Sábado, 10 de outubro de 2009 - 08h53
PROFISSIONAL DA GREVE DITA AS NORMAS
DENTRO DE AGÊNCIA BANCÁRIA DA CAPITAL
Que a greve dos bancários é justa, não há contestação. Que os bancos bilionários tratam seus trabalhadores com salários repulsivos e só visam o lucro, ignorando também o sofrimento dos seus clientes, igualmente é verdade. Mas há questões que não se pode admitir. O que pessoas que não são bancárias, que nada tem a ver com a categoria, que têm nas greves uma profissão, fazem no meio do movimento? Um caso típico aconteceu no Bradesco de Porto Velho, onde um homem, agindo como “segurança” da greve, destratava, mandava e desmandava na agência, determinando quem podia e quem não podia entrar. Questionado por um cliente – o empresário Sebastião Conti – o “segurança” ignorava os apelos dos correntistas e decidiu se permitia ou não o acesso à agência, mesmo com o gerente e alguns funcionários querendo atender o público. O nome do “segurança-grevista-que-nunca-foi-bancário” é Adriano Alves Fernandes, que se diz funcionário público estadual da Secretaria de Administração, a SEAD. Essa informação foi, inclusive, desmentida pelo próprio secretário Valdir Alves, que disse desconhecer o assunto. Pois esse homem, que não é bancário, que se fosse funcionário público deveria estar em seu trabalho, cumprindo seu horário, foi designado não se sabe por quem para impedir a entrada das pessoas no Bradesco. Um desrespeito que não se pode tolerar.
CRUZADO DE ESQUERDA
O caso do Bradesco acabou na polícia mas, como sempre, nada aconteceu. E no dia seguinte, o tal “segurança” estava no mesmo local, fazendo as mesmas coisas sem ser impedido. Fotografado pelo empresário Conti, no celular, o segurança o agrediu, recebendo de volta um cruzado de esquerda.
DESCRÉDITO
A confusão foi formada mas o público, indignado com a forma como o homem tratava a todos, aplaudiu Conti. Principalmente os velhinhos, em filas enormes, esperando ter tratamento digno. A greve dos bancários é justa. Mas pode cair no descrédito e perder o apoio da população por causa de ações como a que dezenas de pessoas testemunharam no Bradesco, esta semana.
COBRANÇA
O presidente da Federação das Indústrias de Rondônia (Fiero), o empresário Denis Baú, tem defendido a construção das pontes do rio Madeira – próximo ao Porto Graneleiro, no bairro da Balsa e na divisa com o Acre – como obras prioritárias para o futuro do Estado. E tem cobrado isso, com insistência, das autoridades competentes.
PACÍFICO
Outro ponto muito positivo que Baú tem destacado é a conclusão da rodovia do Pacífico. Faltam apenas 180 quilômetros s para que seja terminada a ligação por terra daqui até o maior oceano do mundo. O presidente da Fiero diz que essa rodovia, tão sonhada, será vital para o escoamento dos produtos que Rondônia tem a vender aos parceiros latinos e para vários países.
RECORDE
A Justiça brasileira tem a comemorar alguns avanços que merecem registro. Mas a sua lentidão é absurda. Um exemplo foi registrado dias atrás no Acre, quando saiu uma decisão depois de 53 anos. Mais de meio século. O caso envolvia um inventário sobre propriedades de um homem que morreu em 1955. O triste recorde pode ir para o Guiness.
PISANDO NA DEMOCRACIA
Voltando ainda à questão das greves, há gente que as vê de forma muito distorcida. Estas pessoas consideram que o direito de greve é uma conquista democrática ( e é) mas não aceitam a mesma democracia para quem, por exemplo, quer trabalhar. Então, exigem o seu direito e pisam no direito alheio. Aí não dá.
CAÇA AO VOTO
O final de semana chegou e já começa a correria dos pré-candidatos, que na verdade já são candidatos há muito tempo, atrás do eleitor por todos os recantos do Estado. O feriadão até segunda-feira permitirá que todos tenham muito tempo para se dedicar à caça ao voto, mesmo um ano antes das eleições.
FICA POR AQUI
Candidato à reeleição para a presidência da OAB, o advogado Hélio Veira estava com um pé numa disputa por cadeira na Câmara Federal em 2010. Nos últimos dias, não se sabe ainda se em definitivo, ele teria repensado a questão. Parece que prefere ficar apenas no comando da entidade dos advogados rondonienses.
TRISTE ROTINA
Já virou uma inquietante e triste rotina. Toda a semana, um, dois ou até três jovens são pegos pela polícia trazendo droga da Bolívia, via Guajará, para Porto Velho e outras cidades. Gente de 18, 19, 20 anos é presa com droga. Todos se arriscam para ganhar meia dúzia de tostões dos grandes traficantes, mesmo sabendo que podem pegar cadeia pesada. Uma pena.
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