Quarta-feira, 10 de novembro de 2010 - 05h21
UMA IDÉIA BASEADA NO BOM SENSO
TEM CHANCE DE SER ACEITA NO BRASIL?
A idéia é boa e baseada no bom senso. Talvez esse seja o único risco dela, porque bom senso não é considerado fator decisivo pelos governos. Burocratas e ideólogos, membros de ONGs internacionais e politiqueiros que vivem do discurso, querem tudo, menos o bom senso, porque quando ele predomina, acaba a fonte de renda e votos dessa gente toda. Mas, de qualquer forma, pode ser que se abra uma exceção. É que a Federação da Agricultura e Pecuária de Rondônia, Faperon, presidida por Francisco Cabral, o conhecido Chico Padre, lideroum um grande debate ocorrido na semana passada no Sipam, tentando resolver de vez a situação do chamado “passivo ambiental” nas propriedades. O passivo é o que o produtor teria que replantar, dentro da legislação atual, que aliás, muda de vez em quando. A idéia é simples: o produtor que tem o passivo, compraria títulos particulares de Unidades de Conservação – estaduais e federais – ajudando-as a ser mantidas, na mesma proporção do que teria que replantar em suas propriedades. Com isso, o problema estariam resolvido. Tudo dentro da idéia do novo Código Florestal.
Sipam, Faperon, Sedam, Assembléia Legislativa, Federação Nacional da Agricultura, Sindicato dos Engenheiros Florestais, coordenação do Programa Terra Legal e representantes de várias outras instituições consideram a idéia altamente positiva e que resolveria grande parte dos problemas que Rondônia enfrenta hoje, na questão ambiental e de regularização de propriedades. Só falta agora bater o martelo com o governo federal. O maior problema da iniciativa, repete-se, é que ela é baseada no bom senso. E isso é um atentado à burocracia e aos que vivem da desgraça da floresta. Tomara que dessa vez, pelo menos dessa vez, impere o que é melhor para todos.
PREPARANDO O TIME
Dentro de 10 a 15 dias, cumprido o cronograma inicialmente traçado pelo governador eleito Confúcio Moura, ele começa a anunciar sua equipe de governo. Nomes citados pela mídia não faltam, mas até agora o próprio Confúcio não dá nenhuma dica. Seu governo terá gente de vários partidos aliados que o levaram à vitória.
MAIS PODEROSOS
Pelo menos dois senadores terão voz ativa no novo governo. O primeiro deles é Valdir Raupp, presidente regional do PMDB, partido que lançou Confúcio ao governo. O outro é Acir Gurgacz, do PDT, que indicou o irmão Airton para ser vice. Os dois estarão muito poderosos na administração estadual, a partir de agora.
NA OPOSIÇÃO
Ivo Cassol será o representante da oposição a Confúcio no Senado. Na Câmara, por enquanto, não se ouviu nenhum dos eleitos ou reeleitos se posicionar contra o novo governador. Cassol certamente será um adversário duro, até porque vai trabalhar, desde o primeiro momento do seu mandato no Congresso, para voltar ao governo em 2014.
XADREZ NA ALE
Na Assembléia Legislativa, o jogo de xadrez do poder está em andamento. Quem é candidato à Presidência diz que é cedo, com medo de se queimar antes da hora e quem não tem chance também se lança, para ver o que vai dar. Em breve, as peças começam a se fixar no tabuleiro e se saberá quem é o mestre e quem sairá vencido.
AMIGUINHOS
Tudo amiguinho! Para buscar a aprovação da volta da CPMF, que nem Dilma Rousseff e nem um dos candidatos pelo país afora sequer comentou durante a campanha, os governadores eleitos e reeleitos estão de braços dados com a nova mandatária do Brasil. É unanimidade a criação de mais um imposto. E o povão: há, esse é apenas um detalhe desconfortável!
MAIS DE 400 MIL
Uma Capital maior, com cada vez mais gente, cada vez mais problemática. Assim é Porto Velho, que teve um crescimento populacional de mais de 23 por cento na última década. Dos pouco mais de 334 mil habitantes no ano 2.000, a cidade passou a ter agora 410 mil moradores. Os números são do censo do IBGE, recém concluído.
DESORDENADO
Com novos 75 mil moradores – a população de uma cidade pequena no Brasil – Porto Velho recebeu o impacto do aumento populacional, que não pára de aumentar, e certamente não estava preparada para ter tantos novos filhos em tão pouco tempo. O crescimento desordenado, portanto, tem explicação fácil.
CADA VEZ MAIS
Ainda com apenas metade da sua população recebendo água potável, com só 2% de esgoto; com um trânsito caótico, com ruas estreitas e um volume de carros muito acima da média nacional; com um déficit habitacional de pelo menos quatro mil moradias para amenizar o problema, a Capital rondoniense assim mesmo não pára de crescer. E de receber mais migrantes.
TERROR
Mortes violentas, tráfico de drogas que não pára de crescer, guerra de quadrilhas, acidentes violentos dentro da cidade e na BR 364: os finais de semana em Porto Velho estão cada vez piores. Sem um choque de segurança, não haverá solução para a violência diária que assola a população.
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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