Terça-feira, 10 de maio de 2011 - 06h05
MARINA SILVA E SEUS AMIGUINHOS, QUE
QUEREM INTERNACIONALIZAR A AMAZÔNIA
A ex-ministra Marina Silva mobilizou seus amigos das ONGs, patrocinados por grandes empreendedores da produção rural dos Estados Unidos e outros países e promoveu um encontro em São Paulo, tentando derrubar o novo Código Florestal. Marina é amiga da floresta, mas é também amicíssima das ONGs e outros grupos estrangeiros que querem nos ver, a nós da Amazônia, fora da concorrência internacional da produção de alimentos. Vale a pena citar, apenas como exemplo, partes de um texto num site de um grupo de amigos da dona Marina. É só procurar no www.orgulhover.com.br. Lá está clara a intenção de apoiar abertamente a internacionalização da nossa floresta. Vejamos: “O Brasil vive levantando bandeiras em defesa da preservação da Amazônia, mas na hora de botar pra quebrar, quanta incompetência! São acordos e leis ambientais que não funcionam e gente desmatando a floresta na cara dura. E daí a gente se pergunta: se ninguém, nem mesmo Dilmão, dá jeito nisso, por que não optar pela internacionalização?
Continua: “se internacionalizássemos toda a região e criássemos uma espécie de Conselho Internacional composto por instituições ambientais mundiais e presidido por ONGs como a WWF e o Greenpeace, que são referência em preservação ambiental e têm competência o bastante para cuidar disso, certamente reverteríamos este quadro”. Tem mais: “Fora isso, tem a questão ambiental. Este conselho poderia desapropriar as terras dos produtores rurais da região que não contribuem em nada com a expansão agrícola do país e distribuí-las para o povo, dando prioridade aos ribeirinhos, levando em conta a renda familiar de cada um e exigindo o uso sustentável da área, assim, nem o meio ambiente nem a população sairiam perdendo e teríamos nossa produção agrícola de qualidade garantida”. Precisa dizer mais?
ALE E A COMUNIDADE
Foi mais um momento importante para a Assembleia Legislativa, que vem batalhando há anos para recuperar sua imagem perante a população rondoniense. A segunda itinerante, realizada em Vilhena, foi outro grande avanço nessa direção. O presidente Valter Araújo e sua troupe deram o recado, interagiram com a comunidade e ainda aprovaram o reajuste do funcionalismo, proposto pelo governo.
NOMES EM PROFUSÃO
A um ano e cinco meses da eleição municipal de 2012, não pára de crescer a relação dos pré-candidatos à Prefeitura de Porto Velho. Já são mais uma dezena e meia. E toda a semana aparecem novos pretendentes. Entre os nomes que teriam mais chances hoje, estão: Valter Araújo, Expedito Júnior, Mauro Nazif, David Chiquilito, Fátima Cleide e Lindomar Garçon, não necessariamente nessa ordem.
MUITOS OUTROS
Mas há muitos outros: o novato Ivan Rocha, o Ivan da Saga, que vem com o apoio de Ivo Cassol; Emerson Castro e Abelardo Castro Neto, do PMDB; José Hermínio Coelho, Mário Sérgio, João Cahulla, o empresário Mário Português, Mariana Carvalho, Cláudio Carvalho (não são parentes mas ambos são vereadores) e certamente um nome do PSOL, que pode ser Adilson Siqueira. E vem mais por aí.
JESUALDO NA FRENTE
Em Ji Paraná, o nome mais quente por enquanto é o de deputado estadual Jesualdo Pires. Não se sabe ainda se disputar o posto faz parte dos planos de Euclides Maciel. Por enquanto, ele tem negado a pretensão. Mas o novo subchefe da Casa Civil do Governo, Edivaldo Soares, pode entrar na briga. Os Gurgacz poderiam também apoiar um nome, ainda não definido.
PÁREO DURO
Em Cacoal, o Padre Franco tentará a reeleição contra Glaucione Nery. Seria uma disputa duríssima. Outros nomes vão correr por fora. Uma novidade poderia ser o deputado estadual Valdevino Tucura. O ex-prefeito Divino Cardoso, sempre lembrado em eleições municipais, por enquanto parece estar fora do quadro, por decisão pessoal. Mas, só se saberá mesmo lá por meados de 2012.
VAI OU NÃO VAI?
Em Ouro Preto, o prefeito Alex Testoni tem dito que não pensa em concorrer à reeleição. Mas o seu grupo político - a começar pelo irmão, o deputado Jaques Testoni – quer convencê-lo a mudar de ideia. A disputa seria complicada, contra o atual deputado federal e ex-prefeito da cidade por dois mandatos, Carlos Magno. Outro ex-prefeito, Irandir Oliveira, corre por fora e pode entrar também na briga.
NA JUSTIÇA
Em Vilhena, o prefeito José Rover vai, sem dúvida, disputar a reeleição. Terá pela frente um dos representantes dos Donadon. Não se sabe ainda qual, porque as questões judiciais podem impedir que os principais representantes do grupo disputa em 2012. Se a Lei Ficha Limpa valer para 2012, a situação da maioria dos Donadon se complica.
VAI VALER
Aliás, candidaturas Rondônia afora - e por todo o Brassil – poderão empacar na Lei Ficha Limpa, que, ao que tudo indica, valerá já para as próximas eleições municipais. Depois da decisão do Supremo que a invalidou para as últimas eleições, por inconstitucional, agora não haverá mais obstáculo para que a nova lei seja validada. Daí...