegou a embargar tudo, com o aval da Justiça. Nas últimas semanas, a fase praticamente de conclusão do CPA está caminhando a passos lerdos, com poucos trabalhadores no local. Cahulla, que deixa o poder no próximo dia 31 de dezembro, não teria mais tempo suficiente para terminá-lo. Talvez inaugure parcialmente o gigantesco conjunto de prédios, que deverá abrigar centenas (senão milhares), de funcionários públicos, as principais secretarias a sede do poder e até a residência oficial do governador, com heliponto e tudo o mais. Eleito, Confúcio Moura, ainda não falou sobre o que pretende fazer em relação à construção, embora sempre tenha defendido que obras não podem ficar inacabadas.
O problema maior é de confronto político e pode deixar o próximo comandante do Estado numa situação desconfortável. Se Confúcio concluir a obra, poderia estar entregando à coletividade uma espécie de símbolo do governo que substituirá. Se não a concluir, terá que ir contra suas convicções e poderá sofrer cobranças. O CPA é mais que uma obra, porque pode ser a marca de Cassol na Capital. E isso é o que seus opositores, que venceram a eleição com grande vantagem, inclusive em Porto Velho, não vão querer. Está aí um embroglio para que o próximo governador, que sempre teve talento para sair de saias justas, encontre uma solução criativa para não parar a obra, mas também não permitir que ela se transforme num eterno palanque do seu grupo adversário. Fácil não será...
SETE CHAVES
A lista de prováveis secretários de Confúcio Moura já chega a uma centena de nomes. Claro que todos são jogados no ar, pela boataria, pela forçação de barra e até por muitos que provocam a citação de seus atributos, querendo ser lembrados. A verdade verdadeira é que Confúcio não dá qualquer dica sobre ninguém. Se já escolheu seu grupo, o mantém trancado a sete chaves. Na própria cabeça.
ESTILO CONFÚCIO
Há que se registrar a forma elegante, de alto nível e bem humorada com que o futuro governador tem tratado até seus adversários nas entrevistas que têm concedido pós –urnas. Elegância e educação, aliás, são marcadas registradas de Confúcio Moura. Mas que ninguém se engane. Quando tem que dar porrada na mesa e dizer a última palavra, ele sabe também como fazer.
VENDETTA
Não parte dos comandantes da coligação vencedora do governo, mas no meio da militância – e sempre ressalvadas as tradicionais exceções – há um clima de vendetta em relação ao grupo cassolista. O ex-governador e agora senador é o alvo de 101 entre 100 comentários críticos e desairosos vindos do baixo clero vencedor.
PERDÃO, LEITORES
Por um erro de informação, a coluna noticiou que o senador Valdir Raupp seria o entrevistado do programa VIA SAT, da TV Candelária, no último sábado. Não foi. O entrevistado foi o prefeito da Capital, Roberto Sobrinho. A entrevista com Raupp, ao vivo e via satélite, deve ir ao ar neste próximo sábado, a partir das 8h30 da manhã.
LÁ VEM ELE!
O primeiro grande projeto do governo Dilma Lula Rousseff não será de uma grande obra, nem de uma grande mudança, nem de um benefício concreto para o país. Anunciado e já andando, o passo inicial será atacar o bolso do contribuinte. Governo federal, governadores e prefeitos querem a volta da CPFM. Então, o morto será mesmo ressuscitado.
E A POUPANÇA?
Outra questão que não foi debatida na campanha eleitoral, mas que voltará ao noticiário nos próximos dias, refere-se à tributação da poupança. O governo Lula tentou e não conseguiu. Dilma, contudo, tem o apoio parlamentar suficiente para que o poupador pague imposto. A proposta é de 25% para todas as poupanças acima de 50 mil reais. Lá vem, portanto, mais uma bomba.
QUATRO DO PT
O PT diz que não quer cargos no governo Confúcio. Pelo menos até agora, não gestionou nada nesse sentido. Mas o partido está de olho é em mais uma cadeira na Assembléia Legislativa, para um futuro próximo. Já tem Ribamar Araújo, José Hermínio Coelho e Epifânia Barbosa. Quer colocar ainda o primeiro suplente, Cláudio Carvalho. As negociações já andam...
CONVOCAÇÃO
Por falarem PT, pelo menos três nomes importantes da sigla que ficaram sem mandato estão no aguardo de uma convocação da presidente Dilma Rosseff, para 2011. Fátima Cleide, Eduardo Valverde e Anselmo de Jesus podem assumir funções federais no Estado. O que não se sabe ainda é onde cada um será colocado. Mas que estarão no poder, de alguma forma, estarão.
ENCONTRO
Se a carruagem continuar andando dentro da normalidade, Confúcio Moura e João Cahulla devem se encontrar nesta semana, para começar a tratar da sucessão. Certamente com um alto grau de civilidade e democracia. É o que se espera.
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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