Domingo, 10 de janeiro de 2010 - 08h53
NA HORA DO APAGÃO É QUE SE VÊ COMO É
IMPORTANTE INVESTIR MAIS EM ENERGIA
Não dá mesmo para sequer pensar em não investir pesado no setor da energia elétrica nacional. O apagão recente, que atingiu o Rio de Janeiro, São Paulo e outras regiões do país (aliás, até hoje ninguém sabe exatamente o que aconteceu), repetiu-se na última sexta em Rondônia e Acre. Um rompimento na rede do Linhão em Pimenta Bueno foi a causa que deixou milhares de pessoas nas maiores cidades dos dois estados completamente desabastecidas por cerca de três horas. Amenizou um pouco porque o problema aconteceu durante o dia e não à noite, quando seria muito pior. A verdade é que cada vez que há um black out, é o momento de se insistir que a União tem que aumentar seus investimentos no setor, não só ampliando a oferta de energia como, ao mesmo tempo, melhorando a estrutura de distribuição. Pelo que se viu por aqui, aí também mora o perigo, já que um problema localizado deixou grande parte de dois estados brasileiros a ver navios.
Sorte teve a comunidade de Vilhena, uma das poucas que não sentiu o problema. É que a cidade já está integrada ao sistema nacional, ou seja, quando dá uma pane por aqui, a estrutura nacional passa a fazer a distribuição. Pelo que o governo tinha anunciado, o mesmo aconteceria em toda a Rondônia e no Acre. Então, ao menos por enquanto, a integração ficou só na conversa.
NÚMEROS ASSUSTADORES
Seis mortes no trânsito em 12 dias. Proporcionalmente, a violência nas ruas e na BR 364, em Ji-Paraná, não fica devendo nada neste quesito apavorante para as grandes cidades brasileiras. Entre os mortos, um casal jovem de motoqueiros que recém começava sua vida em comum. Triste e trágico.
ÚLTIMA FOTO
Já em Cacoal, uma foto que certamente não vai se repetir tão cedo. Nela, o prefeito Padre Franco, do PT, sorridente e abraçando o vice-governador João Cahulla, pré-candidato ao governo (que foi levar recursos de mais de 1 milhão de reais à cidade) e o secretário ajunto da Casa Civil, Nilton Capixaba. Na hora da campanha, os três não sairão na mesma fotografia...
UNS E OUTROS
No episódio do apagão que Rondônia e Acre sofreram na sexta, merece um destaque a presteza e boa vontade do diretor da Ceron, Inácio Azevedo, em prestar informações â comunidade, via imprensa. Já os demais diretores certamente estavam vendo o mar, no Rio de Janeiro. E a Eletronorte nem sequer atendia os telefones.
AGORA VAI!
Agora é oficial: quase 19.500 servidores estaduais de Rondônia estão aptos ao benefício da transposição para a folha de pagamento da União, graças à PEC da Transposição. A relação já foi enviada ao Ministério do Planejamento, para dar andamento aos processos. Agora vai!
CABELOS EM PÉ
Chuvas fortes previstas para os próximos dias, deixam os moradores de Porto Velho de cabelos em pé. Além do risco de inundações em várias áreas mais baixas da cidade, o rio Madeira já subiu, até ontem, mais de dois metros em relação ao mesmo período do ano passado. Desse jeito, a indicação é de que haverá uma grande enchente no Madeirão, no inverno amazônico deste ano.
PARTES IGUAIS
A Prefeitura da Capital tem grandes desafios em função destes riscos de cheias e ainda com a epidemia de dengue que assusta a cidade. No caso das chuvas, não há muito o que fazer. Mas para combater a dengue, se a comunidade se unir à Prefeitura e ao Governo estadual, cada um fazendo a sua parte, é possível ao menos diminuir o problema.
NÂO DÁ MAIS
O médico e pecuarista Ronaldo Fabel é um dos líderes do setor produtivo do Estado que já não suporta tanta pressão contra quem, há anos, é responsável por boa parte do crescimento do estado. Para ele, as constantes perseguições do atual governo aos produtores rurais, vai fazer com que muitos – inclusive ele – abandonem o setor.
AMIGÃO
Fabel disse que a administração do governo Lula, com ideologia parecida com a de Hugo Chávez ( a quem ironiza, chamando de “amigão do presidente”) acabará trazendo sérios problemas para o país, mais cedo ou mais tarde. E já está começando, antecipa o conhecido produtor rural.
MUITO POUCO
Uma observação importante, ainda sobre o apagão de sexta: todos os sinais de trânsito em Porto Velho, obviamente, ficaram inoperantes. Em poucos locais e apenas no centro da cidade – se viu uns poucos policiais coordenando o trânsito. Presença pequena. Será que não há uma estrutura melhor da PM, da Polícia Rodoviária ou de agentes de trânsito para agir em maior número numa hora dessas?
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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